Universidade será responsável pelo acompanhamento e pela formação dos médicos participantes do programa em 35 municípios do Oeste do Paraná
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) foi selecionada, por meio de um edital do Ministério da Educação, para ser uma instituição de supervisão acadêmica na educação em saúde do Programa Mais Médicos. Com essa decisão, a UNILA será responsável pelo acompanhamento e pela formação dos médicos participantes do Programa na 9ª e 10ª Regionais de Saúde. Juntas, as duas regiões abrangem 35 municípios do Oeste do Paraná.
O pró-reitor de Graduação, Antonio Machado Felisberto Junior, informou que as atividades da UNILA no Mais Médicos devem ter início em 2024. “É um marco importante no ano em que se comemoram os 10 anos do curso de Medicina da UNILA, cuja implantação também fez parte da primeira etapa do Mais Médicos. Ao entrar na supervisão desse Programa, a UNILA abraça sua missão de se expandir e de atuar em prol da região onde está inserida”, salientou.
Além da supervisão, a UNILA irá oferecer atividades de pesquisa, ensino e extensão aos médicos e apoiar na avaliação dos profissionais. Também atuarão na supervisão acadêmica do Programa o Ministério da Educação, os gestores municipais e representantes do Distrito Sanitário Especial Indígena. A rede atuará por meio de encontros com frequência determinada em portaria, de forma presencial ou remota.
O Programa Mais Médicos é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o Programa prevê a reorganização da oferta de novas vagas de graduação e residência médica, para qualificar a formação de profissionais médicos.
Seu principal objetivo é resolver questões emergenciais do atendimento básico ao cidadão, mas também criar condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.
Com informações da Agência Brasil.