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PARANÁ FAZ CIÊNCIA

Lançamento da ResTec Inovação, Transformação Digital e e-Gov – Integre e pré-lançamento da ResTec Gestão de Ambientes Promotores de Inovação – Gapi

Provavelmente, você, que se graduou há, pelo menos, três anos, não conhece o Programa de Residência Técnica (Restec) em Inovações do Governo do Paraná em parceria com instituições de ensino superior. Pois deveria.

Lançado durante o Paraná Faz Ciência – evento que marcou a 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT), realizado em outubro de 2021 -, o Restec é destinado a profissionais recém-graduados em diversas áreas profissionais para atuarem em órgãos do Governo do Estado, localizados em Curitiba e em sete cidades do interior.

A ResTec Inovação, Transformação Digital e e-Gov (Integre) abrange categorias profissionais de várias áreas do conhecimento como Administração, Arquitetura e Urbanismo, Biblioteconomia, Comunicação, Contabilidade, Design, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia da Produção, Engenharia Florestal, Estatística, Gestão Pública, Secretariado e Tecnologia da Informação.

O Programa contribui para o desempenho e a melhoria contínua dos serviços disponibilizados à população paranaense, com foco na capacitação e formação de profissionais do setor público. Confira mais detalhes no vídeo abaixo, que registra o lançamento da iniciativa.

Além da Restec Integre, em breve, a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR) vai implantar, também, a residência técnica relacionada ao ecossistema de inovação, com especialização em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação – Restec Gapi.  

Lançamento Res Tec

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Participantes

Márcio Ronaldo Santos Fernandes

Coordenador geral do curso de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov do Governo do Paraná.

Fábio Hernandes

Reitor da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro). de Guarapuava-PR.

Marcelo Rangel

Secretário de Inovação do Estado do Paraná.

Aldo Nelson Bona

Superintendente Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).

Guto Silva

Chefe da Casa Civil do Governo no Paraná.


Painel 7 – Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19

A pandemia do coronavírus representa um dos momentos mais caóticos, perturbadores e trágicos para a humanidade, por nos mostrar nossa fragilidade e vulnerabilidade. Porém, muito mais do que tirar do eixo com o luto inesperado e incessante, o enfrentamento ao novo vírus também revelou o melhor lado do ser humano, a saber, a capacidade de se reinventar nas situações emergenciais. Assim como em outras situações limites, não foi diferente com a Covid-19. 

Mesmo num cenário caótico de isolamento, distanciamento e medidas sanitárias restritivas, as universidades e seus atores não se renderam à angústia e à paralisia. Diante de uma doença completamente nova, altamente contagiosa e letal, o desafio de buscar respostas para as dores do mundo mobilizou nossos alunos, professores, pesquisadores e funcionários das universidades públicas estaduais e federais, que trabalharam incessantemente para ajudar a conter o avanço do Sars-Cov-2.

O protagonismo dos atores inseridos nas instituições públicas de ensino superior é inegável. Quando a pandemia foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um pouco tarde na avaliação de muitos especialistas, não havia expertise sobre a nova doença. Mas, sim, havia muito conhecimento acumulado de pesquisas já em andamento nas áreas afins, que puderam ser redirecionadas, gerando novos saberes e contribuindo para orientar governantes e população no combate ao coronavírus e salvar vidas.

No Painel 7 – Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19, do Paraná Faz Ciência’, realizado em outubro de 2021, disponível abaixo, vemos que os cientistas paranaenses se juntaram em redes de pesquisas para estudar o coronavírus, utilizando as ferramentas que dispunham em suas linhas de pesquisa. O que percebemos é que a ciência paranaense e seus atores trilharam um caminho sem volta, em que a estrutura e organização geradas no caos da pandemia resultaram numa conexão que deve ser duradoura. É a ciência, mais uma vez, salvando vidas.

Intérprete de LIBRAS: Ana Paula Fontoura Slompo da Silva (SEED Maringá)

Painel 7: Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19.
Intérprete de Libras: Ana Paula Fontoura Slompo da Silva (SEED Maringá)

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Painelistas

Emanuel Maltempi de Souza

UFPR

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica e doutorado em Ciências (Bioquímica), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fez dois pós-doutorados: na Université de Genève (Uninge), Suiça, e na University of Sussex (Sussex), Inglaterra. Professor Titular da UFPR, tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Biologia Molecular. Atua, principalmente, nos temas: fixação biológica de nitrogênio, regulação da expressão gênica em Azospirillum brasilense e Herbaspirillium seropedicae, expressão e purificação de proteínas em E. coli e mecanismos moleculares da interação planta-bactéria.

Márcia Edilaine Lopes Consolaro

UEM

Graduada em Farmácia, possui mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde é professora do Centro de Ciências da Saúde, no Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina. É coordenadora de projetos nacionais e internacionais, com financiamento de agências do Brasil e do exterior de fomento, incluindo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), National Institute of Health/NIH-USA e Comprehensive Cancer Center, University of Alabama at Birmingham (UAB)/USA.

Andréa Name Colorado

UEL

É graduada em Análises Clínicas, mestrado em Patologia Experimental e doutorado em Medicina e Ciências da Saúde, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É docente na área de Imunologia Clínica, atuando no departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicologia (PAC) do Centro de Ciências da Saúde da UEL e, atualmente, na chefia do Laboratório de Imunologia Clínica do Hospital Universitário.

David Livingstone Alves Figueiredo

Unicentro

Graduado em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Universidade de São Paulo (USP), fez residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, mestrado e doutorado em Ciências Médicas, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. É chefe do Departamento de Medicina e coordena o Programa de Residência Médica, da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e da Rede de Estudos Genômicos do Paraná.

Mediador

Emerson Carraro

Unicentro

Graduado em Farmácia e Bioquímica, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); mestrado e doutorado em Infectologia, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É professor do curso de Farmácia, na Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), onde é chefe do Departamento de Farmácia, participando, ainda, do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e do Comitê da Residência Multiprofissional (Coremu).


Painel 6 – Experiências em comunicação pública na ciência

Você conhece ou já ouviu falar da Rede de Popularização da Ciência do Paraná? Provavelmente, não. E por que não? Porque esse ainda é o sonho de consumo de dez entre dez professores, pesquisadores e gestores que entendem a importância da divulgação científica como estratégia de valorização da ciência.

A ideia é termos uma organização que reuna, em um único ambiente virtual, toda a produção científica feita nas instituições de ensino superior, públicas e privadas do nosso Estado, para troca de conhecimento entre pesquisadores. E mais: comunicar à sociedade todo o processo que constitui esses saberes. Afinal, muitas pessoas não se dão conta de que, em nosso dia a dia, estamos envolvidos e tendo o suporte da ciência, da tecnologia e todas as inovações que, diariamente, saem das universidades.

Enquanto não temos uma rede estadual formal e oficialmente constituída para a divulgação científica, é possível ver que, em muitas instituições, já há iniciativas bem sucedidas que atestam a viabilidade da proposta. Felizmente, através da ação política de pesquisadores, gestores e agências de fomento, várias universidades já aderiram à ideia e apoiam projetos de extensão que criam redes de comunicação da ciência.

Durante os painéis e palestras do evento on-line Paraná Faz Ciência, realizado em outubro de 2021, durante a 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, disponível na íntegra, abaixo, vimos a riqueza da produção científica paranaense, onde a transversalidade e a interdisciplinaridade pautam o trabalho dos nossos pesquisadores. 

Por isso a proposta de uma Rede de Popularização da Ciência do Paraná nunca foi tão necessária e urgente para mostrarmos que, aqui, fazemos ciência da melhor qualidade, com capacidade técnica e inovação científica, tendo o reconhecimento dos pares e desempenho ranqueado entre as melhores instituições de ensino superior da América Latina.

Intérpretes de LIBRAS: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

Painel 6: Experiências em comunicação pública da ciência
Intérpretes de Libras: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

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Painelistas

Ana Paula Machado Velho

UEM

Graduada em Comunicação Social, pela Faculdade da Cidade (UNIVERCIDADE/RJ), é mestre e doutora em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e pós-doutora em Arte e Tecnologia (LArt), pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia – Mestrado Profissional e como jornalista, na Assessoria de Comunicação e Divulgação Científica, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (PEC/UEM), e na Assessoria de Comunicação Social da UEM.

André Azevedo da Fonseca

UEL

Possui graduação em Comunicação Social, pela Universidade de Uberaba (UNIUBE), especialização em História do Brasil, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), doutorado em História, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), e pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ). É professor Associado no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

Maurini de Souza

UTFPR

Possui graduação em Letras Português, em Letras Alemão e em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); mestrado em Letras, sobre Estudos Literários – Dialética no Teatro de Bertolt Brecht; e doutorado em Letras: Sociolinguística – comparativo do texto publicitário em revistas brasileiras e alemãs no século XX, também pela UFPR. É professora no mestrado em Linguagens e nas graduações em Comunicação Organizacional e Letras, e atua como diretora de Comunicação, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Regiane Regina Ribeiro

UFPR

Graduada em Comunicação Social, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é diretora do Setor de Artes, Comunicação e Design, coordena a Agência Escola de Comunicação Pública da UFPR e é líder do grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no Núcleo de Estudos em Ficção Seriada (NEFICS).

Mediadora

Vanessa Barazzetti

Fundação Araucária

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); pós-graduação em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing. É doutoranda do Programa de Integração Latino-Americana, na linha de pesquisa Comunicação e Cultura, da Universidade de São Paulo (USP). Trabalha no setor de comunicação, da Fundação Araucária, vinculada à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR).


Painel 5 – Contribuições da ciência para os ODS da ONU

Estamos a menos de uma década para a revisão das 169 metas para o desenvolvimento sustentável, estabelecidas, em 2015, pelos países que aderiram ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste contexto, as instituições de ensino superior paranaenses estão fazendo a lição de casa e incorporando, em suas práticas, projetos de pesquisa e extensão coordenados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

É o que podemos constatar no Painel 5 – Contribuições da ciência para os ODS/ONU, do Paraná Faz Ciência, que reuniu painelistas de diversas universidades para explanarem as iniciativas desenvolvidas pelos alunos, professores e pesquisadores, dentro e fora da instituição (acesse o vídeo, na íntegra, abaixo). Entre todos os temas que envolvem os ODS, é possível perceber que o meio ambiente e sua preservação dominam a produção científica, seguidos das questões relacionadas à saúde humana, qualidade de vida, equidade de gênero, entre outros.

No Paraná, assim como em outros lugares do planeta, vemos que o grande desafio colocado por todos é elaborar estratégias para divulgar o conhecimento produzido pelos cientistas. A ideia de um agir local para mudanças globais é a base para as atuais e futuras gerações adotarem novas formas de consumo e adquirirem consciência para a importância da preservação ambiental. 

Trabalhando em rede, os cientistas paranaenses, com o apoio dos órgãos de fomento à ciência e tecnologia comprometidos com a Agenda 2030, buscam agir em sintonia para colocar o conhecimento a serviço do desenvolvimento regional. Outro desafio é formar novas lideranças que coloquem em ação as metas estabelecidas pelo Pacto Global.

Isto porque a ciência sempre foi, e será, uma importante aliada na construção de um mundo sustentável, com justiça e saúde ambiental, priorizando a igualdade de gênero, econômica e social. Não é modéstia afirmar que as universidades são a grande arena onde os objetivos da Agenda 2030 estão sendo discutidos sob a batuta da ciência, reverberando para toda a sociedade.  

Intérprete de LIBRAS: Alan Marlon de Mattos (Unicentro)

Painel 5: Contribuições da Ciência para os ODS/ONU
Intérprete de Libras: Alan Marlon de Mattos (Unicentro)

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Painelistas

Sandra Mara de Alencar Schiavi

UEM

Economista pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), tem doutorado em Engenharia de Produção, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com doutorado sanduíche no Université de Nantes (ENITIAA), na França, e pós-doutorado na Kansas State University, no Department of Agricultural Economics. É professora do Departamento de Administração, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e atualmente é Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD/UEM).

Márcio Fernandes

Unicentro

Graduado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), possui mestrado em Comunicação e Linguagens, pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), e doutorado em Comunicação e Cultura, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período sanduíche na Universidade de Lisboa, Portugal. É professor do Departamento de Comunicação Social, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e é diretor da Central de Relações Institucionais, Inovação, Empreendedorismo e Empregabilidade (CRIE), da Unicentro.

Sebastião Cavalcanti Neto

Unespar

Graduado em Administração/Comércio Exterior, pela Universidade Paranaense (Unipar); mestrado em Administração, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); e doutorado em Administração, pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio). É professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), onde coordena o Núcleo de Inovação Tecnológica e lidera o Grupo de Pesquisa em Ensino de Administração.

Romário Augusto Rodrigues dos Santos

YAH Curitiba

Possui graduação em Design Gráfico, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Programação Visual. Integra o Youth Action Hub – Curitiba (YAH/CWB) para a formação de lideranças e o desenvolvimento de boas práticas.

Mediador

 Luis Paulo Gomes Mascarenhas

Seti-PR

É graduado em Educação Física, pela Universidade de Formação e Educação e Cultural do ABC (UFABC) e possui mestrado em Atividade Física e Saúde, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É doutor em Saúde da Criança e do Adolescente, área de concentração em Endocrinologia Pediátrica, pela UFPR. É professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), câmpus Irati, e coordenador do Escritório de Relações Internacionais e Institucionais da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).


Painel 4 – Ciência na escola

Se algum dia perguntarem a universitários e professores que abraçaram a pesquisa científica quando surgiu o interesse pela ciência, mesmo que informalmente, é provável que oito entre dez afirmem que foi ainda na escola. Alguns ficam encantados na faculdade, nos laboratórios ou participando de atividades do Programa de Educação Tutorial (PET). Outros saem como entraram, sem nenhuma ligação com a Academia.

E como despertar em crianças e adolescentes o interesse pela pesquisa científica desenvolvida nas instituições de ensino superior? Os participantes do Painel 4 – Ciência na escola, do Paraná Faz Ciência, do Parná Faz Ciência 2021, dão o caminho das pedras após décadas de estudos e aplicação de diversos projetos de extensão envolvendo alunos do ensino fundamental e médio. Com muito esforço, foco e criatividade, pesquisadores paranaenses se organizam para promover o que chamam de alfabetização científica, buscando aproximar a ciência do cotidiano dos alunos. 

Por conta do tema central da 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que foi ‘A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta’, as iniciativas com viés ambiental predominaram no Painel, disponível abaixo, na íntegra. Nas palestras, foi possível conhecer uma parte do universo de projetos de extensão e suas parcerias, que tornam possível garantir a oportunidade a milhares de alunos o acesso aos saberes científicos relacionados ao cuidado ambiental, busca de soluções e educação para a preservação.

Talvez não seja difícil dimensionar a influência na escolha pela carreira acadêmica que os clubes de ciências, feiras de profissões e outros eventos promovidos por projetos de extensão nas escolas públicas e particulares no ensino fundamental e médio exercem em corações e mentes. De antemão, uma coisa é certa: popularizar a ciência e os saberes científicos é uma forma de retroalimentar o interesse e compartilhar com a sociedade todas as informações organizadas e produzidas a partir de rigorosos métodos científicos em todo o território paranaense. 

Além da importância dos investimentos, o segredo é a transversalidade e transdisciplinaridade, que compreendem o conhecimento de uma forma plural, aberta, compartilhada e colaborativa. Aliás, adjetivos que se encaixam com a própria noção de ciência, tecnologia e inovação.

Intérprete de LIBRAS: Jaqueline Araújo (Unespar)

Painel 4: Ciência na escola
Intérprete de Libras: Jaqueline Araújo (Unespar)

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Painelistas

Ana Carolina de Deus B. Krawczyk

Unespar

Possui licenciatura em Ciências Biológicas, pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória (FAFI), e especialização em Biologia – Manejo Integrado de Fauna e Flora (2008), pela mesma instituição. Concluiu mestrado e doutorado em Ecologia e Conservação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Trabalha como Professora na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus de União da Vitória, e coordena o projeto de extensão e cultura Diálogos sobre a Ecotox!

Emerson Joucoski

UFPR

Bacharel e mestre em Física, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), na área de Física Atômica e Molecular, é doutor em Ensino de Ciência,s pela pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, área Ensino de Física, pela Universidade de São Paulo (USP). Docente da UFPR, no Setor Litoral, leciona nas áreas de Exatas, Tecnológicas e Humanas para graduações, pós-graduações e especializações. É atualmente estudante de Estatística, na UFPR.

Evanilde Benedito

UEM

Graduada em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), tem mestrado em Zoologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). É professora da UEM e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupelia), orientando nos programas de pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e no de Biologia Comparada. 

Gisele Daiane Pinha

SEED-PR

Possui graduação em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado, doutorado e pós-doutorado em Ciências Ambientais, pelo programa de pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, da UEM. Tem interesse nos seguintes temas: insetos aquáticos, fatores ambientais, monitoramento e padrões de diversidade dos macroinvertebrados em riachos e na planície de inundação do alto rio Paraná.

Mediadora

Maria Aparecida Crissi Knuppel

Unicentro e UVPR

Tem graduação em Letras Português, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro); mestrado em Educação, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); e doutorado em Educação, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). É professora da Unicentro, com experiência na área de Educação, principalmente, nos seguintes temas: história da educação, história cultural, educação à distância, educação digital, tecnologias digitais, multiletramentos e multimodalidade. É coordenadora da Universidade Virtual do Paraná e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Unicentro.  


Painel 3 – Mulheres cientistas, a diversidade em ação

São muitos os caminhos que levam as mulheres a abraçarem a ciência… para expressá-la e professá-la na docência, pesquisa ou extensão. Partindo das trajetórias pessoais, passando pelas experiências em sociedade até o encantamento e dilemas com o mundo que as cercam, as mulheres deitam seu melhor olhar para a realidade e transformam em ações, ancoradas na ciência, seus desejos e anseios.

É o que nos mostra o Painel 3 da 18ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação, intitulado “Mulheres cientistas, a diversidade em ação”, do Paraná Faz Ciência de 2021, disponível abaixo. No mês de celebração da ciência e tecnologia, sempre em outubro de cada ano, vemos que as mulheres cresceram em diversidade de representação e, também, em ações e querem aparecer. 

A história nos mostra que as mulheres têm enfrentado com excelência todos os desafios que a sociedade impõe. E, na vida acadêmica, não tem sido diferente. Não é à toa que, em muitas instituições de ensino superior, públicas ou privadas, a produção científica tem mulheres como protagonistas, revelando a determinação e resiliência do gênero, que já representa mais da metade da população brasileira, e também mundial.

Mas uma mulher que abraça a ciência não quer guerra com ninguém. Ela quer seu espaço, direito a investimentos para pesquisar e oportunidades para devolver à sociedade todo o saber desenvolvido na academia. 

E muitas estão logrando sucesso nessa empreitada, olhando para si, para os outros, para a terra ou espaço, para o presente, passado ou futuro. O melhor de tudo é que ao ouvir suas trajetórias, muitas outras mulheres podem se inspirar a trilhar o mesmo caminho que as desbravadoras, inspirando ações que revolucionam a vida de outras mulheres no futuro e até na própria sociedade.

Intérprete de LIBRAS: Josiane Sant’Ana Bandeira (Unicentro)

Painel 3:  Mulheres cientistas, a diversidade em ação
Intérprete de Libras: Josiane Sant’Ana Bandeira (Unicentro)

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Painelistas

Roberta Ekuni de Souza

UENP

Graduada em Psicologia, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestre em Ciências e doutora em Ciências, pela Universidade Federal de São Paulo (USP), com período sanduíche no Memory Lab, da Washington University, in St. Louis (EUA). É professora na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), docente do Programa de Mestrado em Educação (PPEd) e coordena o “Grupo de Estudos em Neurociência”, na UENP, com várias ações de divulgação científica. 

Rita de Cássia dos Anjos

UFPR

Possui graduação em Física Biológica, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e mestrado e doutorado em Física, pela Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos – SP. É professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Setor Palotina. É membro do Observatório de Raios Cósmicos Pierre Auger, em Malargue, na Argentina, e do Observatório Cherenkov Telescope Array (CTA). Em 2020, foi vencedora do prêmio Programa para Mulheres na Ciência, promovido pela L’Oreal Brasil, Unesco Brasil e Academia Brasileira de Ciências.

Sheilla Patrícia Dias de Souza

UEM

Possui graduação em Educação Artística, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU); mestrado em Artes Visuais, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); mestrado em Metropolis La Cultura de La Ciudad – Universitat Politecnica de Catalunya, Espanha; e é doutora em Estudos da Linguagem, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atualmente, é professora no curso de Artes Visuais, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Clemilda Santiago Neto

SEED-PR

Tem licenciatura em História, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); especialização em Pedagogia para o Ensino Religios,o pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e Educação Patrimonial (UEPG). Trabalha, desde 2015, na Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) como Técnica Pedagógica, no Departamento da Diversidade e Direitos Humanos, na Equipe de Educação das Relações Étnico Raciais e Escolar Quilombola.

Géssica Nunes

UEM

Graduada em Letras, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), é professora na Escola Estadual Indígena Yvy Porã. Especialista em Gestão Escolar Indígena, coordena o projeto Patrimônio Cultural e Geração de Renda, pela UEM. Administra como comunicadora o perfil do Instagram Universidade Território Indígena. Pertencente à etnia Guarani Nhandewa, atua como palestrante indígena nos temas de relevância para o campo da Educação Indígena.

Mediadora

Linnyer Beatrys Ruiz Aylon

UEM

Graduada em Engenharia de Computação, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); e doutorado em Ciências da Computação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e atua como membro do Comitê de Mulheres em Tecnologia, da UEM.


Lançamento oficial do Paraná Faz Ciência

Há quase duas décadas, outubro foi instituído o Mês Nacional da Ciência e Tecnologia, quando professores, pesquisadores e gestores das instituições públicas de ensino superior, órgãos governamentais e de fomento realizam diversos eventos e atividades para propagar e promover a divulgação científica no país. Com a pandemia, a 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT) adotou o formato remoto, mas não perdeu a essência. 

No Paraná, dez instituições públicas de ensino superior estiveram diretamente envolvidas na realização da edição on-line da SNCT, com o evento Paraná faz Ciência: Mês da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Nesta edição de 2021, a Semana Nacional teve como eixo central “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”. O objetivo foi mostrar que o Paraná também faz ciência de qualidade, com transversalidade e transdisciplinaridade, volume e qualidade.

Foram mais de 21 horas de programação ao vivo, transmitindo painéis, debates e lançamentos de projetos envolvendo 78 participantes das mais diferentes áreas do conhecimento, que contou com intérpretes de Libras para aumentar o alcance dos conteúdos a todos os públicos.  Coordenado pela Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Virtual do Paraná (UVPR), o evento contou com o apoio da Fundação Araucária.

A Araucária é uma das 26 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) do Brasil, faz parte do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e busca o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado do Paraná, por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação. 

Participaram do lançamento oficial o reitor da UEM, Julio César Damasceno; o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig; e Aldo Nelson Bona, superintendente da Seti, com mediação da professora Débora de Mello Sant’Ana, pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM. Assista à cerimônia de abertura no vídeo disponível abaixo.

Intérprete de LIBRAS:  Suellen Fernanda de Quadros Soares (TILS) (Unicentro)

Lançamento oficial do Paraná Faz Ciência
Intérprete de Libras: Suellen Fernanda de Quadros Soares (TILS) (Unicentro)

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Participantes

Julio César Damasceno

UEM

Formado em Zootecnia, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), é mestre em Zootecnia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e doutor em Agronomia (Energia na Agricultura), pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Atualmente, é professor do Departamento de Zootecnia da UEM e cumpre mandato de reitor. 

Ramiro Wahrhaftig

Fundação Araucária

É engenheiro civil formado pela UFPR, com mestrado em Planejamento Energético, pela UFRJ, e doutorando em Tecnologia e Inovação, na Universidade de Tecnologia de Compiègne – UTC, França. Interrompeu seus estudos em 1995 para assumir a pasta de secretário de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR). É pesquisador visitante na Universidade do Texas, em Austin, EUA, onde é Research Fellow do IC2 Institute. Atualmente, é presidente da Fundação Araucária.

Aldo Nelson Bona

Seti-PR

Graduado em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); mestrado em Educação, pela Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), em Convênio com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); e doutorado em História, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É professor da Unicentro e, atualmente, exerce a função de Superintendente Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).

Mediadora

Débora de Mello G. Sant’Ana

UEM

Graduada em Farmácia e Pedagogia, com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui especialização em Bioética Clínica, pela Cátedra da UNESCO.  É professora da UEM e pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC/UEM). Foi coordenadora do evento Paraná Faz Ciência. 


Painel 2 – A transversalidade da ciência e tecnologia nos espaços culturais universitários

Enquanto você navega neste site, lê esse texto e consome os conteúdos aqui inseridos, saiba que muitas pessoas investiram seu tempo, vivências e saberes para transformar em virtual o acesso a uma representação do real. Assim como a tecnologia, a ciência também é profundamente social e reflete as demandas e os anseios de cada um de nós. Por isso, é praticamente impossível não associar às discussões entre ciência, arte e cultura uma transversalidade e interdisciplinaridade que se manifestam nos espaços universitários.

Agora, você já imaginou, por um segundo que seja, como teria sido atravessar a pandemia do coronavírus sem livros, música, filmes, séries, games, redes sociais, visitas e shows virtuais, lives, podcasts, streamers, reacts e todos os produtos culturais gerados através da World Wide Web (www)? E, justiça seja feita: para além da vacina, a academia não ficou nada a dever na produção e divulgação de conteúdos na internet, transformando seus cientistas em artistas. Ou seria artistas em cientistas? 

Neste painel, você vai descobrir que nos seus primórdios, a academia contemplava o ensino das artes como fundamental para contrapor e complementar as chamadas artes “duras” como matemática, física, química, entre outras ciências exatas. A música, a dança, fotografia, cinema, teatro, as artes “moles”, englobadas nas ciências humanas, passaram a incorporar em suas produções saberes de outras disciplinas. Assim, temos, hoje, o que os especialistas e pesquisadores classificam, nesse novo arranjo, como artes digitais, um novo ramo de produção científica que busca sistematizar, produzir e conectar o público por meio das novas tecnologias, também digitais em sua gênese. 

Nos espaços culturais universitários, os centros e museus, por exemplo, se valeram desse impulso do digital para disponibilizar seus conteúdos e acervos, além de incrementar uma nova frente de formação de docentes e, assim, atrair novos públicos. É um movimento que veio para ficar, criando uma dinâmica que transforma o museu em um espaço de diálogo aberto e de transversalidade de saberes.

Já há amplo consenso na comunidade acadêmica que a integração entre arte, ciência e tecnologia é um universo novo a ser explorado e com grande potencialidade para gerar novos conhecimentos e estar acessível a toda comunidade. 

Intérprete de LIBRAS: Luana Cardoso (Unicentro)

Painel 2: A transversalidade da cência e tecnologia nos espaços culturais universitários
Intérprete de Libras: Luana Cardoso (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Lucas Robatto

Capes

Graduado pela Orchester Musiker Abschlussprüfung – Staatliche Hochschule Für Musik Karlsruhe, possui mestrado em Künstlerische Abschlussprüfung – Staatliche Hochschule Für Musik Karlsruhe e doutorado em Doctor of Musical Arts – Woodwind Performance – University of Washington. Músico, atualmente é professor de orquestra, chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Estado da Bahia e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Solange Straub Stecz

Unespar

Com graduação em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), é mestre em História, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e doutora em Educação, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É professora do curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e coordena o Laboratório de Cinema e Educação (LabEducine/Unespar/Campus II /FAP).

Denise Bandeira

Unespar

Bacharel em Engenharia Civil e mestre em Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui doutorado em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É Professora do programa de Pós-graduação em Artes e do Colegiado do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). 

Laura Pérez Gil

UFPR

Possui graduação em Geografia e Historia, pela Universidad Complutense de Madrid; mestrado em Antropologia Social e doutorado em Antropologia Social, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professora do Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2010, é chefe da Unidade de Etnologia Indígena, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE).

Mediador

Renê Wagner Ramos

Seti-PR

Graduado em História, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), possui mestrado e doutorado em História, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atua na assessoria técnica da Coordenação de Ensino Superior, da Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR) para Cultura e Museus. Foi um dos coordenadores do evento Paraná Faz Ciência.


Painel 1 – Oportunidades e os desafios dos museus e centros de ciências

Como aproximar a sociedade dos centros e museus, ou vice-versa? Este é o grande desafio que os mantenedores e gestores dos espaços museais nas universidades enfrentam há décadas no país, seja pela falta de interesse da população, seja por investimentos insuficientes para a sua consolidação. Mas, no que depender de professores, pesquisadores e cientistas paranaenses, muito conteúdo estará disponível a todos os públicos.

Pode ser novidade para muitas pessoas fora da Academia, mas o Paraná possui 17 centros e museus de Ciências Naturais cadastrados e atuantes, que fomentam, promovem formação e divulgam a produção científica das diferentes regiões do Estado. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABMC) apurou que 34% das pessoas não sabem onde encontrar esses centros em sua região, especialmente, no sul do Brasil, onde apenas 6% afirmaram ter visitado um museu nos últimos anos. 

Porém, neste momento de pandemia, vimos que a ciência está no centro dos debates, sendo exaltada por uns, e negada por outros, mas gerando um interesse extraordinário, fora do comum. No contexto de isolamento imposto pelo coronavírus, os centros e museus de ciências viram a oportunidade para continuar suas atividades de divulgação e conexão com o público através de ações remotas. Debates com participação on-line de especialistas, visitas virtuais e exposições temáticas de seus acervos foram algumas das estratégias que os coordenadores lançaram mão para manter o trabalho de divulgação científica e o interesse pela ciência.

A partir das experiências apresentadas pelos participantes do painel “Oportunidades e desafios para os centros e museus de ciência”, do Paraná Faz Ciência 2021, disponível abaixo, constatamos que o Estado está no caminho certo para consolidar sua rede de museus, adaptando-se aos novos tempos que se anunciam e, assim, atrair novos visitantes, seja na modalidade presencial ou virtual.  Porque a ciência e os cientistas não pararam na pandemia e se mostraram mais imprescindíveis do que nunca.

Intérprete de LIBRAS: Josiane Sant’Ana Bandeira (Unicentro)

Painel 1: Oportunidades e os desafios dos museus e centros de ciências
Intérprete de Libras: Josiane Sant’Ana Bandeira (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Rodrigo Oliveira Bastos

Possui graduação em Licenciatura Plena em Física e mestrado em Geociências, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); e doutorado em Física, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É professor de ensino superior da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e coordenador do Museu de Ciências Naturais de Guarapuava (PR).

Marcílio H. de Miranda Neto

Graduado em Enfermagem e Obstetrícia, pela Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia Don Domênico, é mestre e doutor em Ciências, pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como professor do Departamento de Ciências Morfológicas, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e coordena o Projeto Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), na UEM.

Marcos Rocha

Graduado em Matemática com habilitação em Física, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). É mestre em Tecnologia, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e doutor em Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).  Atua como professor dos cursos de Engenharia da Computação e Ciência da Computação, da Faculdade Bagozzi, e é, também, professor do quadro próprio do magistério da Secretaria de Estado da Educação (SEED/PR). atualmente, ocupa o cargo de coordenador pedagógico do Parque Newton Freire Maia (Parque da Ciência), localizado em Pinhais-PR.

Antonio Liccardo

UEPG

Graduação em Geologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais e doutorado em Ciências Naturais, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É professor do Departamento de Geociências, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), onde coordena a implantação do Museu de Ciência Naturais (MCN) de Ponta Grossa (PR).

Mediadora

Débora de Mello Sant’Ana

UEM

Graduda em Farmácia e Pedagogia, com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui especialização em Bioética Clínica, pela Cátedra da UNESCO. É professora da UEM e, atualmente, pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC/UEM). Foi coordenadora do evento Paraná Faz Ciência. 


Palestra – Mudanças climáticas globais

Todos concordam que a emergência da crise sanitária causada pelo coronavírus, desde o final de 2019, deve mobilizar os diversos campos da ciência e tecnologia no momento em que qualquer detalhe pode significar vida, sobrevivência ou morte. Porém, uma das principais características da ciência é observar o micro, mas sem esquecer o contexto. E, assim, estamos experimentando uma pandemia de um vírus potencialmente letal para a humanidade, com o agravamento de uma crise climática anunciada desde os anos 1960 pelos cientistas do clima. 

A gravidade e urgência das mudanças climáticas já estão sendo sentidas nos quatro cantos da terra redonda, com efeitos bem próximos dos modelos gerados a partir dos dados coletados e sistematizados pela Ciência do Clima. Nominado antropoceno, é inegável a influência e ações humanas no aumento de 1,07°C na temperatura global já registrada, segundo relatório de 2021, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês). A alta de 1,5°C a 2°C será vista neste século se não houver profunda redução nas emissões de gases de efeito estufa, principalmente, aqueles decorrentes da queima dos combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás, e o desmatamento e queima das florestas.

Não é à toa que o professor doutor Paulo Artaxo, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), foi o convidado para participar do Paraná faz Ciência: mês da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (veja palestra, em vídeo, disponível abaixo). O evento integrante da 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que, em 2021, teve como tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”. Com todo o saber acumulado nos estudos da Física da Atmosfera, Artaxo fez um alerta promissor: “A chave para termos um futuro no contexto da mudança climática está em investirmos em muita ciência e tecnologia para termos um mundo sustentável, com menos desigualdade social, e termos um planeta justo e seguro para todos”. Mais uma vez, a humanidade está no colo da ciência e seus protagonistas.

Neste cenário, o grande desafio das instituições de ensino superior é fazer diagnósticos, pesquisar e buscar soluções para enfrentarmos o caos oriundo da emergência climática. Muito já está sendo vivenciado como as crises hídrica e energética, e seus prováveis impactos para a produção de alimentos e para a saúde.  Para isso, é imperativo evitar as consequências à biodiversidade, que podem levar ao surgimento de outras pandemias, extremos do clima cada vez mais intensos e frequentes, entre outros efeitos. Ainda há tempo para mudanças e, assim, garantirmos a vida em um planeta seguro e justo socialmente. Mas é imprescinível que as políticas públicas priorizarem o enfrentamento à crise climática e os países cumpram as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, em 2015. Não há planeta B.

Intérpretes de LIBRAS:  Rosalba Delanora (Unicentro); Elenir Guerra (Unicentro)

 Palestra: Mudanças climáticas globais
Intérpretes de Libras: Rosalba Delanora (Unicentro); Elenir Guerra (Unicentro)

Saiba Mais

Palestrante

Paulo Eduardo Artaxo Netto

SBPC

Graduado em Física, com mestrado em Física Nuclear e doutorado em Física Atmosférica, todos ,a Universidade São Paulo (USP). É professor titular do Departamento de Física Aplicada, do Instituto de Física da USP. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da World Academy of Sciences (TWAS) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP). É coordenador do Programa de Mudanças Climáticas Globais, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INTC-MC).

Mediador

Marcos Aurélio Pelegrina

Seti-PR

É bacharel em Geografia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre e doutor em Engenharia Civil, na área de concentração Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e pós-doutor em Geografia, pela Universidade Nova de Lisboa. Atua como assessor da Coordenação de Ciência e Tecnologia da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).


Painel de Abertura – Política e estratégia de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

É possível promover ciência sem tecnologia? Como pensar tecnologia sem ciência?  E mais: como a inovação interfere na produção de C&T para que o seu resultado chegue até nós?  Qual o papel das instituições de ensino superior, governo e iniciativa privada na formulação de políticas públicas que garantam apoio e investimentos para a produção científica e tecnológica?  Como o Paraná está inserido e qual o desempenho de nossas instituições de ensino superior nesse contexto?  

Em linhas gerais, essas são algumas das principais ideias apresentadas no painel de abertura do Paraná Faz Ciência: mês da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, evento que fez parte da 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT), realizado na primeira semana de outubro de 2021 (assista o painel clicando no link abaixo).

Por restrições impostas pela pandemia, o evento ocorreu na modalidade remota, com a participação de 50 painelistas que vivem, pesquisam e produzem C&T no Paraná.

Em conexão direta com a realidade que enfrentamos nas múltiplas áreas que permeiam a comunidade científica, o tema geral do Paraná Faz Ciência foi definido como “A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o planeta”. Nesse sentido, vemos que ao mesmo tempo em que a pandemia do coronavírus nos mostrou a fragilidade do ser humano diante de uma doença desconhecida e potencialmente letal sem precedentes neste século, vimos emergir a força e engenhosidade humana na busca de soluções.

E onde essas soluções nascem, prosperam e chegam até nós? Resposta correta: instituições de ensino superior. Sim, quando pensamos em estratégias para conter a crise sanitária que abala o mundo desde o final de 2019 é imperativo entender que muito da ciência e tecnologia acumuladas nas últimas décadas é responsável por inovações que nos trouxeram vacinas seguras e eficazes em tempo recorde, pesquisas para medicamentos confiáveis e medidas sanitárias para conter o contágio e mortalidade provocados pela Covid-19. 

Para além da pandemia, os cientistas paranaenses estão debruçados em pesquisas para buscar respostas para a crise climática, energética, produção de alimentos, entre outras demandas, demonstrando, na prática, que a ciência nunca foi tão importante para garantir a sustentabilidade do planeta e melhorar a vida das pessoas. O grande desafio das instituições envolvidas no Paraná Faz Ciência é reunir todo esse conhecimento, pensado e produzido em nosso Estado por centenas de pesquisadores, para que chegue até você. É a isso que se propõe, a cada Outubro, o Mês Nacional da Ciência e Tecnologia no Brasil, assim como o Mês Estadual da Ciência e Tecnologia.

Intérprete de LIBRAS: Soliane Moreira  (Unicentro)

Painel de Abertura: Política e estratégia de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Intérprete de Libras: Soliane Moreira  (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Gisele Onuki

Seti-PR

Graduada em Dança, licenciatura e bacharelado, pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP), atual câmpus de Curitiba II, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), com mestrado e doutorado em Comunicação e Linguagens, pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). É professora assistente efetiva da UNESPAR e está chefe da Coordenadoria de Ensino Superior (CES), da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti-PR) e Conselheira Suplente no Conselho Estadual de Educação do Paraná.

Marcos Aurélio Pelegrina

Seti-PR

É bacharel em Geografia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre e doutor em Engenharia Civil, área de concentração Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); e pós-doutor em Geografia, pela Universidade Nova de Lisboa. Atua como assessor da Coordenação de Ciência e Tecnologia da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).

Luiz Márcio Spinosa

Fundação Araucária

Bacharel e mestre em Ciência da Computação, pela Federal de Santa Catarina (UFSC). Obteve o Ph.D. em Produção e Informática e o Diplôme d’études  approfondies (equivalente ao mestrado em Ciências) em CIM Systems, pela Université d’Aix-Marseille III, na França. Atualmente, é diretor de Ciência e Tecnologia, da Fundação Araucária.

Mediadores

Renê Wagner Ramos

Seti-PR

Graduado em História, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), possui mestrado e doutorado em História, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atua na assessoria técnica da Coordenação de Ensino Superior da Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti-PR) para Cultura e Museus. Foi um dos coordenadores do evento Paraná Faz Ciência.

Débora de Mello Sant’Ana

UEM

Graduada em Farmácia e Pedagogia, com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui especialização em Bioética Clínica, pela Cátedra da UNESCO.  É professora da UEM e atual pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC/UEM). Foi coordenadora do evento Paraná Faz Ciência.