Até sexta-feira, 3, maior evento científico do Estado apresenta à comunidade ciência de ponta produzida pelas universidades paranaense; abertura lotou auditório da Unicentro, em Guarapuava
A 5ª Edição do Paraná Faz Ciência 2025 começou com a apresentação cultural da Filarmônica Logo Guará Unicentro, sob aplausos de mais de 500 pessoas que lotaram o auditório Francisco Coutinho em Guarapuava. Além de alunos, professores, pesquisadores, gestores públicos e comunidade em geral, diversas autoridades prestigiaram a solenidade, que abriu oficialmente um dos maiores eventos científicos do Brasil e, com certeza, o maior do Paraná.
Durante cinco dias, será possível conhecer a ciência de ponta produzida pelas instituições de ensino superior, estaduais e federais, que tem o poder de transformar e melhorar a vida das pessoas.O público que for ao Centro de Convenções na Cidade dos Lagos poderá encontrar e interagir com alunos e pesquisadores que apresentam suas pesquisas em inúmeras áreas, dentro da proposta de popularização da ciência.
O Paraná Faz Ciência é uma realização do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) do mesmo nome, que conta com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), fomento da Fundação Araucária (FA), por meio do programa que articula em rede os pesquisadores do Paraná, engajados em transformar o mundo a partir da ciência.
Remotamente, mandaram mensagens de apoio e exaltando a relevância do evento, o secretário Aldo Nelson Bona, que está em viagem à Alemanha, e Juana Nunes Pereira , diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do Ministério de Ciência, Tecnologia e inovação (MCTI).
Na abertura, o titular da Seti, Aldo Nelson Bona, foi representado pelo professor Jamil Abdanur Júnior, que enfatizou o melhor momento que o sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação no Paraná vive.
“O Paraná Faz Ciência é mais do que um encontro acadêmico. É a celebração do que temos de mais transformador: uma ciência viva, feita nas universidades, nos laboratórios, nas salas de aula, mas que também dialoga com a sociedade e encontra soluções para os grandes desafios do nosso tempo”, destacou.
De acordo com Abdanur Junior, o evento consolida uma rede de cooperação que envolve a Seti e as nossas universidades estaduais, universidades federais, instituições de pesquisa, instituições privadas, a Fundação Araucária, o TECPAR, Secretaria de Inovação e Inteligente Artificial, simbolizando o esforço coletivo de professores, de pesquisadores, estudantes, agentes universitários e gestores públicos, que acreditam na força do conhecimentos para construir um futuro melhor.
“Entre 2019 e 2024, o Estado multiplicou significativamente os investimentos do Fundo Paraná, passando de aproximadamente 80 milhões para os 572 milhões executados em 2024”, informou o gestor. Ao final de sua participação, o interino na Seti anunciou que a 6ª Edição do Paraná Faz Ciência 2026 terá como anfitriã a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel.
Representado o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, que estava em viagem ao exterior, o diretor de Administração e Finanças da entidade, Gerson Kock, exaltou os esforços da entidade para consolidar o Paraná Faz Ciência.
“Para a Fundação Araucária, este programa é uma das mais importantes iniciativas científicas do nosso estado e dentro do Brasil, representando de forma clara e acessível a missão que temos de apoiar, promovendo e democratizando o conhecimento. É um espaço que mostra à população paranaense o resultado dos investimentos públicos feitos em ciência, tecnologia e inovação, revelando como esses recursos retornam em benefícios concretos para a sociedade”, destacou.
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, agradeceu o engajamento e empenho de toda a comunidade universitária e parceiros, nas pessoas da coordenadora do NAPI PRFC na Unicentro, professora Marquiana de Freitas Villas-Boas Gomes, e do diretor Jefferson Carraro, coordenador administrativo da instituição.
“Hoje celebramos não apenas o conhecimento e o progresso, mas também a força e a comunhão da coletividade e do compromisso com a cultura. É por meio da ciência que entendemos a natureza de seus fenômenos. É com a tecnologia que traduzimos esse conhecimento em soluções práticas. E é pela inovação que, quando nos roubam os limites, criamos um novo e respondemos aos desafios”, exaltou Hernandes.
Além de diversos vereadores locais, o prefeito de Guarapuava, Denilson Baitala, também se fez presente e ressaltou a importância para cidade receber o Paraná Faz Ciência. “Para nós, é uma honra abrir as portas da nossa cidade para professores, pesquisadores, estudantes e toda comunidade que acredita no momento da transformação da ciência e da educação. Como um polo regional de ensino superior, esperamos que cada palestra, cada oficina, cada experimento apresentado aqui seja uma semente plantada para o futuro. Por isso, convido a todos vocês a aproveitar ao máximo essa oportunidade”.
Também estiveram presentes à solenidade de abertura do PRFC 2025 os reitores Leandro Vanalli (UEM), Marta Regina Gimenez Fávaro (UEL), Fábio Antonio Néia Martini (UENP), Salete Machado Sirino (Unespar), Alexandre almeida Weber (Unioeste), interino Ivo Mottin Demiate (UEPG), Everton Lozano (UTFPR), além de vice-reitores, diretores e coordenadores.
O Paraná Faz Ciência 2025 vai até o dia 3 de outubro, das 9 às 21 horas, em Guarapuava, com extensa e variada programação, que pode ser conferida no site do evento. Vários eventos estão sendo transmitidos ao vivo no canal da Unicentro no Youtube.