Quando se fala de cientista, o que você pensa? Em um homem, não é verdade? Por causa da desigualdade de gênero, continuamos tendo a percepção exclusivamente masculina da ciência. No Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no entanto, as mulheres são maioria. Várias cientistas desenvolvem pesquisas, divulgam a ciência e guiam os visitantes pelo acervo científico. Para assegurar que mulheres como elas tenham espaço na ciência, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.

A data foi aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, e é celebrada anualmente no dia 11 de fevereiro. A comemoração foi criada visando promover o igual acesso e participação das mulheres na ciência. Ao redor de todo o mundo, a diferença de gênero na atuação profissional e acadêmica persiste em todos os níveis da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Ainda que as mulheres conquistem, diariamente, enormes progressos no campo científico, elas ainda estão sub-representadas nessas áreas, segundo a ONU. 

Lívia Gatti coordena os monitores do Mudi, às tardes. São alunos e alunas dos cursos de graduação da UEM que podem, com propriedade, explicar sobre as exposições científicas do museu aos visitantes. Lívia teve a trajetória na vida acadêmica influenciada por uma professora de ciências na escola. A admiração pela professora a fez cursar física, na UEM. Na primeira graduação, em meio a colegas de turma majoritariamente masculinos, ela percebeu os obstáculos que venceu até chegar naquele ambiente. “Desde a infância, as meninas veem a ciência como algo muito distante a elas. O machismo é a maior barreira a ser vencida por meninas que querem ingressar na ciência’, aponta Lívia. 

Segundo a UNESCO, menos de 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres. Estudos apontam que as cientistas publicam menos artigos, não são remuneradas tão bem e não têm a oportunidade de chegar tão longe na carreira científica quanto os homens. 

A maioria das colegas de turma da acadêmica de ciências biológicas Ana Laura Constantino é de mulheres. Mesmo assim, é perceptível que quase todas as descobertas e teorias estudadas em sala de aula são de homens cientistas. No Mudi, Ana Laura teve a oportunidade de unir a afinidade pela área da licenciatura com a paixão pela pesquisa. No museu, que é considerado espaço não formal de educação, a estudante pode exercer a sua paixão: “levar conhecimento para fora da universidade e atingir, consequentemente, meninas que possam se interessar pela ciência”. Como monitora no Mudi, Ana Laura é responsável por explicar o acervo de fauna e flora aos visitantes. A atuação dela no museu abre portas para o desenvolvimento pessoal e profissional dentro da ciência.

Monitoras Ana Laura Constantino e Lívia Gatti, respectivamente, em ambiente de trabalho no Mudi

Profissão – A doutoranda Mariana Sanches e a mestranda Maysa Alvarez também participam da equipe do Mudi, mas em uma área um pouco mais próxima da prática. Ambas participam do projeto Segundo Cérebro, que tem como objetivo conhecer mais a respeito dos neurônios no tubo digestivo. As coincidências na carreira dessas mulheres vão bem além do espaço onde trabalham. 

Suas formações iniciaram na biologia e, hoje, mesmo que em graus acadêmicos diferentes, elas seguem seus estudos nas ciências farmacêuticas. Mariana sempre teve interesse em estar dentro dos laboratórios. Desde que ingressou na universidade, passou por diversos estágios, que a tornaram curiosa e a levaram para as pesquisas que faz atualmente. Já para Maysa, o plano inicial era seguir na licenciatura (atuar em sala de aula), influenciada pelos pais que são professores. Mas, assim que passou a atuar no museu, conheceu a possibilidade de produzir pesquisa científica e ao mesmo tempo estar em contato com as pessoas que visitam o Mudi, combinação perfeita para ela.

Maysa Alavarez e Mariana Sanches, respectivamente, no ambiente de pesquisa do Mudi

Quando perguntadas a respeito do que gostariam de mudar na ciência, as respostas se encontram: fazer as pessoas entenderem que as mulheres são capazes de atuar na área. Exemplos para provar a veracidade desta informação não faltam. As conquistas apresentadas neste texto são apenas uma pequena parcela da quantidade imensa de mulheres que se dedicam todos os dias ao desenvolvimento das ciências. Que os resultados desses esforços venham em forma de reconhecimento e muito sucesso!

Plantas e bichos são sua praia, então… considere as Agrárias

Fala aí. Se você gosta do campo, se liga na natureza e curte os animais, as Ciências Agrárias têm tudo a ver com seu jeito de ser. A área envolve tudo sobre exploração da terra, criação de animais e cultivo de vegetais. 

Agronomia, Medicina Veterinária, Agroecologia, Zootecnia e Agronegócio, além das engenharias Florestal, de Alimentos, de Recursos Hídricos e de Pesca, são alguns ramos das Agrárias, que também usa os conhecimentos em Ecologia, Climatologia, Tecnologia da Informação e Engenharia Genética para aprimorar seus métodos. É muita coisa mesmo. 

E quanto ao planeta, preocupado? Sente o drama. Atualmente, alguns dos maiores desafios desta atividade é aumentar a produção alimentar, utilizando os recursos naturais com responsabilidade e aprimorar as tecnologias preservando o meio ambiente. Isso é top.

Eae. Já parou pra pensar se essa ciência que alimenta o mundo faz todo o sentido para você? Então dá uma olhada no que o professor Júlio Damasceno, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conta no vídeo Hora Ciência, do Conexão Ciência.

Num papo reto, o professor e atual reitor da UEM fala da longa jornada para chegar onde está, da paixão pela vida de pesquisador e como é fantástico mergulhar e se envolver com a ciência. Ele explica as várias formas de atuação nas Agrárias, dá dicas valiosas e te convida a fazer parte desse mundo mágico de cientistas. O reitor também declara seu amor pela Universidade, conta da sua ligação, expõe o ranking que ela ocupa atualmente e fala da importância da UEM para nossa região, Estado e sociedade. 

Para esclarecer um pouco mais, o conexão Ciência, ou C², é um projeto da UEM que desvenda o que os cientistas estão fazendo por lá. 

A série de lives Hora da Ciência, foi produzida pelo C², para crianças e jovens curiosos entenderem como é bacana saber sempre mais e quem sabe se tornarem cientistas.

Mais uma coisa legal é saber que, todo mês de outubro, o Paraná comemora a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia. Na última edição, em 2021, o Hora da Ciência apresentou lives fáceis de entender sobre várias áreas. Liga o radar que esse ano tem mais. 

Depois de conferir o papo do professor Júlio é só stalkear o C², o Hora da Ciência e correr pra contar pra galera. Bora lá!

Confira aqui o vídeo do Hora da Ciência e saiba mais sobre as ciências agrárias

Papo sério sobre o professor

Formado em Zootecnia, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), é mestre em Zootecnia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e doutor em Agronomia (Energia na Agricultura), pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Botucatu). Fez dois pós-doutorados, na área de sistemas de produção de leite, no Institute Nationale de la Recherche Agronomique (INRA/França). É professor do departamento de Zootecnia da UEM e membro fundador da International Association of Work in Agriculture.


Painel 11 – Inovação tecnológica nas visitas aos museus universitários

Para quem pensa que museu é um espaço que preserva objetos, documentos e memórias do passado, temos uma boa notícia: é isso mesmo! Mas por trás dessa ideia de guardião do passado, saibam que os museus se valem do que há de mais atual em ciência, tecnologia e inovações para organizar, documentar e preservar os acervos. E quando o assunto é museus em espaços universitários, vemos que todas as potencialidades em termos de produção e divulgação científica, além de formação, são amplamente exploradas.

Mesmo antes da pandemia, os frequentadores com olhos mais atentos dos espaços museais nas universidades estaduais e federais do Paraná já percebiam um movimento de transformação voltado para a inclusão da tecnologia nos processos de tratamento dos objetos, bem como a melhora na própria infraestrutura que os abriga. Cada vez mais, os museus se tornaram um espaço de aprendizagem e conhecimento, abusando da criatividade e interatividade propiciadas pelas tecnologias, especialmente as digitais. 

Porém, esse processo de atualização e interação com público ganhou corpo na pandemia, quando os museus se viram impedidos de sua finalidade primordial: trazer o público para conhecer e viver experiências com a história. Foi aí que se deu um grande salto, invertendo essa lógica. A ideia agora era levar o museu até às pessoas através da internet e das redes sociais. E isso acontece no mundo todo, com o Paraná incluído. 

Além da preservação da memória, os museus universitários se transformaram em espaços híbridos, com uma variedade de atividades que vão além da passiva contemplação do acervo. Para isso acontecer, vemos que toda a comunidade acadêmica, gestores, docentes e discentes estão de várias forma envolvidos na consolidação de uma nova dinâmica, que, no final das contas, tem trabalhado para a divulgação dos projetos científicos desenvolvidos nas instituições de ensino superior.

O desafio, agora, em um cenário pós-pandêmico, é continuar no mesmo ritmo, produzindo conteúdo para as redes sociais, levar os museus universitários paranaenses para além das nossas fronteiras e buscar novos públicos e parcerias. Para isso, é cada vez mais emergente a criação de uma rede estadual de museus para que sejam aportados investimentos e designados recursos humanos para a gestão dos espaços museais universitários. 

Saiba mais sobre o tema, no painel disponível abaixo, em vídeo e no nosso podcast.

Intérprete de LIBRAS: Roseli Capelário (Unicentro)

Painel 11: Inovação tecnológica nas visitas aos museus universitários
Intérprete de Libras: Roseli Capelário (Unicentro)

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Painelistas

Edméia Aparecida Ribeiro

UEL

Possui graduação em História, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado e doutorado em História, pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis (Unesp). Pós-doutorado em Ideologia de gênero, analisando a produção e divulgação do discurso antigênero no México. Atualmente, é professora associada da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e coordena o projeto de extensão Museu Histórico de Londrina como múltiplo espaço na era digital: da extensão à ação cultural e educativa.

Niltonci Batista Chaves

UEPG

Licenciado em História e especialista em Políticas Sociais, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É mestre em História e Sociedade, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, câmpus de Assis (Unesp); doutor em Educação – História e Historiografia da Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e livre-docente pela UEPG. Em 2018, assumiu a função de diretor do Museu Campos Gerais, vinculado à UEPG. Em 2020, tornou-se presidente da Associação dos Museus da Região dos Campos Gerais. 

Mayara Elita Braz Carneiro

UFPR

Possui graduação em Engenharia Industrial Madeireira, mestrado e doutorado em Engenharia Florestal, todos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É professora da UFPR na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Anatomia e Identificação de Produtos Florestais, atuando principalmente nos temas: infravermelho próximo, calibração multivariada, modificação de madeira, nanopartículas de sílica, lignina e celulose.

Alisson Svaigen

UEM

É graduado e mestre em Ciência da Computação, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em Ciências da Computação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela University of Ottawa, no Canadá. Técnico integrado em Informática, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR/Campo Mourão), membro do Grupo Manna de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenharia de Computação Invisível (UEM) e do WiseMap (UFMG). Tem interesse em Redes de Computadores, Internet dos Drones e Segurança e Privacidade.

Mediador

Tiago Franklin Rodrigues Lucena

UEM

Graduado em Arte e Mídia, pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e possui especialização em Docência no Ensino Superior: Tecnologias Educacionais e Inovação, pela UniCesumar. É doutor e mestre em artes, na linha de pesquisa Arte e Tecnologia, pela Universidade de Brasília (UnB), trabalhando com os temas de mídias móveis, locativas, pervasivas e sencientes, no exercício da docência no curso de Comunicação e Multimeios, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).


Painel 9 – Crimes ambientais e a ciência forense

A maioria das pessoas não sabe, mas boa parte das perícias criminais é realizada por cientistas nos laboratórios instalados nas universidades. As práticas e metodologias utilizadas obedecem à legislação vigente, bem como os mais rigorosos processos de análise lastreados na ciência forense. Em suma, as instituições estaduais de ensino superior firmam parcerias com órgãos de segurança e investigação para analisar e auxiliar a emissão de laudos periciais, que são validados e aplicados pela Justiça.

E quando se trata de crimes ambientais, o Paraná é destaque na construção e fortalecimento do nosso sistema de investigação e fiscalização. E vai além: mais que amparar cientificamente as perícias, as universidades atuam na formação de especialistas que vão compor os quadros técnicos dos aparatos de segurança.

Para a perícia de laudos referentes a crimes ambientais, uma equipe multidisciplinar atua em todas as etapas do processo, da coleta de amostras em campo até os equipamentos no laboratório. Profissionais das áreas de Química, Física, Farmácia, Tecnologia, Informática, Geologia, entre tantas outras, podem ser acionados para ajudar na análise e interpretação dos dados que embasam os pareceres técnicos. 

Portanto, a transversalidade de saberes é fundamental para embasar a ciência forense. Com investimentos para ampliar e fortalecer os núcleos de pesquisa é possível aplicar à Justiça todo o conhecimento desenvolvido nas universidades e assim combater os crimes e proteger o meio ambiente.

Conheça mais detalhes no vídeo abaixo, que reproduz a apresentação dos serviços das universidades paranaenses nesta área. Confira!

Intérprete de LIBRAS: Roseli Capelário (Unicentro)

Painel 9: Crimes ambientais e a ciência forense
Intérprete de Libras: Roseli Capelário (Unicentro)

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Painelistas

Alessandra de Barros e Silva Bongiolo

UFPR

Possui graduação em Geologia, mestrado em Geologia Ambiental-Geofísica e doutorado em Geologia Exploratória-Geofísica, todos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É professora do curso de Geologia e coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada (LPGA/UFPR). É tutora do grupo de estudos Society of Exploration Geophysicists (SEG Geofísica-PR) e atua na área de Geociências, com ênfase em Geofísica e Geologia, principalmente na Geofísica Aplicada em Métodos Potenciais, Métodos Elétricos e Eletromagnéticos.

Luiz Rodrigo Grochocki

Polícia Científica

Graduado em Engenharia, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), e em Direito, pela Faculdades do Brasil. Mestrado em Tecnologia em Saúde, pela PUC/PR, no Laboratório de Lesão Medular Traumática Experimental do Hospital Cajuru, em Curitiba. Atua nas áreas de perícias, engenharia, computação forense, direito, meio ambiente e tecnologia educacional, ocupando direção da Polícia Científica e a chefia de Infraestrutura do Grupo de Tecnologia, da Secretária de Segurança Pública do Paraná.

Liane Maldaner

UEM

Formada em Química Industrial, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), concluiu o mestrado em Engenharia Química e o doutorado em Química, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Separação, atuando nos temas: Método quechers, sorvente fluorinado, preparo de amostra, resíduos de agrotóxicos e extração em fase sólida dispersiva.

Marco Tadeu Grassi

UFPR

Graduado em Química, mestrado em Química Analítica, doutorado em Química Ambiental, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e pós-doutorado, pela University of Delaware (EUA), onde foi professor convidado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos. É professor no Departamento de Química e coordena o grupo de Química Ambiental, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Mediador

Luiz Fernando Lolli

UEM

É graduado em Odontologia e mestre em Ciências Farmacêuticas, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), doutorado em Odontologia Preventiva e Social, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Araçatuba). Possui pós-doutorado em Direito, pela UEM, onde é professor do Departamento de Odontologia, na área de Clínica Integrada-Odontologia Legal e Deontologia. É membro da Comissão de Conciliação e Instrução de Processos Éticos, do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PR), desde 2009.


Painel 8 – CT&I na produção de energia verde

No contexto da crise hídrica causada pelos efeitos das mudanças climáticas, é impossível não pensar no que falta para termos uma efetiva transição para uma economia de baixo carbono, baseada na produção de energias a partir de fontes renováveis. Uns podem dizer que é a ausência de vontade política dos legisladores e gestores; outros diriam que os investimentos públicos e privados são insuficientes. Porém, ninguém pode apontar a responsabilidade pelo caos que se anuncia no horizonte climático para a ciência e tecnologia, ou mesmo a falta de projetos inovadores para mitigarmos os efeitos do antropoceno.

É isso mesmo. Sabe por quê? São os cientistas e seu saber acumulado durante décadas de estudos que vêm nos alertando para os perigos do aquecimento do planeta como efeito da exploração de carvão, petróleo e gás e os eventos cada vez mais radicais. Assim como em todos os grandes centros globais que se debruçam sobre as alternativas aos combustíveis fósseis, as instituições estaduais e federais de ensino superior do Paraná também produzem e compartilham seus estudos e projetos para a geração do que chamam de “energia verde”.

Quando ouvimos cientistas e gestores públicos tratarem de ciência, tecnologia e inovação na produção de energias verdes, nos damos conta que, mais uma vez, o Paraná tem um trabalho de relevância e prestígio. Exemplos é que não faltam, como mostra o painel realizado no evento Paraná Faz Ciência, em 2021, que pode ser acessado, na íntegra, abaixo. Reconhecido por ser um pioneiro na geração de energia hídrica, o nosso Estado busca, há décadas, diversificar a geração de energia, voltada, principalmente, para a agricultura, indústria e consumo urbano. 

Estudos sobre as potencialidades para energia solar, biogás e até eólica já têm seus resultados consolidados, faltando apenas investimentos para a adoção de políticas públicas que combinem renováveis com preservação ambiental, o que com certeza refletirá na saúde humana e do planeta. Tudo para tornar nossas cidades sustentáveis, eficientes energeticamente, e melhorar a vida das pessoas.

Intérpretes de LIBRAS: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

Painel 8: CT&I na produção de energia verde
Intérpretes de Libras: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

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Painelistas

Gustavo R. Collere Possetti

Sanepar

Possui graduação em Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica e Telecomunicações, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É mestre e doutor em Ciências na área de Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com especialização em Fotônica em Engenharia e em Automação em Processos de Petróleo e Gás Natural. É gerente de pesquisa e inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).

Luiz Pereira Ramos

UFPR

É graduado em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), mestrado pelo Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutorado junto ao Ottawa-Carleton Institute of Biology The University of Ottawa, no Canadá. Atualmente é professor nos programas de Química e Engenharia Química da UFPR e tem experiência na área de aproveitamento tecnológico de recursos renováveis, com ênfase em química da madeira, biocatálise e na produção de biocombustíveis líquidos de primeira, segunda e terceira gerações. 

Gerson Máximo Tiepolo

UTFPR

Com bacharelado em Engenharia Elétrica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), possui mestrado e doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), na área de Energia Solar e Sistemas Fotovoltaicos. É pós-graduado em Gestão da Qualidade e Produtividade pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Gerência de Manutenção (UTFPR). Professor da UTFPR, é coordenador do Laboratório de Energia Solar (LABENS) e líder do Grupo de Pesquisa em Energia Solar e Sistemas Fotovoltaicos.

João da Silva Dias

UFPR

É Engenheiro Eletricista, mestre em Engenharia Elétrica e doutor em Engenharia Elétrica (Sistemas de Informação) no Grupo de Engenharia Biomédica, todos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente ocupa o cargo de superintendente da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) desde 2017. 

Mediador

Paulo Afonso Schmidt

Seti-PR

Possui graduação em Engenharia Mecânica e em Farmácia e Bioquímica, além de doutorado em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fez dois pós-doutorados: Université de Genève (Unige), Suiça e na University of Sussex (Sussex), Inglaterra. Atualmente é engenheiro mecânico do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Professor titular da UFPR, tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Biologia Molecular. Possui vasta experiência como gestor público nas áreas da Educação, Mobilidade Urbana, Recursos Humanos e Energias Renováveis.


Lançamento da ResTec Inovação, Transformação Digital e e-Gov – Integre e pré-lançamento da ResTec Gestão de Ambientes Promotores de Inovação – Gapi

Provavelmente, você, que se graduou há, pelo menos, três anos, não conhece o Programa de Residência Técnica (Restec) em Inovações do Governo do Paraná em parceria com instituições de ensino superior. Pois deveria.

Lançado durante o Paraná Faz Ciência – evento que marcou a 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT), realizado em outubro de 2021 -, o Restec é destinado a profissionais recém-graduados em diversas áreas profissionais para atuarem em órgãos do Governo do Estado, localizados em Curitiba e em sete cidades do interior.

A ResTec Inovação, Transformação Digital e e-Gov (Integre) abrange categorias profissionais de várias áreas do conhecimento como Administração, Arquitetura e Urbanismo, Biblioteconomia, Comunicação, Contabilidade, Design, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia da Produção, Engenharia Florestal, Estatística, Gestão Pública, Secretariado e Tecnologia da Informação.

O Programa contribui para o desempenho e a melhoria contínua dos serviços disponibilizados à população paranaense, com foco na capacitação e formação de profissionais do setor público. Confira mais detalhes no vídeo abaixo, que registra o lançamento da iniciativa.

Além da Restec Integre, em breve, a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR) vai implantar, também, a residência técnica relacionada ao ecossistema de inovação, com especialização em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação – Restec Gapi.  

Lançamento Res Tec

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Participantes

Márcio Ronaldo Santos Fernandes

Coordenador geral do curso de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov do Governo do Paraná.

Fábio Hernandes

Reitor da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro). de Guarapuava-PR.

Marcelo Rangel

Secretário de Inovação do Estado do Paraná.

Aldo Nelson Bona

Superintendente Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).

Guto Silva

Chefe da Casa Civil do Governo no Paraná.


Painel 7 – Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19

A pandemia do coronavírus representa um dos momentos mais caóticos, perturbadores e trágicos para a humanidade, por nos mostrar nossa fragilidade e vulnerabilidade. Porém, muito mais do que tirar do eixo com o luto inesperado e incessante, o enfrentamento ao novo vírus também revelou o melhor lado do ser humano, a saber, a capacidade de se reinventar nas situações emergenciais. Assim como em outras situações limites, não foi diferente com a Covid-19. 

Mesmo num cenário caótico de isolamento, distanciamento e medidas sanitárias restritivas, as universidades e seus atores não se renderam à angústia e à paralisia. Diante de uma doença completamente nova, altamente contagiosa e letal, o desafio de buscar respostas para as dores do mundo mobilizou nossos alunos, professores, pesquisadores e funcionários das universidades públicas estaduais e federais, que trabalharam incessantemente para ajudar a conter o avanço do Sars-Cov-2.

O protagonismo dos atores inseridos nas instituições públicas de ensino superior é inegável. Quando a pandemia foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um pouco tarde na avaliação de muitos especialistas, não havia expertise sobre a nova doença. Mas, sim, havia muito conhecimento acumulado de pesquisas já em andamento nas áreas afins, que puderam ser redirecionadas, gerando novos saberes e contribuindo para orientar governantes e população no combate ao coronavírus e salvar vidas.

No Painel 7 – Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19, do Paraná Faz Ciência’, realizado em outubro de 2021, disponível abaixo, vemos que os cientistas paranaenses se juntaram em redes de pesquisas para estudar o coronavírus, utilizando as ferramentas que dispunham em suas linhas de pesquisa. O que percebemos é que a ciência paranaense e seus atores trilharam um caminho sem volta, em que a estrutura e organização geradas no caos da pandemia resultaram numa conexão que deve ser duradoura. É a ciência, mais uma vez, salvando vidas.

Intérprete de LIBRAS: Ana Paula Fontoura Slompo da Silva (SEED Maringá)

Painel 7: Ciência e Tecnologia no enfrentamento da Covid-19.
Intérprete de Libras: Ana Paula Fontoura Slompo da Silva (SEED Maringá)

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Painelistas

Emanuel Maltempi de Souza

UFPR

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica e doutorado em Ciências (Bioquímica), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fez dois pós-doutorados: na Université de Genève (Uninge), Suiça, e na University of Sussex (Sussex), Inglaterra. Professor Titular da UFPR, tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Biologia Molecular. Atua, principalmente, nos temas: fixação biológica de nitrogênio, regulação da expressão gênica em Azospirillum brasilense e Herbaspirillium seropedicae, expressão e purificação de proteínas em E. coli e mecanismos moleculares da interação planta-bactéria.

Márcia Edilaine Lopes Consolaro

UEM

Graduada em Farmácia, possui mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde é professora do Centro de Ciências da Saúde, no Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina. É coordenadora de projetos nacionais e internacionais, com financiamento de agências do Brasil e do exterior de fomento, incluindo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), National Institute of Health/NIH-USA e Comprehensive Cancer Center, University of Alabama at Birmingham (UAB)/USA.

Andréa Name Colorado

UEL

É graduada em Análises Clínicas, mestrado em Patologia Experimental e doutorado em Medicina e Ciências da Saúde, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É docente na área de Imunologia Clínica, atuando no departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicologia (PAC) do Centro de Ciências da Saúde da UEL e, atualmente, na chefia do Laboratório de Imunologia Clínica do Hospital Universitário.

David Livingstone Alves Figueiredo

Unicentro

Graduado em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Universidade de São Paulo (USP), fez residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, mestrado e doutorado em Ciências Médicas, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. É chefe do Departamento de Medicina e coordena o Programa de Residência Médica, da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e da Rede de Estudos Genômicos do Paraná.

Mediador

Emerson Carraro

Unicentro

Graduado em Farmácia e Bioquímica, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); mestrado e doutorado em Infectologia, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É professor do curso de Farmácia, na Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), onde é chefe do Departamento de Farmácia, participando, ainda, do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e do Comitê da Residência Multiprofissional (Coremu).


Painel 6 – Experiências em comunicação pública na ciência

Você conhece ou já ouviu falar da Rede de Popularização da Ciência do Paraná? Provavelmente, não. E por que não? Porque esse ainda é o sonho de consumo de dez entre dez professores, pesquisadores e gestores que entendem a importância da divulgação científica como estratégia de valorização da ciência.

A ideia é termos uma organização que reuna, em um único ambiente virtual, toda a produção científica feita nas instituições de ensino superior, públicas e privadas do nosso Estado, para troca de conhecimento entre pesquisadores. E mais: comunicar à sociedade todo o processo que constitui esses saberes. Afinal, muitas pessoas não se dão conta de que, em nosso dia a dia, estamos envolvidos e tendo o suporte da ciência, da tecnologia e todas as inovações que, diariamente, saem das universidades.

Enquanto não temos uma rede estadual formal e oficialmente constituída para a divulgação científica, é possível ver que, em muitas instituições, já há iniciativas bem sucedidas que atestam a viabilidade da proposta. Felizmente, através da ação política de pesquisadores, gestores e agências de fomento, várias universidades já aderiram à ideia e apoiam projetos de extensão que criam redes de comunicação da ciência.

Durante os painéis e palestras do evento on-line Paraná Faz Ciência, realizado em outubro de 2021, durante a 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, disponível na íntegra, abaixo, vimos a riqueza da produção científica paranaense, onde a transversalidade e a interdisciplinaridade pautam o trabalho dos nossos pesquisadores. 

Por isso a proposta de uma Rede de Popularização da Ciência do Paraná nunca foi tão necessária e urgente para mostrarmos que, aqui, fazemos ciência da melhor qualidade, com capacidade técnica e inovação científica, tendo o reconhecimento dos pares e desempenho ranqueado entre as melhores instituições de ensino superior da América Latina.

Intérpretes de LIBRAS: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

Painel 6: Experiências em comunicação pública da ciência
Intérpretes de Libras: Thalyta Cristina D’avila dos Santos (UEM) e Helóra dos Santos Carloto (UEM)

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Painelistas

Ana Paula Machado Velho

UEM

Graduada em Comunicação Social, pela Faculdade da Cidade (UNIVERCIDADE/RJ), é mestre e doutora em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e pós-doutora em Arte e Tecnologia (LArt), pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia – Mestrado Profissional e como jornalista, na Assessoria de Comunicação e Divulgação Científica, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (PEC/UEM), e na Assessoria de Comunicação Social da UEM.

André Azevedo da Fonseca

UEL

Possui graduação em Comunicação Social, pela Universidade de Uberaba (UNIUBE), especialização em História do Brasil, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), doutorado em História, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), e pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ). É professor Associado no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

Maurini de Souza

UTFPR

Possui graduação em Letras Português, em Letras Alemão e em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); mestrado em Letras, sobre Estudos Literários – Dialética no Teatro de Bertolt Brecht; e doutorado em Letras: Sociolinguística – comparativo do texto publicitário em revistas brasileiras e alemãs no século XX, também pela UFPR. É professora no mestrado em Linguagens e nas graduações em Comunicação Organizacional e Letras, e atua como diretora de Comunicação, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Regiane Regina Ribeiro

UFPR

Graduada em Comunicação Social, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é diretora do Setor de Artes, Comunicação e Design, coordena a Agência Escola de Comunicação Pública da UFPR e é líder do grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no Núcleo de Estudos em Ficção Seriada (NEFICS).

Mediadora

Vanessa Barazzetti

Fundação Araucária

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); pós-graduação em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing. É doutoranda do Programa de Integração Latino-Americana, na linha de pesquisa Comunicação e Cultura, da Universidade de São Paulo (USP). Trabalha no setor de comunicação, da Fundação Araucária, vinculada à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR).


Painel 5 – Contribuições da ciência para os ODS da ONU

Estamos a menos de uma década para a revisão das 169 metas para o desenvolvimento sustentável, estabelecidas, em 2015, pelos países que aderiram ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste contexto, as instituições de ensino superior paranaenses estão fazendo a lição de casa e incorporando, em suas práticas, projetos de pesquisa e extensão coordenados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

É o que podemos constatar no Painel 5 – Contribuições da ciência para os ODS/ONU, do Paraná Faz Ciência, que reuniu painelistas de diversas universidades para explanarem as iniciativas desenvolvidas pelos alunos, professores e pesquisadores, dentro e fora da instituição (acesse o vídeo, na íntegra, abaixo). Entre todos os temas que envolvem os ODS, é possível perceber que o meio ambiente e sua preservação dominam a produção científica, seguidos das questões relacionadas à saúde humana, qualidade de vida, equidade de gênero, entre outros.

No Paraná, assim como em outros lugares do planeta, vemos que o grande desafio colocado por todos é elaborar estratégias para divulgar o conhecimento produzido pelos cientistas. A ideia de um agir local para mudanças globais é a base para as atuais e futuras gerações adotarem novas formas de consumo e adquirirem consciência para a importância da preservação ambiental. 

Trabalhando em rede, os cientistas paranaenses, com o apoio dos órgãos de fomento à ciência e tecnologia comprometidos com a Agenda 2030, buscam agir em sintonia para colocar o conhecimento a serviço do desenvolvimento regional. Outro desafio é formar novas lideranças que coloquem em ação as metas estabelecidas pelo Pacto Global.

Isto porque a ciência sempre foi, e será, uma importante aliada na construção de um mundo sustentável, com justiça e saúde ambiental, priorizando a igualdade de gênero, econômica e social. Não é modéstia afirmar que as universidades são a grande arena onde os objetivos da Agenda 2030 estão sendo discutidos sob a batuta da ciência, reverberando para toda a sociedade.  

Intérprete de LIBRAS: Alan Marlon de Mattos (Unicentro)

Painel 5: Contribuições da Ciência para os ODS/ONU
Intérprete de Libras: Alan Marlon de Mattos (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Sandra Mara de Alencar Schiavi

UEM

Economista pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), tem doutorado em Engenharia de Produção, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com doutorado sanduíche no Université de Nantes (ENITIAA), na França, e pós-doutorado na Kansas State University, no Department of Agricultural Economics. É professora do Departamento de Administração, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e atualmente é Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD/UEM).

Márcio Fernandes

Unicentro

Graduado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), possui mestrado em Comunicação e Linguagens, pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), e doutorado em Comunicação e Cultura, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período sanduíche na Universidade de Lisboa, Portugal. É professor do Departamento de Comunicação Social, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e é diretor da Central de Relações Institucionais, Inovação, Empreendedorismo e Empregabilidade (CRIE), da Unicentro.

Sebastião Cavalcanti Neto

Unespar

Graduado em Administração/Comércio Exterior, pela Universidade Paranaense (Unipar); mestrado em Administração, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); e doutorado em Administração, pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio). É professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), onde coordena o Núcleo de Inovação Tecnológica e lidera o Grupo de Pesquisa em Ensino de Administração.

Romário Augusto Rodrigues dos Santos

YAH Curitiba

Possui graduação em Design Gráfico, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Programação Visual. Integra o Youth Action Hub – Curitiba (YAH/CWB) para a formação de lideranças e o desenvolvimento de boas práticas.

Mediador

 Luis Paulo Gomes Mascarenhas

Seti-PR

É graduado em Educação Física, pela Universidade de Formação e Educação e Cultural do ABC (UFABC) e possui mestrado em Atividade Física e Saúde, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É doutor em Saúde da Criança e do Adolescente, área de concentração em Endocrinologia Pediátrica, pela UFPR. É professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), câmpus Irati, e coordenador do Escritório de Relações Internacionais e Institucionais da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti-PR).


Painel 4 – Ciência na escola

Se algum dia perguntarem a universitários e professores que abraçaram a pesquisa científica quando surgiu o interesse pela ciência, mesmo que informalmente, é provável que oito entre dez afirmem que foi ainda na escola. Alguns ficam encantados na faculdade, nos laboratórios ou participando de atividades do Programa de Educação Tutorial (PET). Outros saem como entraram, sem nenhuma ligação com a Academia.

E como despertar em crianças e adolescentes o interesse pela pesquisa científica desenvolvida nas instituições de ensino superior? Os participantes do Painel 4 – Ciência na escola, do Paraná Faz Ciência, do Parná Faz Ciência 2021, dão o caminho das pedras após décadas de estudos e aplicação de diversos projetos de extensão envolvendo alunos do ensino fundamental e médio. Com muito esforço, foco e criatividade, pesquisadores paranaenses se organizam para promover o que chamam de alfabetização científica, buscando aproximar a ciência do cotidiano dos alunos. 

Por conta do tema central da 18ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que foi ‘A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta’, as iniciativas com viés ambiental predominaram no Painel, disponível abaixo, na íntegra. Nas palestras, foi possível conhecer uma parte do universo de projetos de extensão e suas parcerias, que tornam possível garantir a oportunidade a milhares de alunos o acesso aos saberes científicos relacionados ao cuidado ambiental, busca de soluções e educação para a preservação.

Talvez não seja difícil dimensionar a influência na escolha pela carreira acadêmica que os clubes de ciências, feiras de profissões e outros eventos promovidos por projetos de extensão nas escolas públicas e particulares no ensino fundamental e médio exercem em corações e mentes. De antemão, uma coisa é certa: popularizar a ciência e os saberes científicos é uma forma de retroalimentar o interesse e compartilhar com a sociedade todas as informações organizadas e produzidas a partir de rigorosos métodos científicos em todo o território paranaense. 

Além da importância dos investimentos, o segredo é a transversalidade e transdisciplinaridade, que compreendem o conhecimento de uma forma plural, aberta, compartilhada e colaborativa. Aliás, adjetivos que se encaixam com a própria noção de ciência, tecnologia e inovação.

Intérprete de LIBRAS: Jaqueline Araújo (Unespar)

Painel 4: Ciência na escola
Intérprete de Libras: Jaqueline Araújo (Unespar)

Saiba Mais

Painelistas

Ana Carolina de Deus B. Krawczyk

Unespar

Possui licenciatura em Ciências Biológicas, pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória (FAFI), e especialização em Biologia – Manejo Integrado de Fauna e Flora (2008), pela mesma instituição. Concluiu mestrado e doutorado em Ecologia e Conservação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Trabalha como Professora na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus de União da Vitória, e coordena o projeto de extensão e cultura Diálogos sobre a Ecotox!

Emerson Joucoski

UFPR

Bacharel e mestre em Física, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), na área de Física Atômica e Molecular, é doutor em Ensino de Ciência,s pela pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, área Ensino de Física, pela Universidade de São Paulo (USP). Docente da UFPR, no Setor Litoral, leciona nas áreas de Exatas, Tecnológicas e Humanas para graduações, pós-graduações e especializações. É atualmente estudante de Estatística, na UFPR.

Evanilde Benedito

UEM

Graduada em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), tem mestrado em Zoologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). É professora da UEM e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupelia), orientando nos programas de pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e no de Biologia Comparada. 

Gisele Daiane Pinha

SEED-PR

Possui graduação em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado, doutorado e pós-doutorado em Ciências Ambientais, pelo programa de pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, da UEM. Tem interesse nos seguintes temas: insetos aquáticos, fatores ambientais, monitoramento e padrões de diversidade dos macroinvertebrados em riachos e na planície de inundação do alto rio Paraná.

Mediadora

Maria Aparecida Crissi Knuppel

Unicentro e UVPR

Tem graduação em Letras Português, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro); mestrado em Educação, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); e doutorado em Educação, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). É professora da Unicentro, com experiência na área de Educação, principalmente, nos seguintes temas: história da educação, história cultural, educação à distância, educação digital, tecnologias digitais, multiletramentos e multimodalidade. É coordenadora da Universidade Virtual do Paraná e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Unicentro.