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Clube de Ciência em Curitiba estuda implantação de horta automatizada

Por: Ádamo Antonioni

Com o apoio de professores da UFPR, o Clube pretende expandir a área da horta e implantar a irrigação automática

Os clubistas irrigam a horta do Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes (Foto/Nelson Tureck)


Os professores Marcos Antonio Ferreira Randi do Departamento de Biologia Celular, e o professor James Alexandre Baraniuk, do Departamento de Engenharia Elétrica, ambos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), visitaram o Clube de Ciência ‘Galera da Horta’, do Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes, no bairro Ahú, em Curitiba.

O Clube existe há seis meses, num pequeno espaço no colégio e é coordenado pelo professor Nelson Henrique Joly Tureck, formado em Engenharia Civil e Matemática; e pelo professor Josmar de Jesus Batista, formado em Filosofia. 

Dado o sucesso com as colheitas, o professor Nelson já estuda mudar a horta para outro local maior, além de implantar um sistema automatizado de irrigação: “Nesse espaço menor, já fizemos plantio de alface, salsinha, cebolinha, nabo, pepino e rúcula. Algumas das hortaliças colocamos à disposição da escola, para utilizar no almoço dos estudantes”, ressalta Tureck. 

Para implantar o novo sistema, a visita dos professores da UFPR foi fundamental. “Foi importante pela troca de informação, pela possibilidade da parceria e para conhecer um pouco a realidade da escola. O projeto está no começo, mas a gente já vislumbra que será uma boa oportunidade de crescimento”, esclarece o coordenador do clube.

A horta recebe adubo orgânico feito com titica de galinha e biofertilizantes (Foto/Nelson Tureck)


Os professores da UFPR planejam ainda criar parcerias com outras duas escolas que ficam na mesma região do clube de ciência Galera da Horta e, assim, fazer um projeto integrado. “A ideia é que os estudantes tenham participação ativa e escolham o que vão fazer em termos de Ciência na horta. Nós não vamos dar nada pronto. Eles é que vão descobrir sobre a possibilidade deles mesmos serem cientistas”, acrescenta. 

O professor James, por sua vez, explica como funcionará o processo de automação da horta. “Utilizando o kit didático de robótica da escola, devemos, inicialmente, montar uma solução para irrigar pequenos vasos. Na sequência, vamos trabalhar para obter uma caixa de água de reuso com água de chuva para montarmos um sistema de irrigação com esta água”.

A previsão, conforme o professor James, é de que a irrigação dos vasos esteja pronta nos próximos dois meses. Já a irrigação da horta vai depender da aquisição da caixa de água para reuso, da motobomba, dos materiais de irrigação e da instalação destes materiais. Após a fase de compra, a expectativa é que o projeto esteja em funcionamento no segundo semestre deste ano e os primeiros resultados possam ser apresentados na feira de Cultura Científica, promovida pelo Paraná Faz Ciência e que irá ocorrer em Curitiba.

Hortas nas escolas contribuem para a educação ambiental e nutricional, oferecem um maior contato com a natureza, além de ajudar na conscientização sobre o meio ambiente (Foto/Nelson Tureck)