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Um encontro que fortalece a pesquisa do clube no monitoramento do rio Iguaçu e na formação científica dos clubistas

A foto mostra um grande grupo de estudantes e professores posando para uma foto em frente a um prédio institucional chamado "Setor de Ciências Biológicas". O grupo está reunido ao ar livre, em um dia nublado. A fachada do prédio é de cor clara, com janelas de vidro amplas, e ao centro há uma faixa azul vertical com os dizeres “Ciências Biológicas”. No topo da construção, ergue-se uma torre cilíndrica branca. A maioria das pessoas na foto está vestindo jalecos brancos. Muitos dos jalecos possuem o logotipo da instituição, o brasão da escola ou outro emblema no braço. Entre os participantes, há adolescentes, pré-adolescentes e alguns adultos, que são professores. Algumas pessoas estão agachadas à frente para que todos caibam bem na foto. Há uma palmeira visível no canto direito da imagem, e o chão é pavimentado com pequenos blocos claros. O clima parece frio, pois algumas pessoas estão de casaco ou com as mãos nos bolsos. Todos estão sorrindo ou com expressões alegres, transmitindo um sentimento de união e entusiasmo.
Primeira visita técnica dos clubistas à UFPR (Foto/Andressa Glinski Pessotto)

O clube de ciência ‘Desbravadores do Iguaçu’ tem vivido uma jornada de descobertas e compromisso ambiental sob a coordenação da professora Andressa Glinski Pessotto. O clube do Colégio Estadual Costa Viana, em São José dos Pinhais, composto por alunos dos sexto e sétimo anos, está engajado em seu projeto de monitoramento da saúde hídrica do Rio Iguaçu, um importante curso d’água do Paraná que enfrenta os impactos da urbanização. 

Com o objetivo de promover a alfabetização científica e a consciência ambiental, os Desbravadores do Iguaçu realizam experimentos e práticas para compreender as dinâmicas do rio. O projeto prevê o monitoramento das águas da nascente do Rio Iguaçu e seu curso em São José dos Pinhais ao longo de um ano, utilizando parâmetros físicos, químicos e biológicos para identificar diferenças sazonais e constatar os efeitos da poluição urbana, agrícola e industrial.
Um pilar fundamental para o desenvolvimento das atividades do clube são as parcerias, e o projeto Ciência Interativa da UFPR (Universidade Federal do Paraná) tem apoiado os Desbravadores do Iguaçu disponibilizando cartilhas contendo roteiros e atividades. O material pode ser acessado no endereço link: https://cinterativa.ufpr.br/cadernos-de-atividades/

E essa parceria rendeu a primeira visita técnica do clube à UFPR. No dia 2 de junho, os clubistas foram calorosamente recebidos pelas professoras doutoras Maritana Mela Prodocimo, Flávia Santana Rios e Claudia Feijó Ortolani Machado, e por alunos participantes do projeto de extensão Ciência Interativa. A visita começou com uma conversa conduzida pela professora Maritana, que apresentou pesquisas sobre o Rio Iguaçu realizadas no Setor de Ciências Biológicas da universidade, proporcionando aos estudantes uma visão aprofundada sobre o impacto de poluentes nos organismos.

A experiência prática foi um dos grandes destaques. Divididos em grupos, os jovens cientistas participaram de atividades em dois laboratórios. No laboratório de Embriotoxicologia, puderam identificar diferentes estágios do desenvolvimento de embriões de galinha, conectando os estudos com a compreensão da vida aquática. 

Já no laboratório de Toxicologia Celular, os alunos acompanharam a dissecação de moluscos e observaram suas estruturas sob lupa, aprendendo sobre sua crucial importância como bioindicadores ambientais. Além disso, conheceram de perto a rotina e os equipamentos essenciais de um laboratório universitário.

“Essa vivência proporcionou um enriquecedor contato com o universo científico e uma maior compreensão sobre as técnicas e ferramentas utilizadas por pesquisadores,” ressalta a coordenadora do clube, professora Andressa Glinski Pessotto. “Foi uma visita inspiradora que conectou teoria e prática, despertando ainda mais o interesse pela ciência”, completa.

O trabalho dos Desbravadores do Iguaçu é de suma importância para o Rio Iguaçu, que, apesar de sua beleza natural – como visto nas Cataratas – , enfrenta sérios desafios de poluição. O engajamento dos clubistas no monitoramento e na conscientização para práticas sustentáveis é fundamental. Por meio de iniciativas como essa, o clube promove a alfabetização científica dos alunos, desenvolvendo seu pensamento crítico e capacidade de tomar decisões baseadas em evidências. Eles são introduzidos ao método científico, analisam dados e elaboram relatórios, preparando-se para o futuro e sendo protagonistas na ciência e na preservação ambiental.

O clube do Colégio Prefeito Carlos Massaretto participou de evento para aprofundar conhecimentos e fortalecer projeto com foco em ciência e sustentabilidade

A imagem mostra um grupo de pessoas reunidas em um ambiente interno, um auditório. O grupo é composto por estudantes e alguns adultos (professores e o palestrante). Todos parecem estar felizes e engajados, posando para uma foto em grupo. Ao fundo, há uma projeção com o título da campanha educativa: "Mudanças Climáticas – COP30"**, o que indica que o evento está relacionado a conscientização sobre mudanças climáticas e preparação para a COP30. À esquerda, há um banner com o logotipo dos "Núcleos de Cooperação Socioambiental", e o slogan "Juntos pela sustentabilidade". Também aparecem os logotipos da Itaipu Binacional, Itaipu Parquetec, Ministério do Meio Ambiente e Governo Federal do Brasil, e sinaliza que essa atividade faz parte de um programa oficial de educação ambiental. As roupas das pessoas indicam que o clima está frio, com vários usando casacos, gorros e jaquetas. O ambiente é acolhedor e a atmosfera da imagem transmite união e engajamento com a causa ambiental.
Integrantes do clube de ciência Aventureiros do Conhecimento participam de palestra sobre mudanças climáticas apresentada pelo biólogo, doutor em Microbiologia e divulgador científico Atila Iamarino (Foto/Leandro Vicente Gonçalves)

Apucarana, PR – O Auditório Gralha Azul da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) – Campus de Apucarana recebeu os alunos do Clube de Ciências Aventureiros do Conhecimento, do Colégio Estadual Cívico-Militar Prefeito Carlos Massaretto, para assistirem ao Seminário Mudanças Climáticas e COP30, que contou com a palestra do renomado biólogo e divulgador científico Atila Iamarino. Conhecido nacionalmente por seu trabalho no combate à desinformação sobre meio ambiente e saúde pública, Iamarino trouxe uma perspectiva crucial para os jovens cientistas.

O evento foi uma iniciativa conjunta da Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec, por meio dos Núcleos de Cooperação Socioambiental e da UNESPAR. Essa ação se alinha ao Convênio de Governança Participativa para a Sustentabilidade, executado pelo programa Itaipu Mais que Energia, e integra as diretrizes do Governo Federal no enfrentamento à crise climática e no fortalecimento da educação ambiental.

A palestra de Atila Iamarino destacou o papel fundamental da ciência como ferramenta para a transformação social. Ao abordar temas como desmatamento, aquecimento global e a complexidade das políticas públicas que, por vezes, mascaram práticas danosas, o biólogo apresentou dados atualizados e exemplos concretos de iniciativas de sucesso em diversas partes do mundo. Iamarino também enfatizou a importância do engajamento individual, especialmente dos jovens, incentivando-os a questionar informações superficiais e a fortalecer projetos locais que unam preservação e tecnologia aplicada ao meio ambiente.

Para o professor Leandro Vicente Gonçalves, coordenador do Clube Aventureiros do Conhecimento, a palestra de Atila Iamarino foi um divisor de águas. “Após a palestra, os integrantes do clube se mostraram ainda mais engajados nas atividades e pesquisas do clube. Inspirados pelas reflexões de Atila, os clubistas passaram a perceber o projeto da horta não apenas como um espaço de cultivo, mas como um laboratório vivo para práticas agroecológicas, monitoramento climático e educação ambiental. A troca de conhecimentos e a sensação de pertencimento foram essenciais para estimular ideais de inovação”, conclui.

Descrição de imagem: A imagem mostra dois jovens estudantes envolvidos em uma atividade prática de eletrônica ou robótica. Eles estão sentados lado a lado, concentrados em montar ou programar uma placa eletrônica, que está conectada a fios e sensores. Sobre a mesa há uma variedade de materiais, incluindo: um notebook aberto; uma caixa plástica com rodas, fitas adesivas, componentes eletrônicos e peças diversas de robótica; um celular e sacos com fios e pequenos componentes. Ao fundo, é possível ver várias cadeiras verdes ocupadas por outros estudantes. A cena transmite um clima de aprendizado colaborativo e incentivo à tecnologia e inovação
Estudantes exploram a eletrônica e a programação em atividade prática do Clube Aventureiros do Conhecimento, projetando um sistema autônomo para a proposta da Horta Comunitária Sustentável e Tecnológica do clube. (Foto/Leandro Vicente Gonçalves)

O professor Gonçalves ressaltou também o impacto duradouro do seminário. “A experiência no seminário ‘Mudanças Climáticas e COP30’ se configurou como um ponto de inflexão para nosso projeto de horta. Reforçou a convicção de que um empreendimento sustentável só se mantém vivo quando respaldado pelo conhecimento científico e pela cooperação entre escola, comunidade e instituições parceiras. Saímos daquela palestra carregados de inspiração e decididos a transformar ideias em ações. O próximo passo será integrar, no cotidiano da horta, projetos de pesquisa sobre sequestro de carbono e monitoramento de poluentes atmosféricos, tudo isso com base no entusiasmo e na consciência ambiental despertados por Atila Iamarino!”, completou.

O evento não apenas proporcionou uma visão aprofundada sobre a crise climática e suas soluções, mas também reforçou o protagonismo dos clubes de ciência como polos de inovação e engajamento ambiental nas escolas paranaenses, preparando os jovens para serem agentes de mudança em suas comunidades e no cenário global.

Projeto do Colégio Bento Munhoz da Rocha Neto investiga pH da água da torneira, da baía e de marcas comerciais em Paranaguá

Um grupo de 16 pessoas, a maioria crianças e adolescentes, está reunido em uma praça ao lado de uma placa azul que indica o nome do local: "Praça Thomas Sheehan". A placa menciona que a praça é uma homenagem a um paraquedista canadense herói de guerra. O grupo segura um cartaz colorido com os dizeres "Bagrinhos do Bento" e um desenho de um peixe. Algumas crianças estão fazendo poses divertidas, cobrindo os olhos com as mãos para proteger-se do sol. A maioria veste roupas casuais, como camisetas e calças jeans, e alguns estão calçando chinelos ou tênis. Ao fundo, há construções, árvores e uma calçada de tijolos intertravados.
Aluno do clube de ciências Bagrinhos Bento, em Paranaguá, reunidos para uma investigação sobre a qualidade da água (Foto/Arquivo pessoal)


Como às quintas-feiras falamos em relembrar temas anteriores, trazemos o registro da atividade dos estudantes clubistas do Bagrinhos Bento, do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, em Paranaguá, pela data do Dia Internacional da Água, celebrado em 22 de março.

Na atividade proposta para o Clube, os alunos fizeram ações investigativas para entender sobre a qualidade da água consumida diariamente na cidade. A proposta foi conduzida pela professora Andreia Cristina Bitencourt Petruy, com apoio da coordenadora pedagógica Michelle Mendes. 

O dia começou com uma leitura e a discussão sobre os Direitos da Água, instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992. A partir disso, os alunos debateram a importância desse recurso natural para a vida no planeta e observaram as propriedades ideais da água para consumo humano — como o pH neutro (7), o que indica equilíbrio entre acidez e alcalinidade.

Em seguida, os estudantes realizaram testes de pH em diferentes amostras de água, incluindo a água da torneira do colégio e de marcas de água mineral disponíveis no mercado. O resultado surpreendeu. “A água da torneira do colégio registrou pH 2, o que indica uma acidez elevada. Isso gerou um debate importante entre os alunos, que disseram estar praticamente ‘tomando ácido’”, relatou a coordenadora Michelle Mendes.

A sequência didática incluiu também uma saída de campo até a Baía de Paranaguá, onde os alunos mediram o pH da água próxima à costa. O dado curioso foi que, apesar do tráfego intenso de embarcações, a água da baía apresentou menor acidez do que a da torneira. “Essa constatação gerou ainda mais interesse dos alunos em investigar as causas da acidez e refletir sobre os impactos à saúde e ao meio ambiente”, explicou Michelle.

Processo de coleta de amostra da água da Baía de Paranaguá (Foto/Arquivo pessoal)


Após as análises, os estudantes do  Clube Bagrinhos Bento vão produzir materiais de divulgação com o objetivo de reforçar o papel da ciência como ferramenta de conscientização. A iniciativa realizada em alusão ao Dia Mundial da Água, reforça a importância da alfabetização científica e do olhar crítico dos jovens sobre os recursos naturais e da realidade à sua volta. A atividade conectou o conteúdo escolar a problemas reais, colaborando para formar cidadãos atentos e atuantes nas questões socioambientais.