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NAPI Paraná Faz Ciência promove workshop on-line

Por: Ana Paula Machado Velho

A ideia foi fazer um balanço das ações do Arranjo e discutir estratégias futuras

Foi uma sexta-feira de muita interação entre os integrantes do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – NAPI Paraná Faz Ciência. Dia 13 de junho, 150 pessoas se conectaram on-line para contar as experiências que tiveram nos últimos anos na execução das ações do Arranjo. As atividades se estenderam durante todo o dia e chamaram atenção até de pessoas de fora do NAPI.

A abertura do evento ocorreu às 8h30, com as boas-vindas de uma das articuladoras do Arranjo, a professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Débora Sant’ Ana. Ela agradeceu aos 280 inscritos no workshop e resumiu a programação do dia, destacando que o objetivo era “que a equipe conhece mais detalhes de todos que atuam no NAPI, além de avaliarmos juntos os resultados e desafios que temos pela frente”.

a professora da UEM e articuladora do NAPI PRFC, Débora Sant’ Ana


O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e articulador do PRFC, Rodrigo Reis, agradeceu aos representantes de todas as Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES), que compõem as quase 400 pessoas envolvidas no NAPI. “Nossa ideia é reunir o máximo de pessoas aqui para promovermos uma discussão sobre nossos indicadores e pensarmos em estratégias de continuidade dos nossos trabalhos”, explicou Reis.

Reconhecimento

A perspectiva de continuidade levantada por Rodrigo parece ser consistente. O diretor de Ciência e Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, esteve presente à abertura do workshop, trazendo boas notícias. A Fundação é a idealizadora dos NAPIs e vem trabalhando para que eles tenham mais longevidade, garantindo recursos aos Arranjos.

o professor da UFPR e articulador do NAPI PRFC, Rodrigo Reis


Segundo Spinosa, o NAPI Paraná Faz Ciência vem garantindo uma das metas principais da Fundação que a o aumento da literacia científica no Paraná, fazendo um trabalho transversal de divulgação das ações de todos os NAPIs, traduzindo pesquisa em conhecimento para os paranaenses. Por isso, a Araucária vem estudando uma maneira de transformar o Arranjo e outros 6 em Institutos Lattes.

“O trabalho de vocês é elogiado por todos no Paraná e no país. Por isso, estão na corrida para se transformarem em Instituto. Essa ação de avaliação também mostra que têm a responsabilidade de prestar contas do que fazem, cumprir de forma efetiva uma das exigências da Fundação junto aos NAPIs. Esse zelo pelo que fazem no dia a dia e pela preocupação que têm em organizar os dados e explicitar o esforço empregado na área de Ciência e Tecnologia do estado, os coloca entre aquelas iniciativas que devem continuar, como Instituto Lattes, nos próximos 10 anos”, anunciou o gestor da Araucária.

o diretor da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa


A fala da professora da Universidade Federal do Paraná (UFPA), Maria Ataide Malcher, nome de destaque na área de divulgação da ciência no Brasil, reforçou o impacto nacional das ações do NAPI.

“A experiência de vocês é excepcional. Estão de parabéns. Estão mostrando que a gente pode fazer. Por outro lado, a responsabilidade do grupo é enorme. O país está de olho no que vocês executam e servem como exemplo. Seria um salto para nossa região um arranjo como o de vocês. Estamos tentando organizar aqui algo similar ao Paraná. Mas torcemos pelo sucesso cada vez maior. Vida longa à Fundação Araucária, aos NAPIs e ao NAPI Paraná Faz Ciência, que, em breve, com certeza, vai se tornar um Instituto Lattes”, apostou Maria Ataíde.

a professora da UFPA, convidada a participar do workshop, Ataíde Malcher


A professora ganhou uma réplica de Márcio Spinosa, dizendo que a Fundação Araucária “tem muito interesse em um trabalho conjunto com a Universidade da região amazônica. Seria a parceria Pará-Paraná”, brincou o diretor. Inclusive, ele solicitou uma minuta à Maria Ataíde para levar uma proposta para a reunião da Confederação da Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), marcada para a primeira semana de julho.

Programação

Em seguida, os coordenadores das IES envolvidas na gestão da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência falaram sobre as experiências vividas até o momento, na atuação dentro do projeto mais ambicioso do NAPI, que é implementação de 287 clubes de ciências em todas as regiões do Paraná.

À tarde, foi a vez dos outros projetos do Arranjo se manifestarem. Houve espaço para discussões sobre a Rede de Feiras; a Rede de Museus e de Quintas da Ciência; a itinerância do Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI e do Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR; o projeto de divulgação científica Conexão Ciência – C²; e o Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE).

a distribuição geográfica da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência


O evento foi encerrado com os agradecimentos dos articuladores e o anúncio de que, até o final do mês, o Arranjo vai cumprir outra de suas metas fundamentais: a coleta de informações para a Pesquisa de Percepção Pública da Ciência especificamente com a população do Paraná.

“Fora tudo que vimos ainda temos que lembrar que contribuímos para a formação de profissionais para atuarem na divulgação científica, que não é uma atividade fácil, exige técnica e compromisso ético, entre outras habilidades. Além disso, é importante vermos que a perspectiva de rede é a melhor forma de conquistarmos nossos objetivos. Cada nó desta nossa rede foi e é importante para os resultados que nós pudemos ver aqui”, declarou a professora Débora.

O professor Rodrigo fechou o evento, agradecendo a presença de todos e reforçando que “a atuação em rede é nossa melhor saída. Como lembrou Márcio Spinosa, somos um grupo que produz muito e precisamos mostrar essa eficiência para justificar os recursos investidos nas nossas ações. Hoje, nós mostramos quem somos e foi muito esclarecedor para comprovamos nossa importância”.

OBS: Essa é a primeira matéria sobre o workshop. Semanalmente, faremos um texto sobre os resultados e discussões dos diferentes projetos do NAPI.