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Paraná Faz Ciência 2023 – Quinta dia 09 – Tarde

A tarde de quinta-feira (09) da II Semana Geral dos NAPIs foi recheada de apresentações. Os novos arranjos apresentados foram: NAPI Emergência Climática, NAPI Educação Para o Futuro, NAPI Educação e Difusão de CT&I, NAPI Biodiversidade: Restore, NAPI Biodiversidade: Recursos Genéticos e NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos.

NAPI Emergência Climática

O NAPI Emergência Climática foi apresentado pela professora Dra. Dayani Bailly Fernandes. A articuladora iniciou a apresentação com um panorama da situação mundial no que diz respeito à temática da emergência climática, salientando o recorte sobre a situação no Paraná: estiagem e seca em diversas regiões, precipitação extrema e alteração nas temperaturas nos últimos anos.

De acordo com a professora, entre os principais objetivos do NAPI estão: o desenvolvimento de estudos  e projetos de tecnologia e inovação visando avaliar o impacto das mudanças climáticas, inventário da emissão de gases e aerossóis atrelados ao efeito estufa e a quantificação do impacto e redução dos riscos ecológicos, sociais e econômicos em face ao cenário atual.

O arranjo está dividido em cinco eixos temáticos que têm metas interligadas no que diz respeito ao diagnóstico da situação climática no Paraná e o entendimento do panorama geral. Além da pesquisa, os eixos visam desenvolver prognósticos futuros e projetos que contribuam para o desenvolvimento de políticas públicas, ações, perspectivas educacionais e comunicacionais que minimizem os impactos da emergência climática.

Alguns resultados já apresentados pelo NAPI são: realização de seminários, ferramentas de transformação digital com softwares, criação de uma rede de pesquisadores, construção de bancos de dados. Além disso, a criação de um Programa de Educação e Comunicação ambiental sobre Emergências Climáticas nas universidades paranaenses, construção de um Sistema de Alerta a Desastres Climáticos 

NAPI Educação Para o Futuro 

O NAPI Educação Para o Futuro, apresentado na tarde de quinta-feira (09) pela professora Dra. Maria Aparecida Crissi Knuppel, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), ainda está na fase final de implementação das propostas e visa começar as atividades no começo de 2024. 

Segundo a professora, o NAPI busca inovação no sistema de educação básica pública, no cenário pós pandemia, contribuindo com políticas públicas por meio de pesquisas e projetos que favoreçam o desenvolvimento da educação no Estado.

O arranjo tem alguns eixos de atuação, que são: o Observatório da Educação Básica Pública que busca tornar os dados e informações acessíveis à população e ajudar na elaboração de políticas públicas; o mapeamento da proficiência da aptidão de professores com tecnologias e a capacitação desses profissionais para um ensino digital com mais qualidade; e o Desenvolvimento Endógeno Sustentável com o estabelecimento de diretrizes para políticas educacionais. 

Dessa maneira, o NAPI Educação Para o Futuro acompanhará as políticas públicas direcionadas ao ensino básico público em mais de 100 municípios, além de trabalhar em conjunto com outros NAPIs ajudando na divulgação científica. 

Para acompanhar mais sobre o trabalho do NAPI Educação do Futuro, basta acessar o site do arranjo

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NAPI Educação e Difusão de CT&I

O NAPI Educação e Difusão de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação), apresentado na tarde de quinta-feira (09) pela professora Dra. Deborah Bernett Leal da Silva, está sediado na Fundação Araucária e é um arranjo estratégico do Governo do Estado. O NAPI CT&I tem como função estabelecer e auxiliar nas diretrizes de indicadores de CT&I para monitoramento e avaliação dos NAPIs em vigência e a implementação de uma rede de pesquisa.

Além disso, a articuladora ainda explica que o arranjo é um ator central na relação entre todos os NAPIs já em atividade. Por isso, busca promover a integração entre as redes de pesquisadores e difundir e alavancar os seus resultados, além de melhorar suas atividades. Isso também possibilita, de acordo com Bernett, uma aproximação com os órgãos públicos para a difusão da atuação dos NAPIs.

Na segunda parte da apresentação, o pesquisador e professor Dr. Armando Heilmann explicou que o arranjo desenvolveu uma metodologia para avaliar a atividade dos NAPIs, uma vez que compreender e quantificar as atividades dos arranjos possibilita formas de atuação mais precisas e melhores resultados por meio de melhores práticas na gestão, além de impactar em uma melhor difusão da inovação realizada no Estado. 

Quer conferir as apresentações na íntegra? No canal do YouTube da Fundação Araucária é possível saber mais sobre o NAPI Emergência Climática, NAPI Educação Para o Futuro e o NAPI Educação e Difusão de CT&I.

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NAPI Biodiversidade – Restore

O professor Dr. Halley Caixeta de Oliveira da Universidade Estadual de Londrina (UEL) apresentou, na tarde de quinta, o NAPI Biodiversidade  Restore. O nome Restore, de acordo com o articulador, é a sigla para natuRe-basEd SoluTions for imprOving REforestation, numa tradução livre, “soluções baseadas na natureza para melhorar o reflorestamento”. Esse arranjo foi o precursor do NAPI Biodiversidade, que incorporou ainda, posteriormente, o NAPI Biodiversidade Recursos Genéticos e Biotecnologia e o NAPI Biodiversidade Serviços Ecossistêmicos.

De acordo com o articulador, entre os objetivos do NAPI Biodiversidade está  a integração de uma rede multidisciplinar de pesquisadores que atuam em áreas relacionadas à diversidade biológica, com ênfase na mitigação das mudanças climáticas e na conservação e uso sustentável dos recursos biológicos. O objetivo do NAPI Restore, mais especificamente, está em compreender os efeitos da seca sobre espécies arbóreas e microrganismos associados de três ecossistemas florestais e, com isso, desenvolver estratégias para programas de restauração florestal. 

Oliveira apresentou ainda as ações que já vêm sendo realizadas pelo NAPI como estudos do efeito da seca na microbiota do solo e sobre mudas de espécies arbóreas da Mata Atlântica, além da aceitação social das soluções elaboradas e balanço econômico dessas soluções. Portanto, estão sendo realizadas ações de divulgação e formação científica. 

Para saber mais sobre o NAPI Biodiversidade – Restore, basta acessar o site do arranjo

NAPI Biodiversidade – Recursos Genéticos e Biotecnologia

A professora Dra. Jesiane Stefânia da Silva Batista da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) apresentou, na sequência, o NAPI Biodiversidade Recursos Genéticos e Biotecnologia. De acordo com a articuladora, o NAPI tem como meta aliar o conhecimento e a conservação dos recursos genéticos do Estado – bactérias, fungos, plantas, animais – as estratégias de utilização das potencialidades biotecnológicas.

As atividades do NAPI, de acordo com a professora, se relacionam com a prospecção da biodiversidade microbiana, vegetal e animal para o desenvolvimento de produtos biotecnológicos aplicados à saúde, agricultura e meio ambiente; nanotecnologia e biotecnologia aplicadas na melhoria da produção de mudas; avaliação dos estoques de biodiversidade para desenvolvimento de instrumentos de conservação e de manutenção dos serviços de ecossistemas terrestres ameaçados do Paraná; e a relação com a sociedade e divulgação do conhecimento.

A professora ainda apresentou alguns projetos que estão em andamento dentro do arranjo – que foi implementado somente no ano de 2023 – mas que já conta com trabalhos desenvolvidos e uma dezena de resultados positivos são esperados para os próximos meses.

Para saber mais sobre o NAPI Biodiversidade – Recursos Genéticos e Biotecnologia, basta acessar o site do arranjo

NAPI Biodiversidade – Serviços Ecossistêmicos 

A pesquisadora Dra. Claudia Costa Bonecker da Universidade Estadual de Maringá (UEM) apresentou o NAPI Biodiversidade Serviços Ecossistêmicos. A professora apresentou, inicialmente, o escopo de atuação do arranjo, que são os serviços ecossistêmicos. De acordo com a articuladora, são produtos e bens da natureza que proporcionam qualidade de vida e a manutenção  das atividades econômicas, além de gerar fluxos financeiros.

Nesse sentido, a professora mostrou de que maneira a degradação ambiental tem comprometido a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos e como será a atuação do NAPI. Algumas das entregas já realizadas para a sociedade são: curso de formação de professores em ciência cidadã; guia de campo sobre saúde pública; palestras; e artigos científicos. 

O arranjo, ainda no início dos seus trabalhos, tem como alguns dos objetivos e áreas de atuação ainda: softwares para o biomonitoramento da saúde ambiental; a criação de um Observatório de Espécies Não-nativas e/ou Invasoras; e a organização de informações para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais. 

Para saber mais sobre o NAPI Biodiversidade – Serviços Ecossistêmicos, basta acessar o site do arranjo

Para assistir as apresentações completas dos NAPIs, basta acessar o canal do YouTube da Fundação Araucária