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Paraná Faz Ciência 2023 – Terça dia 07 – Tarde

A tarde de terça-feira teve 6 apresentações que permitiram inúmeras horas de trocas entre pesquisadores, professores e alunos. Os NAPIs apresentados foram: NAPI Saúde Pública de Precisão, NAPI Bioinformática, NAPI Bioinformática FIOCRUZ, NAPI Fenômenos Extremos do Universo, NAPI Energia Zero Carbono e NAPI Space. 

NAPI Saúde Pública de Precisão 

Dando continuidade às apresentações da terça-feira (07) nas salas da Universidade Estadual de  Londrina, o pesquisador Dr. Fabio Passetti do Instituto Carlos Chagas (ICC/FIOCRUZ) apresentou o NAPI Saúde Pública de Precisão. Ainda em implementação, o NAPI busca sequenciar, analisar e estudar o genoma e o exoma completo de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) empregando o conceito de Saúde Pública de Precisão e usando, para isso, a infraestrutura do Centro de Saúde Pública de Precisão (CSPP).

Segundo o pesquisador, o projeto tem como objetivo melhorar o atendimento ao paciente do SUS e entender as doenças genéticas na população paranaense, além de estudar áreas como UTI Neonatal, transplante de medula óssea, doenças raras, fissuras lábio-palatinas e ataxias cerebelares hereditárias. O trabalho desenvolvido busca, sobretudo, uma redução no tempo de diagnóstico bem como proporcionar tratamentos mais assertivos à população que utiliza o sistema público de saúde.

Passetti ainda destacou a integração com outros NAPIs, como o NAPI Bioinformática e o NAPI Genômica, e de que maneira o apoio de instituições, empresas e a sociedade civil tem contribuído para o encaminhamento dos trabalhos que serão realizados pelo NAPI Saúde Pública de Precisão. 

NAPI Bioinformática

O professor Dr. Alexandre Rossi Paschoal, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), trouxe informações do NAPI Bioinformática, que tem como foco áreas que vão da transformação digital à medicina de precisão, agronegócio, biotecnologia e saúde. Na apresentação, o professor expos que entre os objetivos do NAPI estão: a formação de recursos humanos em bioinformática, o desenvolvimento de ciência e tecnologia, o fomento de parcerias academia-indústria e aplicação prática em diversos projetos. 

O trabalho desenvolvido pelo NAPI já conta com a contribuição de mais de cem pesquisadores e mais de quarenta instituições de ensino nacionais e internacionais e vem traçando um caminho importante em diferentes projetos com temáticas como: elementos móveis em genomas de plantas, a análise genética de tilápias e análise de dados em pacientes de COVID-19. Além disso, o NAPI realiza iniciativas de formação de recursos humanos e eventos de divulgação científica, como a Escola Paranaense de Bioinformática e o X-Meeting.

O discurso de Paschoal demonstrou o compromisso do NAPI Bioinformática com a formação, pesquisa, parcerias e aplicação prática em diversas áreas da bioinformática, com ênfase na geração de conhecimento e valor para o estado do Paraná. 

NAPI Bioinformática FIOCRUZ

Após a fala do professor Dr. Alexandre Paschoal, o  pesquisador Dr. Fabio Passetti do Instituto Carlos Chagas (ICC/FIOCRUZ) apresentou o termo aditivo ao NAPI Bioinformática, que nasce como um subprojeto, e se intitula: Análises genéticas em crianças e adolescentes infectadas por SARS-CoV-2. O pesquisador destacou, sobretudo, a importância do apoio mútuo entre os dois projetos.

O articulador ainda apresentou os resultados já obtidos das pesquisas realizadas que buscam estudar a variabilidade genética de crianças com COVID-19 leve, COVID-19 grave ou Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (MIS-C).

O vídeo com a apresentação na íntegra do pesquisador Dr. Fábio Passetti e do professor Dr. Alexandre Rossi Paschoal pode ser visto no canal do YouTube da Fundação Araucária.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

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NAPI Fenômenos Extremos do Universo

A professora e pesquisadora Dra. Rita de Cássia dos Anjos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apresentou o NAPI Fenômenos Extremos do Universo. Segundo ela, o projeto abrange áreas como astronomia, cosmologia e gravitação e tem estudos voltados para a importância histórica e prática da astronomia, seja em tecnologia, saúde, telecomunicações e outras áreas.

De acordo com a pesquisadora, o foco atual do NAPI está sendo a contribuição na construção de um telescópio médio para o projeto do observatório CTA (Cherenkov Telescope Array), o maior observatório de radiação gama do mundo. Com isso, a professora reforçou o trabalho do NAPI no fortalecimento da internacionalização das instituições paranaenses na área de astronomia. 

O NAPI também busca expandir as relações entre pesquisadores e difundir a pesquisa astronômica no Paraná, identificando e colaborando com pesquisadores locais. Foram realizados workshops online para reunir centenas de pesquisadores e fortalecer parcerias, além de promover o desenvolvimento da ciência do Paraná. 

Um destaque na apresentação da pesquisadora foi a importância da inclusão para o NAPI Fenômenos Extremos do Universo. Uma série de seminários online chamada “Female face of Astronomy” teve como objetivo destacar a presença feminina na astronomia, proporcionando visibilidade para astrônomas brasileiras. O projeto visa inspirar principalmente meninas a seguirem carreiras científicas. Além disso, foi destacado um curso básico de Braille com foco em astropartículas, buscando tornar a astronomia acessível a pessoas com deficiência visual. A apresentação abordou a impressão 3D de modelos relacionados à física de partículas, utilizando Braille para tornar o conteúdo acessível. A ideia é transformar esses modelos em jogos educativos para inclusão nas escolas.

NAPI Energia Zero Carbono 

O professor e pesquisador Dr. Ivair Aparecido dos Santos, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) apresentou, também na tarde de terça-feira (07), o NAPI Energia Zero Carbono. O NAPI, que ainda está em fase de implementação, busca integrar pesquisa, educação, inovação e empreendedorismo na geração e conversão de energia limpa e sustentável.

A proposta do projeto é focar em energia zero carbono, que visa coletar e transformar energia em eletricidade sem emissão de carbono. Além de abranger formas comuns como solar e eólica, o NAPI busca desenvolver tecnologias para criar produtos sustentáveis e gerar valor econômico. Seus objetivos incluem articular instituições, professores e alunos em torno do desenvolvimento sócio-econômico-ambiental sustentável do Paraná.

O NAPI já apresenta impactos significativos por meio de parcerias com startups, envolvendo projetos inovadores em diversas áreas, desde energias renováveis até manufatura aditiva e robótica educacional. O programa também visa expandir sua atuação e estabelecer parcerias mais amplas, buscando financiamento privado e garantindo a continuidade de suas propostas sustentáveis.

Para conferir mais sobre o trabalho do NAPI Energia Zero Carbono é só acessar o site

NAPI Space

Finalizando as apresentações do primeiro dia da semana dos NAPIs, a professora e assessora de Relações Institucionais da Fundação Araucária, Dra. Cristianne Cordeiro Nascimento, iniciou apresentando o NAPI Space.  Também em processo de construção, é uma parceria entre universidades e a Agência Espacial Brasileira (AEB) e é voltado para serviços, produtos, aplicações e conectividade na área espacial. Segundo a professora, o foco é no New Space, que são produtos e aplicações para o espaço, utilizando recursos locais. 

Na sequência, o Me. Márcio Akira Harada, coordenador da Agência Espacial Brasileira, destacou a dependência do Brasil em serviços espaciais estrangeiros e a necessidade de parcerias para diminuir essa realidade. Além disso, ressaltou o primeiro curso de empreendedorismo e inovação no setor espacial, o primeiro projeto realizado pelo NAPI.

A segunda parte da apresentação foi conduzida pelos professores Dr. Marcelo Carvalho Tosin e Dr. Rodolfo Barriviera que apresentaram os objetivos e metas da construção do NAPI Space. Eles destacaram a intenção de posicionar o Paraná como referência em pesquisa espacial, promovendo inovação, formação de mão de obra qualificada e desenvolvimento de tecnologias espaciais.

Você pode conferir o vídeo com a apresentação na íntegra dos NAPIs Fenômenos Extremos do Universo, Energia Zero Carbono e NAPI Space pode ser visto no canal do YouTube da Fundação Araucária