Painel de Abertura – Política e estratégia de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

É possível promover ciência sem tecnologia? Como pensar tecnologia sem ciência?  E mais: como a inovação interfere na produção de C&T para que o seu resultado chegue até nós?  Qual o papel das instituições de ensino superior, governo e iniciativa privada na formulação de políticas públicas que garantam apoio e investimentos para a produção científica e tecnológica?  Como o Paraná está inserido e qual o desempenho de nossas instituições de ensino superior nesse contexto?  

Em linhas gerais, essas são algumas das principais ideias apresentadas no painel de abertura do Paraná Faz Ciência: mês da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, evento que fez parte da 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT), realizado na primeira semana de outubro de 2021 (assista o painel clicando no link abaixo).

Por restrições impostas pela pandemia, o evento ocorreu na modalidade remota, com a participação de 50 painelistas que vivem, pesquisam e produzem C&T no Paraná.

Em conexão direta com a realidade que enfrentamos nas múltiplas áreas que permeiam a comunidade científica, o tema geral do Paraná Faz Ciência foi definido como “A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o planeta”. Nesse sentido, vemos que ao mesmo tempo em que a pandemia do coronavírus nos mostrou a fragilidade do ser humano diante de uma doença desconhecida e potencialmente letal sem precedentes neste século, vimos emergir a força e engenhosidade humana na busca de soluções.

E onde essas soluções nascem, prosperam e chegam até nós? Resposta correta: instituições de ensino superior. Sim, quando pensamos em estratégias para conter a crise sanitária que abala o mundo desde o final de 2019 é imperativo entender que muito da ciência e tecnologia acumuladas nas últimas décadas é responsável por inovações que nos trouxeram vacinas seguras e eficazes em tempo recorde, pesquisas para medicamentos confiáveis e medidas sanitárias para conter o contágio e mortalidade provocados pela Covid-19. 

Para além da pandemia, os cientistas paranaenses estão debruçados em pesquisas para buscar respostas para a crise climática, energética, produção de alimentos, entre outras demandas, demonstrando, na prática, que a ciência nunca foi tão importante para garantir a sustentabilidade do planeta e melhorar a vida das pessoas. O grande desafio das instituições envolvidas no Paraná Faz Ciência é reunir todo esse conhecimento, pensado e produzido em nosso Estado por centenas de pesquisadores, para que chegue até você. É a isso que se propõe, a cada Outubro, o Mês Nacional da Ciência e Tecnologia no Brasil, assim como o Mês Estadual da Ciência e Tecnologia.

Intérprete de LIBRAS: Soliane Moreira  (Unicentro)

Painel de Abertura: Política e estratégia de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Intérprete de Libras: Soliane Moreira  (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Gisele Onuki

Seti-PR

Graduada em Dança, licenciatura e bacharelado, pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP), atual câmpus de Curitiba II, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), com mestrado e doutorado em Comunicação e Linguagens, pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). É professora assistente efetiva da UNESPAR e está chefe da Coordenadoria de Ensino Superior (CES), da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti-PR) e Conselheira Suplente no Conselho Estadual de Educação do Paraná.

Marcos Aurélio Pelegrina

Seti-PR

É bacharel em Geografia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre e doutor em Engenharia Civil, área de concentração Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); e pós-doutor em Geografia, pela Universidade Nova de Lisboa. Atua como assessor da Coordenação de Ciência e Tecnologia da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).

Luiz Márcio Spinosa

Fundação Araucária

Bacharel e mestre em Ciência da Computação, pela Federal de Santa Catarina (UFSC). Obteve o Ph.D. em Produção e Informática e o Diplôme d’études  approfondies (equivalente ao mestrado em Ciências) em CIM Systems, pela Université d’Aix-Marseille III, na França. Atualmente, é diretor de Ciência e Tecnologia, da Fundação Araucária.

Mediadores

Renê Wagner Ramos

Seti-PR

Graduado em História, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), possui mestrado e doutorado em História, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atua na assessoria técnica da Coordenação de Ensino Superior da Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti-PR) para Cultura e Museus. Foi um dos coordenadores do evento Paraná Faz Ciência.

Débora de Mello Sant’Ana

UEM

Graduada em Farmácia e Pedagogia, com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui especialização em Bioética Clínica, pela Cátedra da UNESCO.  É professora da UEM e atual pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC/UEM). Foi coordenadora do evento Paraná Faz Ciência.