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O Clube de Ciências “Conectando Saberes” participou de uma visita guiada com demonstrações de experimentos científicos.

Na imagem, um grupo de jovens, alguns vestidos com uniformes azuis com boinas e outros de camisetas brancas, posando em frente a uma estrutura de madeira com a placa "PERGOLADO 01". Atrás deles, há uma placa verde com informações sobre o local, que parece ser uma área de preservação ambiental, com árvores e vegetação ao fundo. O grupo está sorrindo e fazendo poses variadas, demonstrando um momento de confraternização ao ar livre.
Grupo de estudantes do Colégio Estadual Heitor Rocha Kramer durante visita ao Museu de Ciências Naturais, em Guarapuava (Foto/Arquivo pessoal)


No dia 2 de abril, estudantes do Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer visitaram o Museu de Ciências Naturais de Guarapuava. Localizado no Parque das Araucárias, às margens da BR-277, o museu proporcionou uma experiência interativa aos alunos, com demonstrações de experimentos científicos e visita a diversas salas de exposição.

A ação foi organizada pelo Museu com intermediação do Projeto Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, e teve como objetivo aproximar estudantes do ensino fundamental e médio — com idades entre 12 e 17 anos — da ciência e da tecnologia.

Alunos do Colégio Heitor durante demonstração de experimento científico pelo estagiário do Museu de Ciências Naturais, Raffael Scheleski. (Foto: Arquivo pessoal)


Durante a visita, os alunos exploraram dois importantes acervos: o do geólogo João José Bigarella e o do autodidata em entomologia Hipólito Schneider. Eles também conheceram cinco salas de exposição: Malacologia – que estuda moluscos -, Geologia, Paleontologia, Entomologia – insetos – e Física. Nessas salas, estão expostos fósseis marinhos, materiais paleontológicos, rochas sedimentares, metamórficas e ígneas, além de uma variedade de insetos e aracnídeos.

O Museu de Ciências Naturais abriga, inclusive, um dos maiores insetários da América Latina. A coleção doada por Hipólito Schneider reúne milhares de espécies de insetos e aracnídeos — a maioria coletada por ele mesmo — e é um dos grandes atrativos do espaço.

Já o acervo do geólogo João José Bigarella inclui, além das rochas, uma extensa coleção de materiais marinhos e fósseis. Bigarella doou ao museu mais de 15 mil peças de moluscos, 25 mil conchas e minerais, 15 mil insetos e cerca de oito mil fósseis e outros materiais científicos vindos de diversas partes do mundo.

A Sala de Física do Museu de Ciências Naturais apresenta uma variedade de experimentos interativos que abordam conceitos da física clássica e moderna. Os visitantes tiveram a oportunidade de explorar temas como eletromagnetismo, mecânica, radioatividade, raios cósmicos e aceleradores de partículas, despertando o interesse científico por meio de uma abordagem prática e acessível.

Os Clubes de Ciências, uma iniciativa do NAPI Paraná faz Ciência, e o Museu de Ciências Naturais buscam aproximar os estudantes da ciência e da tecnologia por meio de experiências interativas. Com visitas como essa, o projeto cria ambientes que estimulam a curiosidade e o protagonismo dos jovens, incentivando um novo olhar sobre o mundo ao seu redor.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência https://paranafazciencia.uvpr.pr.gov.br/noticias/

Estudantes durante visita guiada pelo Museu de Ciências Naturais (Foto: Arquivo pessoal)

Em 2024, escola de Bento Munhoz da Rocha Neto, de Guarapuava, venceu na categoria Robótica, premiando 4 alunas e o professor responsável

A imagem mostra um grupo de pessoas vestindo camisetas amarelas com crachás, posando para uma foto em frente a um painel decorado com ilustrações de crianças e textos em português. O painel contém a frase "A CIDADE, COLHENDO OPORTUNIDADES" e logotipos de instituições, incluindo o Governo do Paraná e TJPR. Algumas pessoas no grupo estão segurando caixas vermelhas que parecem ser prêmios ou brindes. Há uma criança sendo segurada por uma das mulheres. O ambiente sugere um evento oficial, relacionado à educação ou premiação.
Equipe do núcleo Unicentro com o professor João Manuel de Lima, do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, em Guarapuava, e – ajoelhadas- as quatro alunas premiadas na categoria Robótica, Ensino Fundamental II (Foto/ArquivoPessoal)


A jornada rumo ao Agrinho 2025 já começou! Neste ano, os Clubes de Ciência acompanhados pela UNICENTRO serão convidados a participar de um evento que promove atividades multidisciplinares, integrando o meio rural, o meio urbano, a sustentabilidade e a inovação. O programa visa estimular a autonomia e o protagonismo estudantil por meio do desenvolvimento de projetos em diversas áreas do conhecimento, como Desenho, Redação, AgroRobótica, entre outros. O prêmio Agrinho é proposto pelo Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (SENAR-PR).

O Agrinho promove desde 1995 a pesquisa e a interdisciplinaridade nas escolas públicas, envolvendo anualmente cerca de 800 mil alunos e 50 mil professores, com a oferta também de material didático exclusivo, abordando temas como sustentabilidade, saúde e segurança. Em 2024, o projeto da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha, em Pinhão, região centro-sul do estado, garantiu o primeiro lugar na categoria Robótica para Ensino Fundamental II, premiando as alunas Anari Cardoso da Costa, Beatriz Dourados de Souza, Gabrieli Proença Nestor e Maria Clara Cardoso Storl, além do professor João Manuel de Lima. 

Para falar do Agrinho 2025, a equipe da UNICENTRO esteve em reunião com a Márcia Volani, representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, e pôde conhecer melhor detalhes do programa. Durante o encontro, foram apresentados o histórico do programa, os editais em aberto, os cronogramas previstos e o tema preliminar para 2025: “Festejando a conexão campo-cidade”. O Agrinho 2025 oferece inscrições em mais de dez categorias, para incentivar alunos e professores a desenvolverem projetos que possam concorrer a premiações em um evento centralizado, a ser realizado no final de outubro, em Curitiba.

Registro da reunião virtual entre professores dos clubes ligados à UNICENTRO e a representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, Márcia Volani (Foto/Captura de tela)


O programa oferece também a oportunidade para que estudantes participem de outros eventos de grande impacto, incluindo feiras internacionais, como a Feira Internacional de Inovação das Ciências e das Engenharias (FICIÊNCIAS). Para 2025, o núcleo da UNICENTRO tem como objetivo incentivar os Clubes de Ciência da região a se engajarem no concurso, promovendo projetos inovadores que estimulem a criatividade, o pensamento crítico e a cultura científica nas escolas. “Iniciativas como essa tem alto potencial de gerar soluções práticas, inovadoras e viáveis”, confirma uma das professoras participantes, com ações que aproximam os desafios do campo e da cidade.

Nos próximos meses, acompanharemos de perto as atividades dos Clubes de Ciência interessados na elaboração de projetos para o Agrinho 2025. 

Mais informações serão divulgadas pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência  .Acompanhe e apoie nossos clubistas nessa jornada!