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NAPI PRFC leva ciência ao Universo UFPR 2025

Por: Fabia Ioscote

Iniciativas como o PICCE, o LabMóvel ZikaBus e a réplica da preguiça-gigante do Museu de Ciências Naturais aproximaram estudantes do universo científico.

Iniciativas como o PICCE, o LabMóvel ZikaBus e a réplica da preguiça-gigante do Museu de Ciências Naturais aproximaram estudantes do universo científico.

A edição 2025 da Universo UFPR – feira de profissões da Universidade Federal do Paraná – reuniu estudantes, professores e pesquisadores entre os dias 22 e 25 de maio, no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui, em Curitiba (PR). Segundo dados da Superintendência de Comunicação da UFPR (Sucom), o Universo UFPR atraiu um público recorde em 2025. Cerca de 120 mil pessoas visitaram o Centro de Eventos do Parque Barigui ao longo dos quatro dias de programação. O número de escolas participantes também cresceu significativamente, com mais de 600 instituições de ensino envolvidas – a maior parte delas da rede pública, 62% do total.

Entre os destaques da feira, esteve a participação do NAPI Paraná Faz Ciência (PRFC), que levou ao evento ações de divulgação científica voltadas ao público do Ensino Médio. No estande do NAPI PRFC, estudantes puderam conversar com pesquisadores, tirar dúvidas e se aproximar de iniciativas que conectam ciência e sociedade.

O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do NAPI Paraná Faz Ciência (PRFC), Rodrigo Arantes Reis, destacou a importância do novo formato da Feira de Cursos e Profissões da UFPR, agora chamada Universo UFPR, que levou a universidade a um espaço mais próximo da sociedade.

“O Universo UFPR é um novo modelo da feira, que traz uma característica estratégica: estar mais perto do público, no Parque Barigui. Mas, para além da apresentação dos cursos, o evento se tornou uma vitrine para os projetos, ações e iniciativas que a universidade pública desenvolve”, explicou o professor.

Para o NAPI Paraná Faz Ciência, que tem forte atuação na UFPR por meio de iniciativas como o Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE), o Laboratório Móvel de Educação Científica (LabMóvel) e o projeto de extensão ZikaBus e o Museu de Ciências Naturais (MCN), a participação no evento reforça sua vocação para a popularização da ciência

“Fazer parte desse processo, como um programa que atua com divulgação científica, tem tudo a ver com a nossa natureza. Foi uma grande honra o convite e a possibilidade de estarmos nesse espaço tão relevante”, afirmou Reis.

Rodrigo também celebrou a visibilidade alcançada durante os quatro dias de feira. “Foram mais de 100 mil visitantes. Isso mostra a potência da universidade pública brasileira. E estar ali com o Paraná Faz Ciência, como um membro ativo na valorização da cultura científica, ajuda a ampliar o alcance do nosso trabalho e a fortalecer o diálogo com a sociedade”, comemorou.

Segundo o professor, o estande recebeu desde professores e estudantes da educação básica até curiosos de todas as idades. “Tivemos muitos futuros cientistas conhecendo de perto as iniciativas e projetos da UFPR e do Paraná Faz Ciência. Isso é essencial para inspirar novas gerações e reforçar o papel da ciência na transformação da sociedade”, disse Reis.

Edinalva Oliveira apresenta peça em 3D para estudantes. Foto: João Pedro Rodriguez/NAPI PRFC


A organização do espaço do NAPI PRFC contou com a presença da professora Edinalva Oliveira, pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da UFPR e integrante do PICCE e do NAPI PRFC. Além de atuar na organização do estande, Edinalva também participou das atividades de recepção ao público durante o evento. 

“O NAPI no Universo UFPR teve a oportunidade de interagir com estudantes, professores de diferentes instituições de ensino no âmbito da escola básica e da própria universidade, também expandindo os nossos contatos e tornando ainda mais as ações do NAPI necessárias e grandiosas para o estado do Paraná”, avaliou Edinalva.

PICCE, LabMóvel ZikaBus e Museu de Ciências Naturais atraem o público

Um dos projetos apresentados foi o Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE). Os visitantes puderam manusear o guia impresso com os espaços de divulgação científica do Paraná, além de conhecer o aplicativo do PICCE, que permite a coleta colaborativa de dados científicos por meio da ciência cidadã. 

Durante o evento, o PICCE também apresentou um de seus novos protocolos: o “Olha o Bicho – mapeamento participativo de fauna atropelada”, que passa a integrar o conjunto dos 22 protocolos do programa. A iniciativa aborda a problemática dos atropelamentos de animais silvestres, inclusive em áreas urbanas, e busca engajar a comunidade no registro e monitoramento desses eventos. Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas no Instagram: @olhaobicho.ufpr.

Outro atrativo foi o LabMóvel ZikaBus, um ônibus adaptado com materiais educativos que apresenta, de forma interativa, informações sobre ciência, saúde e prevenção de doenças. Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Laboratório Móvel de Educação Científica (LabMóvel) da UFPR e ao NAPI Paraná Faz Ciência. O objetivo do ZikaBus é promover a educação científica em espaços não formais, contribuindo para disseminar conhecimentos científicos frente à desinformação em saúde, especialmente por meio de diálogos com o público sobre a problemática da dengue no Brasil. Saiba mais sobre o projeto em https://labmovel.ufpr.br/zikabus/

Réplica de preguiça-gigante do MCN está à espera de um nome. Foto: João Pedro Rodriguez/NAPI PRFC


A feira também foi palco para um dos personagens mais fotografados do evento: a réplica da preguiça-gigante do Museu de Ciências Naturais da UFPR. O animal, que viveu entre 30 e 40 mil anos atrás, ainda não tem nome definido. Para isso, foi lançado um concurso nas redes sociais do museu, onde o público poderá ajudar a escolher como será chamada a mascote do museu. Para saber mais, siga o MCN no Instagram: @mnc.ufpr

Leonardo Fogaça conversa com estudantes no espaço do NAPI PRFC. Foto: João Pedro Rodriguez/NAPI PRFC


Leonardo Fogaça, engenheiro florestal, graduando em Ciências Biológicas pela UFPR e bolsista técnico de nível superior do NAPI Paraná Faz Ciência, participou da organização do espaço do NAPI PRFC no Universo UFPR. Ele destacou o intenso interesse do público e os diferentes perfis de visitantes ao longo dos quatro dias de evento. Ouça o podcast.


Leonardo também destacou a visita de estudantes e servidores da própria UFPR. “Eles se aproximam com curiosidade e, às vezes, se surpreendem ao descobrir que o NAPI atua em áreas muito além das ciências biológicas. As peças em 3D, os insetos em resina, a preguiça gigante chamam atenção, mas é a conversa que mostra o quanto o projeto é amplo”, explicou.

O integrante do NAPI PRFC também ressaltou o volume e a diversidade de público ao longo da feira. “Na quinta-feira, o público era basicamente formado por escolas, uma quantidade imensa de alunos e professores. Já no domingo, ver as famílias transformando o passeio em uma visita à UFPR é gratificante. O interesse e a curiosidade das pessoas tornam o evento muito, muito positivo mesmo”, finalizou.

Lívia Bueno Caverson, 12 anos, estudante do Colégio Cívico-militar Segismundo Falarz, localizado no bairro Hauer, em Curitiba, esteve no evento. Em visita ao espaço do NAPI PRFC, a jovem estudante gostou do que viu. “Estou achando super legal, atrativo, estou conhecendo várias coisas novas que eu não sabia”, disse.

Com iniciativas como essas, o NAPI PRFC reforça seu compromisso com a popularização da ciência e o incentivo à participação ativa da comunidade escolar em atividades científicas.

Confira o vídeo resumo da presença do NAPI PRFC no Universo UFPR 2025. Produção e edição: João Pedro Rodriguez/NAPI PRFC