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I UNIOCIÊNCIAS reúne mais de 400 alunos e dá destaque à pesquisa científica escolar

Por: Victor Alves

Evento realizado junto à Feira de Profissões movimentou o campus da UNIOESTE com 34 trabalhos de diferentes áreas, aproximando jovens da ciência e da vida universitária

Clubistas do Clube de Ciências CEJE, do Colégio Estadual Jardim Europa, de Toledo, em exposição de trabalho na UnioCiências. Pode-se observar na foto os três alunos envolvidos no projeto, na imagem se observa o foguete, o carro e o controle remoto, produtos de sua apresentação.
Clubistas do Clube de Ciências CEJE, do Colégio Estadual Jardim Europa, de Toledo, em exposição de trabalho na UnioCiências (Foto/ Arquivo pessoal)

Na quinta-feira, 11 de setembro, a Unioeste (Universidade Estadual do oeste do Paraná) em Cascavel recebeu mais de 400 alunos para a 1ª UNIOCIÊNCIAS, a primeira Feira de Ciências da instituição. O evento – direcionado aos clubistas da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência – ocorreu de maneira conjunta à UnioXP, a Feira de Profissões da Unioeste, o evento anual em que as portas da Unioeste se abrem para mais de 5mil alunos do Ensino Médio de toda Cascavel e região. 

A Feira UNIOCIÊNCIAS recebeu, ao todo, mais de 400 alunos vindos de 20 escolas diferentes, além dos demais, público oriundo da UnioXP. A Feira dos Clubes contou com a apresentação de 34 trabalhos, divididos em várias temáticas. Confira a seguir:

Meio ambiente e sustentabilidade

  • A contribuição ambiental do telhado verde;
  • Jogos didático-pedagógicos e suas contribuições na aprendizagem sobre os telhados verdes;
  • Óleo de cozinha residual: propostas aplicadas via comunidade escolar para reduzir impactos ambientais;
  • Um futuro mais verde: O horto municipal como importante aliado na educação ambiental;
  • A importância das abelhas sem ferrão para preservação da biodiversidade;
  • Ecobarreira no córrego dos caçadores: Estratégias para o controle de resíduos em cursos d’água;
  • Vasos autoirrigáveis: uma solução econômica e sustentável para manutenção das plantas;
  • Compostagem com garrafa pet: uma ferramenta educativa para a sustentabilidade ambiental;
  • Projeto fomentando a preservação ambiental em crianças das séries iniciais;
  • Gestão de resíduos sólidos na escola: Práticas de educação ambiental em um clube de ciências;
  • Proteção de nascente do Rio Cascavel: Uma ação educativa para preservação das águas;
  • Observação de impactos ambientais antrópicos presentes no Parque Municipal Águas Claras;
  • Plantas medicinais presentes no Parque Municipal Águas Claras;
  • Reversatech: Tecnologia e ciência para um mundo mais sustentável;
  • Eco Exploradores: Identificação e catalogação da fauna do Parque Municipal São Francisco de Assis

2. Agricultura e experimentação com plantas 

  • O desenvolvimento de plantas companheiras em diferentes tipos de solo.
  • Analisando as variáveis: solo, iluminação e temperatura em um plantio de cenoura em vasos de jardim.
  • A implementação de um herbário escolar como possibilidade de aproximação com o método científico.
  • Horta inteligente: Tecnologia e sustentabilidade no contexto escolar.

3. Saúde, alimentação e biologia

  • Padrões de beleza, da adolescência à vida adulta.
  • Penicillium SPP. em alimentos: Riscos potenciais e alternativas naturais de controle.
  • Ciência e aroma: Proteção natural contra insetos.
  • Do prato à consciência: Investigando e transformando hábitos alimentares dos estudantes.

4. Educação e inovação científica 

  • Protocolo Araucária Hunters como estímulo para cultura científica.
  • Impressão 3D para auxílio no ensino de química: Uma abordagem prática sobre geometria molecular e ligações iônicas em sala de aula.
  • Geografia 3D: Inclusão e tecnologia, inovando o ensino.

5. História e sociedade

  • Análise do movimento eugênico no Brasil entre as décadas de 1920 e 1930.

6. Arte, cultura e criatividade:

  • Criando música com o que vai para o lixo.
Clubistas do Clube de Ciências Cientificamente Incríveis, do Colégio Estadual do Campo Teotônio Vilela, em Santa Helena, expõem trabalho na UnioCiências (Foto/ Arquivo pessoal)

Para a professora Liliam, do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta,

de Marechal Cândido Rondon, cita que o evento é um desafio para os alunos. “É um evento muito grande, os alunos têm que apresentar para muitas pessoas. Eles se prepararam muito para isso, é um desafio importante, que irá acrescentar muito no desenvolvimento deles”.

Já o professor Paulo Santana, do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti Alencar Furtado, de Tupãssi, considerou a Feira um momento ímpar. “Estou achando muito válido, um momento bastante importante especialmente para nossos alunos, mas também para todos que por aqui passaram, para os que estão expondo e visitando. Um momento ímpar que com certeza irá somar para o desenvolvimento”, diz.

Em meio a tantos trabalhos e temas, os clubistas apresentaram em dois turnos e receberam avaliações sobre as apresentações. Além de muito aprendizado, o evento também proporcionou aos clubistas um momento de descontração, já que eles puderam circular pelo campus e conhecer os cursos da Unioeste, além de conhecerem os trabalhos realizados por seus colegas de outras escolas.