PROJETOS

Projetos Parceiros

NOSSAS
PRODUÇÕES

MULTIMÍDIA

EVENTOS

Laura Mattos Stein, do Clube de Ciências do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, vai participar de intercâmbio científico com foco em tecnologias sustentáveis

A imagem mostra uma jovem de cabelo preto, liso e longo, usando óculos de grau e sorrindo levemente para a câmera. Ela está de pé, atrás você percebe a natureza com muitas árvores. Ela veste uma jaqueta preta, uma camiseta azul com a logo representando a escola em que estuda CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto). O fundo da imagem é um ambiente de natureza com árvores de diversos tipos.
Laura Mattos Stein, aluna do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto – CEEP, de Cascavel. (Foto/Arquivo Pessoal).

Laura Mattos Stein, aluna e clubista pelo Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, de Cascavel, foi uma dentre os cinco alunos clubistas paranaenses selecionados para participar do programa internacional SLI – Sustainable Living Innovators, em Portugal, por meio de uma parceria da Fundação Araucária e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA). 

O SLI é um programa que tem como objetivo formar futuros líderes tecnológicos com foco na sustentabilidade do planeta. Trata-se de um programa voltado para estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior de diversas áreas. A seleção dos alunos tem como base critérios como desempenho acadêmico, engajamento em projetos sustentáveis e liderança. 

O projeto que levou Laura a ser escolhida

No CEEP, Laura é aluna do curso técnico em Meio Ambiente, e na etapa de seleção discorreu sobre o tema da utilização da larva do besouro Tenebrio molitor, mais conhecido como larva da farinha. Com auxílio da professora Gilmara Raquel Trombetta, a aluna estudou possibilidades de utilização  do Tenébrio com o objetivo de fabricar farinha para posteriormente se fazer barrinhas de proteína. Foi a partir deste trabalho que a ideia de se inscrever para o SLI surgiu.

A larva de Tenebrio molitor é considerada o primeiro inseto seguro para consumo humano pela Autoridade Europeia da Segurança Alimentar, e portanto, seu consumo é permitido, como também é indicado, dada sua alta concentração de proteína e o baixo teor de gordura.

Laura, que embarca para Portugal já no dia 10 de julho, não esconde a felicidade com a oportunidade única conquistada. “Estou muito feliz e ansiosa para essa viagem, ir para Portugal com certeza será uma grande oportunidade de aprendizado e de crescimento pessoal para mim”, afirma a clubista.
Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e aqui pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência!

Rafaela Zerbielli, do Clube de Ciências do Colégio Estadual Padre Chagas, vai participar de intercâmbio científico com foco em tecnologias sustentáveis

A imagem mostra uma jovem de cabelos castanhos, lisos e longos, usando óculos de grau e sorrindo levemente para a câmera. Ela está de pé, em frente a um mural decorado com flores de papel nas cores branca, rosa, vermelha, roxa e laranja, além de letras grandes em feltro que compõem palavras parcialmente visíveis. Ela veste uma jaqueta preta com forro de pelúcia claro nos punhos, uma camiseta branca com estampa colorida por baixo e calça azul. Nas mãos, segura um certificado impresso com o título "Certificado de aluno(a) destaque", que reconhece sua dedicação e esforço no primeiro trimestre de 2025. O fundo da imagem é uma parede azul e bege, reforçando o ambiente escolar.
Rafaela Zerbielli, aluna do Clube de Ciências Ecocientistas Visionários, do Colégio Estadual Padre Chagas, em Guarapuava. (Foto/Arquivo Pessoal)

Rafaela Zerbielli, de 16 anos, é estudante do Colégio Estadual Padre Chagas, em Guarapuava. Integrante do Clube de Ciências do colégio, “EcoCientistas Visionários”, iniciativa vinculada à Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), ela foi uma dos cinco alunos paranaenses selecionados para participar do programa internacional SLI (Sustainable Living Innovators), em Portugal. A oportunidade foi oferecida por meio de uma parceria entre a Fundação Araucária e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA). O programa é voltado para estudantes dos segundos e terceiros anos do ensino médio que fazem parte dos Clubes de Ciência da Rede de Clubes Paraná faz Ciência, além de outros cinco universitários que estejam nos dois anos iniciais da graduação e que participem de iniciação científica.

Com o tema, “Da Lua para a Terra — Como é que as tecnologias de exploração lunar podem melhorar a vida na Terra?”, o programa contou com um processo seletivo de duas etapas. Na primeira, Rafaela precisou gravar um vídeo abordando o tema e respondendo à pergunta proposta, além de escrever uma carta de motivação. Na segunda fase, 14 estudantes foram selecionados para entrevistas via Google Meet, das quais apenas cinco conquistaram a vaga. Para Rafaela, o processo seletivo foi desafiador. “Eu me esforcei muito durante todo o processo seletivo, foi um processo árduo, uma experiência meio pesada, porque tudo era muito exigente. Os critérios deles, pelo que eu estava vendo pelo site. E eu estava com uma pulguinha atrás da orelha falando ‘Será que eu vou conseguir atender esses critérios?’, mas aparentemente, eu consegui atender sim”, comemora.

Rafaela contou que soube do programa pelo professor Emerson Souza Gomes, responsável pelo Clube de Ciências da escola. Ele acompanhou de perto todo o processo seletivo da aluna e comemora a conquista, destacando seu potencial de inspirar outros estudantes. “Esta conquista da Rafaela, assim como a de outros colegas dela pelo Paraná que terão essa oportunidade, pode motivar ainda mais a participação dos alunos que já estão engajados nos Clubes de Ciências a darem continuidade, além de atrair outros alunos, que ainda não conhecem ou não entenderam a importância de projetos como esse dentro das escolas”, afirmou o professor.

A clubista não esconde a alegria de poder viver esse sonho, porém já pensa na volta à Guarapuava e em como colocar tudo o que aprenderá em Portugal em prática. “Eu espero voltar com ideias de projetos que consigam impactar, não apenas a escola, mas a comunidade em geral. Pretendo voltar com uma melhor comunicação para que eu consiga disseminar as ideias que eu irei aprender lá, e que os projetos que eu irei desenvolver lá, eu consiga desenvolver aqui, em Guarapuava, também”, afirma.

O objetivo do programa SLI é formar líderes na área de tecnologia e sustentabilidade. Em sua sexta edição, o intercâmbio acontecerá na cidade de Matosinhos, em Portugal, durante os dias 14 de julho e 8 de agosto. A imersão científica tem duração de duas semanas para estudantes do ensino médio, com a opção de estender para quatro semanas. Já os alunos de ensino superior participarão ao longo das quatro semanas. A iniciativa é uma forma de desenvolver cientificamente jovens comprometidos com a construção de um futuro mais próspero e sustentável.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e aqui pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência!

A 1ª edição da Fieg teve a participação de 18 colégios de sete municípios diferentes. Os projetos foram apresentados em três categorias: Robótica, Programação e Clubes de Ciências

Quatro estudantes do Colégio Estadual Cristo Rei estão em pé atrás de uma mesa expositiva decorada com materiais didáticos sobre abelhas. São três meninas e uma menina. Eles usam crachás da Fieg e estão sorrindo. A mesa traz maquetes coloridas representando uma "rede de interações ecológicas", pequenos frascos com mel, cartazes informativos e modelos de abelhas. Ao fundo, há um mural com uma grande árvore feita de papel kraft com flores roxas em destaque. Um dos cartazes destaca a importância das abelhas na agricultura. A apresentação faz parte do projeto vencedor da Fieg na categoria Clubes de Ciências.
Estudantes do Colégio Estadual Cristo Rei — Luísa Caliço dos Santos, Maria Luísa Zacharski Rosa, Luísa Mazur e Juan Pablo Patarroyo — apresentaram o projeto A importância das abelhas na sustentabilidade paranaense e na biodiversidade da Mata Atlântica durante a Fieg. (Foto/ Thiago de Oliveira)

Com participação dos Clubes de Ciências, a 1ª edição da Feira Itinerante das Escolas do NRE de Guarapuava (Fieg) movimentou o Colégio Estadual Cívico-Militar Manoel Ribas, no último dia 25 de junho. O evento reuniu 50 projetos de pesquisa científica, programação e robótica desenvolvidos por estudantes de 18 colégios da rede estadual, em um dia de troca de conhecimentos, criatividade e engajamento social.

Alunos e professores de sete municípios apresentaram trabalhos que vão da conscientização ambiental à preservação da biodiversidade, passando por soluções tecnológicas e projetos de impacto direto na comunidade.

“É uma grande alegria sediar esse momento. Foram 98 projetos inscritos e 50 selecionados para exposição. A Fieg é um marco para a educação científica na nossa região”, afirmou o diretor da escola anfitriã, Fernando Stora.

Da esquerda para a direita: João Saulo Piasecki (vice-diretor), Henry Gasparotto Pedroso (professor) e Fernando Stora (diretor) (Foto:Thiago de Oliveira)

A iniciativa partiu dos professores Thalles Horn e Pablo Saldanha da Luz, que idealizaram a feira como parte de reflexões no mestrado em Educação. “A gente queria valorizar o que já é feito nas escolas, dar visibilidade para os projetos e criar esse ambiente de reconhecimento e troca entre os estudantes”, destacou Thalles. 

Destaques para os premiados

Na categoria Clubes de Ciências, os três trabalhos premiados se destacaram pelo impacto ambiental e pelo protagonismo estudantil. Confira o pódio:

1º lugar – Colégio Estadual Cristo Rei, de Guarapuava – Clube Velozes e Curiosos
Projeto: A importância das abelhas na sustentabilidade e na biodiversidade da Mata Atlântica

Com apenas 11 anos, as estudantes Luiza Mazur, Maria Luisa Walczak, Heloisa Calixto e o estudante colombiano Juan Pablo Patarroyo demonstraram maturidade científica ao discutir a relação entre desmatamento, poluição e o desaparecimento das abelhas nativas. “Eu achava que a abelha era só um inseto que picava. Agora entendo como ela é essencial para o nosso alimento e para o planeta”, disse Luiza.

2º lugar – Cefep Presidente Costa e Silva, de Irati – Clube Raízes de Ciências
Projeto: Mapeamento de árvores matrizes em fragmentos da Floresta Ombrófila Mista

Gabriela Aparecida Kuchla, de 15 anos, explicou como o trabalho usa QR Codes e um site próprio para identificar árvores do pátio escolar. “É um jeito de despertar interesse nos mais novos e preservar o conhecimento sobre nossa flora”, disse.

3º lugar – Colégio Professor Pedro Carli, de Guarapuava – Clube Climatize-se

Projeto: Jataí: Um dia na vida de uma abelha-operária – 360° de realidade virtual para conscientização climática

O aluno Tiago Vaz Machado, de 14 anos, apresentou com entusiasmo o uso de realidade virtual para mostrar o cotidiano das abelhas nativas. “Elas são fundamentais para nossas hortas autossustentáveis. A ciência muda a escola e também nosso futuro”, afirmou.

Orientadores pedagógicos da Rede de Clube Paraná Faz Ciência na Unicentro assistem à apresentação do Clube ‘Climatize-se’. (Foto: Thiago de Oliveira)

Troca de experiências

A Fieg também foi espaço para a socialização de experiências de professores clubistas da região. De Boa Ventura de São Roque, o Clube Adonis com Ciência, do Colégio Adonis Morski, estuda o impacto da coleta seletiva no município e na rotina dos trabalhadores do centro de triagem. “Queremos que os alunos entendam que ciência é feita para melhorar a vida das pessoas”, explicou a professora Juliana Ghiotto.

De Pinhão, o Clube Pluma Science, do Colégio Bento Munhoz da Rocha Netto, apresentou soluções para a preservação das nascentes nas comunidades rurais. “A ideia é que os alunos levem o que aprendem para casa e para os pais”, disse o professor João Manuel de Lima.

Já na comunidade indígena Kaingang de Marrecas, em Turvo, o Clube Pỹnfīfī, do Colégio Cacique Otávio dos Santos, estuda o desenvolvimento da Araucária Multifolha com apoio no conhecimento tradicional. “A ciência dos mais velhos nos guiou para testar hipóteses sobre a produção do pinhão”, relatou o professor Luan Felipe.

Professores dos clubes de ciências participantes da Fieg. Em pé, da esquerda para a direita: Katiane dos Santos, Daniele Kosmo, Emerson de Souza Gomes, João Manuel de Lima e Crissiane Loyse Luiz. Agachados: Doacir Furquim, Márcia Volani (do NRE de Guarapuava), Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes (coordenadora da Rede de Clubes na Unicentro), Juliana Ghiotto, Jaci Lyra e Luan Felipe. (Foto: Thiago de Oliveira)

A feira foi, para muitos estudantes, o primeiro contato com a apresentação pública de seus projetos. A professora Crissiane Loyse Luiz, do Colégio Estadual Cristo Rei, ressaltou o impacto da participação dos alunos do sexto ano na feira. “Eles estão desenvolvendo habilidades de comunicação e socialização, e se sentindo realizados. O clube começou há poucos meses, mas já temos criação de abelhas e um jardim para recebê-las. Conseguimos avançar com muito engajamento.”

Estudantes reunidos no saguão do Manoel Ribas durante abertura da Fieg. (Foto: Thiago de Oliveira)

Com a proposta de ser itinerante, a próxima edição da Fieg já está em planejamento para outro colégio do Núcleo Regional de Guarapuava. A expectativa é de que mais escolas se envolvam, ampliando a rede de trocas científicas e sociais entre estudantes da rede estadual, com protagonismo dos clubes de ciências.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência!

O professor da Unesp, Nécio Turra Neto, conduziu uma roda de conversa com bolsistas dos projetos

Fotografia de uma sala de aula com janelas grandes ao fundo, por onde entra luz natural. Um grupo de sete pessoas está reunido, sentadas em carteiras escolares organizadas em semicírculo. À esquerda, um homem de barba, usando camiseta azul, está sentado e gesticulando enquanto fala. À sua frente, os outros participantes — três mulheres e três homens — prestam atenção, alguns com cadernos ou notebooks no colo. Há duas garrafas de refrigerante e alguns lanches sobre uma cadeira próxima à parede. A sala é clara, com piso branco e cadeiras azuis. Ao fundo, é possível ver o pátio externo e alguns prédios.
Professor Nécio Turra Neto durante roda de conversa com bolsistas dos projetos de extensão da Unicentro (Foto/Mathias Trindade)


No dia 30 de abril, o Grupo de Pesquisa e Extensão EDUCARTGeo (Educação Geográfica e Cartografia para Escolares) da Unicentro promoveu, no Campus Cedeteg, uma roda de conversa com o professor Nécio Turra Neto, da Unesp de Presidente Prudente. Especialista em Geografia, o docente compartilhou reflexões a partir de dois de seus estudos mais recentes sobre juventude e território: “Trajetória à Margem: nas tramas da cultura periférica” e “Youth Geographies: uma perspectiva sobre os estudos de juventude na geografia de língua inglesa”.

O encontro foi organizado pela orientadora e coordenadora dos projetos de extensão “Rede de Clubes Paraná Faz Ciência” e “Nós Propomos!”, Marquiana Gomes, e reuniu os bolsistas de ambos os projetos. O professor compartilhou um pouco sobre seu estudo da juventude e argumentou acerca da importância de colocar o jovem como protagonista e sujeito ativo na sociedade. 

Durante a roda de conversa, o professor Nécio também compartilhou parte de sua trajetória acadêmica e os caminhos que o levaram a pesquisar a juventude dentro da Geografia. “Meu interesse surgiu a partir de encontros com universos distintos ainda na graduação”, relembrou. Ele mencionou experiências marcantes que o influenciaram nesse percurso, como seu trabalho com educação indígena entre os Kaingang, no Paraná; o contato com a geografia cultural emergente no Brasil e, especialmente, os laços construídos com jovens ligados à cena punk em Londrina. “Foi nesse contexto que percebi a potência de estudar os territórios juvenis e como a juventude se espacializa nas cidades”, destacou o pesquisador.

Ao falar sobre a importância de reconhecer os jovens como seres ativos na sociedade, o professor Nécio destacou que é um erro pensar a educação sem levar em conta quem são os estudantes. “Como pensar a escola e a universidade sem antes refletir sobre os sujeitos que estão ali? É preciso conhecer quem são esses jovens, suas referências, seus dilemas e os espaços que constroem cotidianamente.”

A discussão também trouxe reflexões para os bolsistas da “Rede de Clubes Paraná Faz Ciência”, iniciativa do NAPI Paraná Faz Ciência, e do projeto “Nós Propomos!” que participaram do encontro. Samara Santos, bolsista pedagógica da Rede, que atua diretamente com os professores na orientação dos projetos desenvolvidos nas escolas, destacou a importância da conversa. Para ela, o encontro ajudou a ampliar o olhar sobre temas que, muitas vezes, ficam restritos à teoria. “Vou levar a ideia de que os jovens não são só alguém que ‘vai ser algo no futuro’, mas que já vivem coisas importantes agora. Isso me faz pensar que, no contato com os professores, a gente precisa valorizar o que os jovens sentem, pensam e vivem no presente”, afirmou Samara.

“Compreender quem são os jovens, seus dilemas, referências e geografias cotidianas é fundamental para pensar o papel da escola como espaço de liberdade, transformação e ampliação de horizontes”, afirmou o Professor Nécio (Foto/ Mathias Trindade)


Outro ponto discutido foi o impacto das redes sociais entre os jovens mais vulneráveis. “É uma fronteira ainda pouco explorada pela pesquisa, mas sabemos que as redes sociais, apesar dos riscos, também têm possibilitado ajuntamentos, conexões entre periferias e circulação de pautas progressistas. São ferramentas que podem ampliar horizontes — desde que haja também controle e regulação “, comentou o docente.

Ao final da roda de conversa, ficou clara a importância de compreender os dilemas, referências e as formas que a juventude tem de ocupar o espaço, além de pensar em uma educação mais significativa. Como destacou o Professor Nécio, “tematizamos a juventude e os jovens mais pela chave da esperança, das potências, das  questões que eles e elas colocam para a sociedade, nos conflitos e enfrentamentos que promovem”.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo aqui nas Notícias do site NAPI Paraná Faz Ciência.

A partir dos projetos Rede de Clubes de Ciências e Pacto Global de Jovens Pelo Clima, 27 escolas de Guarapuava e região participarão do projeto, que une arte-educação com enfoque em sustentabilidade, direitos humanos e cidadania.

Na captura de tela da live de lançamento do Projeto Árvore, uma mulher de pele clara, cabelos lisos e escuros, usando óculos de armação preta, blazer preto e camisa branca, está sentada em uma cadeira cinza. Ao fundo, há um mural colorido com desenhos infantis e a palavra “FUNDAÇÃO” pintada em letras grandes e vibrantes. No canto inferior da imagem, uma faixa verde com o texto: “Cassia Longo | Fundação Abrinq”.
Cassia Longo, da Fundação Abrinq, durante o evento de lançamento do Projeto Árvore, realizado no YouTube. (Foto/Reprodução/Fundação Abrinq)


No dia 25 de abril, foi lançado o projeto “A Árvore 2025: Biomas Pampas e Mata Atlântica Sudeste”, promovido pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Após quatro edições itinerantes, o projeto chegou a Guarapuava por meio da Unicentro, a partir da Rede de Clubes de Ciência, e do Pacto Global de Jovens Pelo Clima, com o objetivo de envolver crianças e adolescentes no cuidado com o planeta, unindo arte, sustentabilidade e direitos humanos.

A ação prevê atividades em 27 escolas de Guarapuava e região, promovendo reflexões sobre o futuro do meio ambiente a partir da produção artística dos estudantes. Cada criança é convidada a desenhar seus sonhos para o mundo em três folhas de papel: uma delas será incorporada à instalação internacional “A Árvore”; a segunda comporá uma árvore física montada na escola; e a terceira será utilizada para uma árvore coletiva que será exposta na quinta edição do Paraná Faz Ciência, no dia 2 de outubro, também em Guarapuava.

A professora Adriana Massae Kataoka, do Departamento de Biologia da Unicentro e responsável por trazer o projeto à cidade, explica que antes da atividade com os estudantes, os professores passam por uma formação introdutória. “Eles recebem vídeos com conteúdos sobre arte, direitos humanos e sustentabilidade, além de um kit com materiais e propostas de atividades para dialogar com as crianças”, relata.

As oficinas realizadas nas escolas buscam sensibilizar os alunos por meio da liberdade artística. “Diferente de atividades com respostas certas, a arte permite a expressão de sentimentos e emoções. Essa experiência culmina na produção das folhas que irão para as três árvores — a da escola, a do evento e a internacional”, afirma Adriana.

Inspirado no trabalho do artista Otávio Roth, o projeto surgiu em 1990 com foco nos direitos humanos e, hoje, é coordenado pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Seu objetivo é integrar ciência, arte e participação juvenil, promovendo a cidadania ambiental com base nos biomas brasileiros.

“É uma iniciativa de abrangência nacional que promove formações sobre direitos humanos, sustentabilidade e arte-educação”, destaca Ana Beatriz Roth, integrante do Acervo Otávio Roth.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência: @clubesparanafazciencia e aqui no site do NAPI Paraná Faz Ciência.

A transmissão ao vivo teve como convidada a pesquisadora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini que respondeu às dúvidas dos professores da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.

Captura de tela de uma videoconferência no Google Meet. À direita da imagem, aparece a professora Maria Luisa Tunes Buschini, de cabelos curtos e grisalhos, usando um casaco escuro e um cachecol colorido, sentada em um ambiente interno com iluminação amarela e móveis de madeira. À esquerda, está sendo compartilhado um slide com o título "Laboratório de Biologia e Ecologia de Vespas e Abelhas". O slide contém ilustrações de diferentes espécies de abelhas e vespas, o logotipo da Unicentro, o logotipo do laboratório EducartGEO e um QR Code que direciona ao perfil do laboratório no Instagram. No canto inferior esquerdo do slide, estão o nome da professora, a instituição (Unicentro – Guarapuava/PR) e seu e-mail institucional.
Professora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini durante o primeiro bloco da live de estreia da Quarta com Clubes (Foto/Reprodução YouTube)


No dia 28 de maio ocorreu a primeira edição da ‘Quarta com Clubes’, iniciativa promovida pela Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. O projeto é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão EducartGEO – Educação Geográfica e Cartografia para Escolares, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

A convidada da estreia foi a professora e pesquisadora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini, docente da Unicentro e especialista nas áreas de Zoologia e Ecologia. A transmissão colocou em discussão a pesquisa com abelhas e o ecossistema. “Projetos como esse atingem um alvo bem importante, por fazer uma conexão entre a ciência, educação pública e a educação de maneira geral”, destacou a pesquisadora.

Durante a live, a professora Maria Luisa compartilhou  um caso em que uma pessoa estava matando abelhas sem saber da importância delas. “Essa pessoa tinha maracujá em sua fazenda e, por não entender o papel das abelhas, acreditou que elas estavam destruindo a plantação. Por isso, ela jogou álcool nas abelhas, matando-as, sem perceber que elas são as principais polinizadores do maracujá, por exemplo.”

A pesquisadora também destacou a importância de atividades como a Quarta com Clubes para a propagação da informação científica. “Por isso, é fundamental atividades como essa para passar essas informações para os professores da educação básica, que podem repassá-las aos alunos, e esses, por sua vez, compartilharem com suas famílias, ampliando o conhecimento e a consciência sobre a importância das abelhas.”

A mediação da transmissão foi conduzida pelo jornalista Thiago de Oliveira e pelo orientador pedagógico da Unicentro e mestrando em Geografia, João Pedro Wendler Bahls.  Dividida em dois blocos, a live começou com uma apresentação da professora Maria Luisa, que contextualizou a pesquisa com abelhas, abordando aspectos metodológicos, conceituais e a relevância do tema. No segundo bloco, a pesquisadora respondeu perguntas enviadas previamente por professores que atuam nos Clubes de Ciências, e  desenvolvem, com seus clubistas, projetos com foco em abelhas. Além disso, perguntas enviadas em tempo real pelo chat da transmissão também foram respondidas ao vivo, no final da atividade.

Uma das professoras que assistiu à live e enviou perguntas foi Katiane dos Santos,  coordenadora do clube Climatize-se, do Colégio Estadual Professor Pedro Carli, em  Guarapuava. Para ela, a live foi uma forma leve e acessível de trazer formação para quem está diariamente na escola. “A primeira live foi bem interessante, gostei da forma como o tema foi abordado e como a conversa fluiu. Me senti motivada a continuar acompanhando as próximas. Contribuiu muito para os conteúdos que serão abordados pelos alunos no clube de ciências do colégio”, contou.

A professora pretende aplicar o que foi discutido pela pesquisadora Maria Luisa durante a live no dia a dia do Clube. “Quero aplicar algumas das ideias que a professora trouxe na forma como conduzimos as observações das abelhas na colmeia. A fala dela me deu várias ideias de como trabalhar de maneira mais investigativa com os alunos, por exemplo, propondo que eles façam registros sistemáticos dos comportamentos das operárias ou explorem a comunicação por meio das danças”, disse Katiane.

Professora Maria Luisa durante oficina sobre abelhas com os alunos do Clube Climatize-se, no ano passado, coordenado pela professora Katiane dos Santos (Foto/ Arquivo Pessoal)


Além disso, Katiane reforçou a importância da interação entre a escola e a universidade. “Essa troca com a universidade nos ajuda a refletir sobre o que fazemos na escola e traz novas ideias e inspirações. Além disso, é um reconhecimento do nosso trabalho com os alunos, mostra que a pesquisa científica também pode nascer dentro da escola e que estamos todos no mesmo caminho, tentando formar cidadãos mais críticos e conscientes.”

O projeto Quarta com Clubes ocorre quinzenalmente, das 19h às 20h, e tem como objetivo oferecer formação científica aos professores que estão desenvolvendo projetos de pesquisa nos Clubes de Ciências das escolas do Paraná. As transmissões ao vivo, realizadas pelo canal do EducartGEO no YouTube continuam salvas para quem quiser assistir posteriormente.

A próxima live está marcada para o dia 11 de junho. O tema será água e a convidada é a professora Dra. Ana Lúcia Suriani Affonso, da Unicentro, com trajetória acadêmica nas áreas de Ecologia, Biologia da Conservação, Educação Ambiental e Ensino.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência!

Série de lives vai reunir especialistas para dialogar com professores clubistas sobre temas ligados à pesquisa escolar

Fotografia de uma sala de aula com janelas grandes ao fundo, por onde entra luz natural. Um grupo de sete pessoas está reunido, sentadas em carteiras escolares organizadas em semicírculo. À esquerda, um homem de barba, usando camiseta azul, está sentado e gesticulando enquanto fala. À sua frente, os outros participantes — três mulheres e três homens — prestam atenção, alguns com cadernos ou notebooks no colo. Há duas garrafas de refrigerante e alguns lanches sobre uma cadeira próxima à parede. A sala é clara, com piso branco e cadeiras azuis. Ao fundo, é possível ver o pátio externo e alguns prédios.
A professora Maria Luisa Tunes Buschini será a primeira convidada da ‘Quarta com Clubes’ (Divulgação/Unicentro)


A Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, por meio do Grupo de Pesquisa e Extensão EducartGEO — Educação Geográfica e Cartografia para Escolares, da Unicentro, lança neste mês o projeto Quarta com Clubes. A proposta é promover a formação científica dos professores que atuam nos clubes de ciências, com base em temas de pesquisa desenvolvidos pelos estudantes nas escolas.

A primeira live ocorre nesta quarta-feira (28) às 20h, e contará com a participação da professora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), pesquisadora nas áreas de Zoologia e Ecologia. A transmissão será feita ao vivo pelo canal do EducartGEO no YouTube e, para os professores clubistas, haverá participação direta por meio do Google Meet.

Marquiana Vilas Boas Gomes está a frente da coordenação da Rede de Clubes Paraná Faz Ciências na Unicentro (Foto/Thiago de Oliveira)


De acordo com a coordenadora da Rede Paraná Faz Ciência na Unicentro, professora Marquiana Vilas Boas Gomes, a atividade foi pensada como um espaço de apoio e aprofundamento teórico e metodológico. “A Quarta com Clubes será uma atividade para a formação dos professores clubistas do ponto de vista dos temas que eles estão em pesquisa com os jovens na escola. Serão momentos em que cientistas convidados vão esclarecer dúvidas conceituais e metodológicas sobre as áreas abordadas”, explica.

Maria Luisa Tunes Buschini é professora associada da Unicentro ( Divulgação/Unicentro)


Atualmente, a Unicentro conta com 25 clubes e cinco makers vinculados ao programa. Esses grupos foram organizados por temáticas, que orientarão a escolha dos convidados para os encontros. Antes das lives, os professores encaminham dúvidas que serão respondidas pelos cientistas durante a transmissão.

A primeira temática a ser abordada será pesquisa com abelhas. “Temos aproximadamente cinco projetos vinculados, direta ou indiretamente, à apicultura. A cientista convidada, professora Maria Luisa, vai tratar de como têm sido conduzidas as pesquisas na área, quais metodologias estão em uso e quais são as possibilidades investigativas, além de abordar a relação entre abelhas e ecossistemas”, destaca Marquiana.A segunda edição do Quarta com Clubes está marcada para o dia 4 de junho. O tema será água e a convidada será a professora Dra. Ana Lúcia Suriani Affonso, também da Unicentro, com trajetória acadêmica nas áreas de Ecologia, Biologia da Conservação, Educação Ambiental e Ensino.

SERVIÇO

Quarta com Clubes – Live sobre pesquisa com abelhas
Dia 28 de maio, quarta-feira, 20h
Canal EducartGEO no YouTube
Professores clubistas participam via Google Meet (link será enviado diretamente)

O Clube de Ciências “Conectando Saberes” participou de uma visita guiada com demonstrações de experimentos científicos.

Na imagem, um grupo de jovens, alguns vestidos com uniformes azuis com boinas e outros de camisetas brancas, posando em frente a uma estrutura de madeira com a placa "PERGOLADO 01". Atrás deles, há uma placa verde com informações sobre o local, que parece ser uma área de preservação ambiental, com árvores e vegetação ao fundo. O grupo está sorrindo e fazendo poses variadas, demonstrando um momento de confraternização ao ar livre.
Grupo de estudantes do Colégio Estadual Heitor Rocha Kramer durante visita ao Museu de Ciências Naturais, em Guarapuava (Foto/Arquivo pessoal)


No dia 2 de abril, estudantes do Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer visitaram o Museu de Ciências Naturais de Guarapuava. Localizado no Parque das Araucárias, às margens da BR-277, o museu proporcionou uma experiência interativa aos alunos, com demonstrações de experimentos científicos e visita a diversas salas de exposição.

A ação foi organizada pelo Museu com intermediação do Projeto Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, e teve como objetivo aproximar estudantes do ensino fundamental e médio — com idades entre 12 e 17 anos — da ciência e da tecnologia.

Alunos do Colégio Heitor durante demonstração de experimento científico pelo estagiário do Museu de Ciências Naturais, Raffael Scheleski. (Foto: Arquivo pessoal)


Durante a visita, os alunos exploraram dois importantes acervos: o do geólogo João José Bigarella e o do autodidata em entomologia Hipólito Schneider. Eles também conheceram cinco salas de exposição: Malacologia – que estuda moluscos -, Geologia, Paleontologia, Entomologia – insetos – e Física. Nessas salas, estão expostos fósseis marinhos, materiais paleontológicos, rochas sedimentares, metamórficas e ígneas, além de uma variedade de insetos e aracnídeos.

O Museu de Ciências Naturais abriga, inclusive, um dos maiores insetários da América Latina. A coleção doada por Hipólito Schneider reúne milhares de espécies de insetos e aracnídeos — a maioria coletada por ele mesmo — e é um dos grandes atrativos do espaço.

Já o acervo do geólogo João José Bigarella inclui, além das rochas, uma extensa coleção de materiais marinhos e fósseis. Bigarella doou ao museu mais de 15 mil peças de moluscos, 25 mil conchas e minerais, 15 mil insetos e cerca de oito mil fósseis e outros materiais científicos vindos de diversas partes do mundo.

A Sala de Física do Museu de Ciências Naturais apresenta uma variedade de experimentos interativos que abordam conceitos da física clássica e moderna. Os visitantes tiveram a oportunidade de explorar temas como eletromagnetismo, mecânica, radioatividade, raios cósmicos e aceleradores de partículas, despertando o interesse científico por meio de uma abordagem prática e acessível.

Os Clubes de Ciências, uma iniciativa do NAPI Paraná faz Ciência, e o Museu de Ciências Naturais buscam aproximar os estudantes da ciência e da tecnologia por meio de experiências interativas. Com visitas como essa, o projeto cria ambientes que estimulam a curiosidade e o protagonismo dos jovens, incentivando um novo olhar sobre o mundo ao seu redor.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência https://paranafazciencia.uvpr.pr.gov.br/noticias/

Estudantes durante visita guiada pelo Museu de Ciências Naturais (Foto: Arquivo pessoal)

Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur” realizou atividade prática sobre fermentação, unindo ciência e gastronomia

A imagem mostra uma pizza de dois sabores servida sobre um prato preto em uma superfície de granito. A metade esquerda tem cobertura salgada, incluindo ovos cozidos fatiados, rodelas de cebola roxa, pimentão e queijo derretido. Já a metade direita é doce, coberta com pedaços de chocolate derretido e biscoitos tipo Oreo quebrados. No fundo, há pratos metálicos sobre a mesa, sugerindo um ambiente de cozinha ou laboratório culinário
Pizza “meio a meio” preparada pelos alunos do Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur”, destacando o processo de fermentação na microbiologia dos alimentos.
(Foto:Arquivo pessoal)


A microbiologia ganhou um sabor especial para os estudantes do Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur”, do Colégio Estadual Professora Elenir Linke, em Cantagalo. Durante uma das aulas, os alunos participaram de uma atividade prática sobre a fermentação biológica, utilizando a preparação de pizzas para compreender o papel dos microrganismos na alimentação.

Sob orientação da professora Luana, os estudantes investigaram o funcionamento da Saccharomyces cerevisiae, uma levedura essencial no processo de fermentação. Eles puderam observar como esses microrganismos consomem os açúcares da farinha, liberando dióxido de carbono (CO₂) e álcool, resultando na formação de uma massa aerada e macia.

Durante a atividade, foram discutidos fatores como temperatura e tempo de fermentação, comparando massas fermentadas em diferentes condições para entender como essas variáveis influenciam o crescimento das leveduras. O experimento foi finalizado com a etapa de assar as pizzas, momento em que os alunos perceberam como o calor interrompe a fermentação e evapora o álcool produzido.

Outra pizza preparada pelos estudantes. (Foto: Arquivo pessoal)


A experiência despertou a curiosidade dos participantes para a microbiologia aplicada, conectando conceitos científicos ao cotidiano e mostrando a importância dos microrganismos na produção de diversos alimentos, como pães e iogurtes.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e aqui pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência.

Em 2024, escola de Bento Munhoz da Rocha Neto, de Guarapuava, venceu na categoria Robótica, premiando 4 alunas e o professor responsável

A imagem mostra um grupo de pessoas vestindo camisetas amarelas com crachás, posando para uma foto em frente a um painel decorado com ilustrações de crianças e textos em português. O painel contém a frase "A CIDADE, COLHENDO OPORTUNIDADES" e logotipos de instituições, incluindo o Governo do Paraná e TJPR. Algumas pessoas no grupo estão segurando caixas vermelhas que parecem ser prêmios ou brindes. Há uma criança sendo segurada por uma das mulheres. O ambiente sugere um evento oficial, relacionado à educação ou premiação.
Equipe do núcleo Unicentro com o professor João Manuel de Lima, do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, em Guarapuava, e – ajoelhadas- as quatro alunas premiadas na categoria Robótica, Ensino Fundamental II (Foto/ArquivoPessoal)


A jornada rumo ao Agrinho 2025 já começou! Neste ano, os Clubes de Ciência acompanhados pela UNICENTRO serão convidados a participar de um evento que promove atividades multidisciplinares, integrando o meio rural, o meio urbano, a sustentabilidade e a inovação. O programa visa estimular a autonomia e o protagonismo estudantil por meio do desenvolvimento de projetos em diversas áreas do conhecimento, como Desenho, Redação, AgroRobótica, entre outros. O prêmio Agrinho é proposto pelo Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (SENAR-PR).

O Agrinho promove desde 1995 a pesquisa e a interdisciplinaridade nas escolas públicas, envolvendo anualmente cerca de 800 mil alunos e 50 mil professores, com a oferta também de material didático exclusivo, abordando temas como sustentabilidade, saúde e segurança. Em 2024, o projeto da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha, em Pinhão, região centro-sul do estado, garantiu o primeiro lugar na categoria Robótica para Ensino Fundamental II, premiando as alunas Anari Cardoso da Costa, Beatriz Dourados de Souza, Gabrieli Proença Nestor e Maria Clara Cardoso Storl, além do professor João Manuel de Lima. 

Para falar do Agrinho 2025, a equipe da UNICENTRO esteve em reunião com a Márcia Volani, representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, e pôde conhecer melhor detalhes do programa. Durante o encontro, foram apresentados o histórico do programa, os editais em aberto, os cronogramas previstos e o tema preliminar para 2025: “Festejando a conexão campo-cidade”. O Agrinho 2025 oferece inscrições em mais de dez categorias, para incentivar alunos e professores a desenvolverem projetos que possam concorrer a premiações em um evento centralizado, a ser realizado no final de outubro, em Curitiba.

Registro da reunião virtual entre professores dos clubes ligados à UNICENTRO e a representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, Márcia Volani (Foto/Captura de tela)


O programa oferece também a oportunidade para que estudantes participem de outros eventos de grande impacto, incluindo feiras internacionais, como a Feira Internacional de Inovação das Ciências e das Engenharias (FICIÊNCIAS). Para 2025, o núcleo da UNICENTRO tem como objetivo incentivar os Clubes de Ciência da região a se engajarem no concurso, promovendo projetos inovadores que estimulem a criatividade, o pensamento crítico e a cultura científica nas escolas. “Iniciativas como essa tem alto potencial de gerar soluções práticas, inovadoras e viáveis”, confirma uma das professoras participantes, com ações que aproximam os desafios do campo e da cidade.

Nos próximos meses, acompanharemos de perto as atividades dos Clubes de Ciência interessados na elaboração de projetos para o Agrinho 2025. 

Mais informações serão divulgadas pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência  .Acompanhe e apoie nossos clubistas nessa jornada!