Os clubistas do Distrito de Congonhas puderam conhecer diversos projetos no Campus Cornélio Procópio da UENP
A temática central é a preservação da água. Está localizado no distrito de Congonhas, ligado ao município de Cornélio Procópio, e é parte do Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho: esse é o clube de ciências “Água Limpa”.
As atividades de pesquisa do clube colocam os clubistas em contato com conhecimentos de conservação ambiental e com o reconhecimento de direitos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável formulado pelas comissões da Organização das Nações Unidas (ONU). Especificamente os ODS número 6 – água potável e saneamento – e o de número 14 – Vida na água. Ambos visam garantir água limpa para as próximas gerações.
O coordenador do clube, professor Sérgio Augusto Pereira, docente de Geografia e doutorando em pesquisas sociogeográficas, busca ampliar os horizontes dos alunos e as possibilidades da preservação da água no Norte Pioneiro do Paraná. Uma dessas atividades foi a visita para conhecer projetos educacionais e científicos da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná), campus Cornélio Procópio. Estiveram no planetário, no meliponário, na horta e nos laboratórios de ensino do curso superior de Ciências Biológicas. A visita aconteceu no dia 27 de junho de 2025, no período vespertino. A equipe UENP ligada à Rede de Clubes Paraná Faz Ciência recebeu os clubistas, sendo o grupo formado pelo professor Dr. Rodrigo Poletto, os bolsistas pedagógicos Maria Eduarda Diniz e Thiago Ezídio, além da bolsista de comunicação, Ana Caroline Amaral.
A sessão no planetário mostrou a composição do Sistema Solar e suas características, proporcionando aos clubistas uma imersão que auxilia no desenvolvimento de ideias concretas dentro do campo da astronomia.
Já no ambiente externo, o meliponário construído no campus conta com várias espécies de abelhas nativas, cultivadas com intuito pedagógico, para demonstrar a importância ecológica das abelhas. Neste momento os clubistas puderam também expor seus conhecimentos prévios, já que vindos de áreas rurais, têm contato direto com diversos tipos de animais. Já na horta, o enfoque foi sobre as plantas alimentícias não convencionais, as famosas PANCs, que ilustram a importância das diversas heranças culturais sobre alimentação no país.
No laboratório de Zoologia foi possível observar diversas espécies de animais, desde pequenos vermes achatados até as vértebras da coluna de uma baleia. O professor Rodrigo Poletto ainda contou aos estudantes sobre a rotina de estudos nos laboratórios de Zoologia e de Botânica do curso de ciências biológicas.
Com as ampliações de programas e políticas educacionais, alinhados aos incentivos voltados à ciência como o da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, está sendo possível mudar a realidade de quem mora no interior, ao oferecer a oportunidade de continuidade os estudos em uma universidade de qualidade, sem que seja necessário ir para uma grande capital.