Acredite se quiser: museu não é coisa do passado

Painel 11 – Inovação tecnológica nas visitas aos museus universitários

Para quem pensa que museu é um espaço que preserva objetos, documentos e memórias do passado, temos uma boa notícia: é isso mesmo! Mas por trás dessa ideia de guardião do passado, saibam que os museus se valem do que há de mais atual em ciência, tecnologia e inovações para organizar, documentar e preservar os acervos. E quando o assunto é museus em espaços universitários, vemos que todas as potencialidades em termos de produção e divulgação científica, além de formação, são amplamente exploradas.

Mesmo antes da pandemia, os frequentadores com olhos mais atentos dos espaços museais nas universidades estaduais e federais do Paraná já percebiam um movimento de transformação voltado para a inclusão da tecnologia nos processos de tratamento dos objetos, bem como a melhora na própria infraestrutura que os abriga. Cada vez mais, os museus se tornaram um espaço de aprendizagem e conhecimento, abusando da criatividade e interatividade propiciadas pelas tecnologias, especialmente as digitais. 

Porém, esse processo de atualização e interação com público ganhou corpo na pandemia, quando os museus se viram impedidos de sua finalidade primordial: trazer o público para conhecer e viver experiências com a história. Foi aí que se deu um grande salto, invertendo essa lógica. A ideia agora era levar o museu até às pessoas através da internet e das redes sociais. E isso acontece no mundo todo, com o Paraná incluído. 

Além da preservação da memória, os museus universitários se transformaram em espaços híbridos, com uma variedade de atividades que vão além da passiva contemplação do acervo. Para isso acontecer, vemos que toda a comunidade acadêmica, gestores, docentes e discentes estão de várias forma envolvidos na consolidação de uma nova dinâmica, que, no final das contas, tem trabalhado para a divulgação dos projetos científicos desenvolvidos nas instituições de ensino superior.

O desafio, agora, em um cenário pós-pandêmico, é continuar no mesmo ritmo, produzindo conteúdo para as redes sociais, levar os museus universitários paranaenses para além das nossas fronteiras e buscar novos públicos e parcerias. Para isso, é cada vez mais emergente a criação de uma rede estadual de museus para que sejam aportados investimentos e designados recursos humanos para a gestão dos espaços museais universitários. 

Saiba mais sobre o tema, no painel disponível abaixo, em vídeo e no nosso podcast.

Intérprete de LIBRAS: Roseli Capelário (Unicentro)

Painel 11: Inovação tecnológica nas visitas aos museus universitários
Intérprete de Libras: Roseli Capelário (Unicentro)

Saiba Mais

Painelistas

Edméia Aparecida Ribeiro

UEL

Possui graduação em História, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado e doutorado em História, pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis (Unesp). Pós-doutorado em Ideologia de gênero, analisando a produção e divulgação do discurso antigênero no México. Atualmente, é professora associada da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e coordena o projeto de extensão Museu Histórico de Londrina como múltiplo espaço na era digital: da extensão à ação cultural e educativa.

Niltonci Batista Chaves

UEPG

Licenciado em História e especialista em Políticas Sociais, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É mestre em História e Sociedade, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, câmpus de Assis (Unesp); doutor em Educação – História e Historiografia da Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e livre-docente pela UEPG. Em 2018, assumiu a função de diretor do Museu Campos Gerais, vinculado à UEPG. Em 2020, tornou-se presidente da Associação dos Museus da Região dos Campos Gerais. 

Mayara Elita Braz Carneiro

UFPR

Possui graduação em Engenharia Industrial Madeireira, mestrado e doutorado em Engenharia Florestal, todos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É professora da UFPR na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Anatomia e Identificação de Produtos Florestais, atuando principalmente nos temas: infravermelho próximo, calibração multivariada, modificação de madeira, nanopartículas de sílica, lignina e celulose.

Alisson Svaigen

UEM

É graduado e mestre em Ciência da Computação, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em Ciências da Computação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela University of Ottawa, no Canadá. Técnico integrado em Informática, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR/Campo Mourão), membro do Grupo Manna de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenharia de Computação Invisível (UEM) e do WiseMap (UFMG). Tem interesse em Redes de Computadores, Internet dos Drones e Segurança e Privacidade.

Mediador

Tiago Franklin Rodrigues Lucena

UEM

Graduado em Arte e Mídia, pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e possui especialização em Docência no Ensino Superior: Tecnologias Educacionais e Inovação, pela UniCesumar. É doutor e mestre em artes, na linha de pesquisa Arte e Tecnologia, pela Universidade de Brasília (UnB), trabalhando com os temas de mídias móveis, locativas, pervasivas e sencientes, no exercício da docência no curso de Comunicação e Multimeios, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).


Silvia Calciolari

Jornalista e mestre em Sociologia das Organizações pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).