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Clube de Ciências de Ponta Grossa investiga soluções naturais contra a dengue

Por: Talula Boldt de Souza

Com oficinas na UTFPR e UEPG, estudantes do Colégio Frei Doroteu aprofundam pesquisa sobre repelentes naturais e fortalecem a relação entre ensino básico e superior

Foto dos estudantes com jalecos brancos observando uma bancada de laboratório com equipamento de extração de óleos essenciais montado. Um frasco com folhas está sendo aquecido em manta térmica; há tubos de vidro conectados e mangueiras conduzindo o vapor até um condensador. Ao fundo, mais alunos acompanham a atividade.
Integrantes do Clube Ciência Divertida observam e registram as etapas do preparo para a extração de óleos essenciais, durante atividade prática no laboratório da UEPG (UEPG) (Foto/Clube Ciência Divertida)

O Clube Ciência Divertida, do Colégio Estadual Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua, de Ponta Grossa, participou de um minicurso sobre extração de óleos essenciais, promovido pelo Departamento de Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A atividade marcou o início da segunda etapa do projeto “Proteja-se da Dengue”, que visa desenvolver soluções naturais para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Durante o minicurso, foram apresentadas técnicas de extração de óleos naturais, que servirão de base para a produção de repelentes naturais, pretendida pelo clube. O conteúdo está relacionado com a pesquisa desenvolvida pelos estudantes, focado em alternativas sustentáveis para o enfrentamento à dengue. A parceria com a universidade reforça o caráter investigativo do projeto e aproxima os estudantes da realidade acadêmica, contribuindo para que percebam a universidade como um caminho viável para seu futuro.

Estudantes do Clube ‘Ciência Divertida’ em visita à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) (Foto/Clube Ciência Divertida)

Além do minicurso, os alunos já haviam participado, em abril, de uma oficina na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), também em Ponta Grossa. Na ocasião, conheceram o campus e os cursos da instituição, e cada participante teve a oportunidade de produzir sua própria vela com essências repelentes.

Os estudantes também já realizaram uma das etapas práticas da pesquisa, com a produção de vasos autoirrigáveis feitos com garrafas PET e o cultivo de plantas repelentes como alecrim, lavanda, hortelã e manjericão. Os vasos foram distribuídos em diferentes espaços do colégio. Para o cultivo das plantas, foi implantada uma horta escolar, que irá abastecer o projeto, com foco na produção futura de óleos essenciais.

No laboratório da UEPG, estudantes acompanham a extração de óleos essenciais durante atividade prática no laboratório da universidade (Foto/Clube Ciência Divertida)