Painel 2 – A transversalidade da ciência e tecnologia nos espaços culturais universitários

Enquanto você navega neste site, lê esse texto e consome os conteúdos aqui inseridos, saiba que muitas pessoas investiram seu tempo, vivências e saberes para transformar em virtual o acesso a uma representação do real. Assim como a tecnologia, a ciência também é profundamente social e reflete as demandas e os anseios de cada um de nós. Por isso, é praticamente impossível não associar às discussões entre ciência, arte e cultura uma transversalidade e interdisciplinaridade que se manifestam nos espaços universitários.

Agora, você já imaginou, por um segundo que seja, como teria sido atravessar a pandemia do coronavírus sem livros, música, filmes, séries, games, redes sociais, visitas e shows virtuais, lives, podcasts, streamers, reacts e todos os produtos culturais gerados através da World Wide Web (www)? E, justiça seja feita: para além da vacina, a academia não ficou nada a dever na produção e divulgação de conteúdos na internet, transformando seus cientistas em artistas. Ou seria artistas em cientistas? 

Neste painel, você vai descobrir que nos seus primórdios, a academia contemplava o ensino das artes como fundamental para contrapor e complementar as chamadas artes “duras” como matemática, física, química, entre outras ciências exatas. A música, a dança, fotografia, cinema, teatro, as artes “moles”, englobadas nas ciências humanas, passaram a incorporar em suas produções saberes de outras disciplinas. Assim, temos, hoje, o que os especialistas e pesquisadores classificam, nesse novo arranjo, como artes digitais, um novo ramo de produção científica que busca sistematizar, produzir e conectar o público por meio das novas tecnologias, também digitais em sua gênese. 

Nos espaços culturais universitários, os centros e museus, por exemplo, se valeram desse impulso do digital para disponibilizar seus conteúdos e acervos, além de incrementar uma nova frente de formação de docentes e, assim, atrair novos públicos. É um movimento que veio para ficar, criando uma dinâmica que transforma o museu em um espaço de diálogo aberto e de transversalidade de saberes.

Já há amplo consenso na comunidade acadêmica que a integração entre arte, ciência e tecnologia é um universo novo a ser explorado e com grande potencialidade para gerar novos conhecimentos e estar acessível a toda comunidade. 

Intérprete de LIBRAS: Luana Cardoso (Unicentro)

Painel 2: A transversalidade da cência e tecnologia nos espaços culturais universitários
Intérprete de Libras: Luana Cardoso (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Lucas Robatto

Capes

Graduado pela Orchester Musiker Abschlussprüfung – Staatliche Hochschule Für Musik Karlsruhe, possui mestrado em Künstlerische Abschlussprüfung – Staatliche Hochschule Für Musik Karlsruhe e doutorado em Doctor of Musical Arts – Woodwind Performance – University of Washington. Músico, atualmente é professor de orquestra, chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Estado da Bahia e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Solange Straub Stecz

Unespar

Com graduação em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), é mestre em História, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e doutora em Educação, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É professora do curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e coordena o Laboratório de Cinema e Educação (LabEducine/Unespar/Campus II /FAP).

Denise Bandeira

Unespar

Bacharel em Engenharia Civil e mestre em Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui doutorado em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É Professora do programa de Pós-graduação em Artes e do Colegiado do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). 

Laura Pérez Gil

UFPR

Possui graduação em Geografia e Historia, pela Universidad Complutense de Madrid; mestrado em Antropologia Social e doutorado em Antropologia Social, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professora do Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2010, é chefe da Unidade de Etnologia Indígena, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE).

Mediador

Renê Wagner Ramos

Seti-PR

Graduado em História, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), possui mestrado e doutorado em História, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atua na assessoria técnica da Coordenação de Ensino Superior, da Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR) para Cultura e Museus. Foi um dos coordenadores do evento Paraná Faz Ciência.