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Clube de Ciências Steam mostra aprendizado prático na III Semana dos NAPIs

Por: Shay Ferreira de Jesus

Projeto “Milho Dançante” demonstra conceitos de química e física em evento de inovação


No segundo dia da III Semana dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), realizada no Campus da Indústria, da Federação Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba, os alunos do Clube STEAM, do Colégio Estadual Teotônio Vilela, apresentaram o experimento “Milho Dançante”, uma atividade prática que ensina conceitos de densidade e reações químicas de forma interativa. A turma esteve lá junto com a equipe do Geração Científica, outro integrante da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.

A estudante Ana Clara Carvalho da Silva, de 18 anos, foi responsável pela demonstração. Utilizando apenas vinagre, bicarbonato de sódio e milho de pipoca, ela mostrou como a reação entre os ingredientes gera gás carbônico. O gás adere aos grãos de milho, fazendo-os subir na água. Quando o gás se dissipa, os grãos voltam a afundar, criando um movimento contínuo que simula uma dança.

A estudante Ana Clara com a professora Francini, ciência na veia

A professora Francini Vila dos Santos, coordenadora do clube, destacou a importância da participação dos alunos no evento. “A Semana dos NAPIs permitiu que nossos estudantes vivenciassem o ambiente de pesquisa e inovação, mostrando que a ciência está ao alcance de todos. Projetos como o ‘Milho Dançante’ tornam conceitos teóricos mais compreensíveis e despertam o interesse pela investigação científica”, explicou.

Enfim, com iniciativas como o Clube STEAM, o Colégio Estadual Teotônio Vilela reafirma seu compromisso com a educação científica, proporcionando aos alunos experiências que vão além da sala de aula e os aproximam do universo da pesquisa e da inovação.

Além da apresentação do Clube STEAM, a programação da tarde contou com a participação do Clube Geração Científica, da Escola Estadual Alfredo Parodi. Os estudantes apresentaram um barco robótico, desenvolvido para auxiliar na limpeza do Rio Belém e conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação ambiental. 

A turma do Clube Geração Científica, no estande do Paraná Faz Ciência

O projeto, que une biologia e robótica, utiliza um sistema de esteira para recolher resíduos da água e conta com painéis solares para funcionamento sustentável. Segundo os professores envolvidos, a iniciativa incentiva os alunos a explorarem soluções tecnológicas para problemas reais, reforçando a importância da ciência na transformação social.

Semana – O evento também atraiu a atenção de visitantes de diversas áreas. Thayná, representante do NAPI de Tecnologias Assistivas, da PUC Paraná, destacou a relevância da iniciativa para estimular o interesse de crianças pela ciência. “Eu trouxe minha enteada de oito anos para acompanhar a exposição. Acho importante esse contato com a tecnologia de uma forma diferente, além do celular, para que as crianças, principalmente as meninas, se sintam incentivadas a explorar a ciência desde cedo”, comentou.

A III Semana dos NAPIs reuniu mais de 500 participantes e contou com a presença de pesquisadores dos 38 NAPIs, além de representantes do Governo do Estado e do setor produtivo. Durante o evento, também foi lançado o Programa Interconexões em CT&I: Paraná – Itália, que destinará R$ 6 milhões para incentivar colaborações entre pesquisadores dos dois países.

Na tarde desta quarta, 12, o evento foi encerrado pelo diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio Spinosa, que “convocou os cientistas paranaense para fortalecerem, cada vez mais, os NAPIs”.