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SBPC: Jardim das Sensações convida participantes a conhecerem a importância das plantas medicinais

As atividades de contato com o meio científico continuam, nesta terça-feira (25), na 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). No espaço da SBPC Jovem, diversos projetos e trabalhos estão sendo apresentados aos visitantes. Dentre eles, um promete explorar os cinco sentidos do ser humano.

O espaço “Jardim das Sensações”, organizado pelo Programa de Educação Tutorial (Pet) do curso de Farmácia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem como objetivo apresentar ao público mais jovem a importância das plantas medicinais. O stand também visa mostrar os processos pelos quais essas plantas passam até a produção de medicamentos, óleos essenciais e outros produtos derivados.

Foto: Thiago Fedacz

O passeio começa pelo sentido da visão. Nesse primeiro momento, os visitantes observam as diferentes plantas e as suas características perceptíveis a olho nu. Na sequência, é possível observar aspectos mais detalhados das folhas a partir de um microscópio.

Depois da visão, são o paladar e o olfato que passam a ser protagonistas da exposição. Os visitantes são expostos a um jogo, cujo objetivo é acertar de qual planta vem o chá que estão tomando. Para isso, o aroma e o sabor se tornam essenciais na identificação das folhas.

Em direção ao fim da atividade, quem passar por ali vai poder entender um pouco mais sobre o processo de separação dos diferentes componentes que são produzidos a partir da planta. Nesse momento, os participantes são convidados a conhecer as diferentes texturas das folhas a partir do toque, bem como os cremes e óleos que são gerados a partir do extrato da planta.

De acordo com o professor Carlos Eduardo Rocha Garcia, tutor do grupo Pet Farmácia, atividades como essa podem ser a porta de entrada para futuros pesquisadores: “Observamos que muitos alunos do nosso curso de Farmácia relatam o impacto positivo da Feira de Profissões da Universidade Federal. Lá, eles viram exposições desse tipo e se movimentaram para vir para o curso de Farmácia e para quererem realizar uma iniciação científica. Esse é o nosso objetivo: despertar, na sociedade, quanto mais jovem possível, a ideia de que a ciência é a alternativa para o desenvolvimento”, afirma.

Por Thiago Fedacz, sob supervisão de Bruna Soares