PROJETOS

Projetos Parceiros

NOSSAS
PRODUÇÕES

MULTIMÍDIA

Clube de Londrina está investigando diferentes âmbitos do território escolar

Por: Isabella Abrão

Alunos do “Exploradores da Ciência” estudaram todo o espaço, trazendo dados como a fauna, flora e cardápio da escola

A imagem mostra um grupo — em sua maioria crianças e adolescentes — posando para uma foto dentro de uma sala de aula. Eles estão sorrindo e parecem fazer parte de uma atividade escolar em grupo. Muitos vestem camisetas azuis, provavelmente uniformes da escola, e outros usam roupas casuais. Ao fundo há armários de madeira, mesas com cadeiras escolares e uma janela grande com cortinas claras, que deixa entrar bastante luz. Do lado direito, há um banner com o logotipo dos projetos da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. O ambiente é organizado e lembra um laboratório ou sala de ciências.
Equipe do clube Exploradores da Ciência (Foto/Isabella Abrão)

Você sabe tudo sobre a escola em que estuda ou estudou? Esse foi o desafio proposto para os alunos do clube Explorados da Ciência, do Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros, em Londrina. A equipe está dividida basicamente em quatro grupos, nos quais analisam aspectos da flora, fauna e até do cardápio da merenda e resíduos orgânicos do espaço escolar.

A pesquisa segue um padrão semelhante aos trabalhos de Iniciação Científica, sendo realizada por meio de subprojetos. Isso significa que há a parte prática, mas também há escrita. Para a professora coordenadora, Karina Furlanete, esse formato de avaliação está trazendo mais amadurecimento e autonomia aos estudantes, principalmente na compreensão do fazer científico.

A imagem mostra alguns alunos, com uniformes azuis, apresentando um trabalho durante um seminário. A professora está ao lado, observando enquanto os estudantes explicam a temática estudada. Atrás deles, há uma tela com slides que contém mais informações sobre a investigação. Os alunos estão sendo observados por outros colegas e professores, que prestam atenção durante a explicação.
Alunos durante a apresentação de projetos e subprojetos do clube (Foto/Isabella Abrão)

Segundo a docente, a ideia é que os alunos cheguem ao segundo ano do clube e ao Ensino Médio com conhecimentos acima do esperado. “Não importa qual área eles vão escolher no Ensino Médio, em relação ao itinerário informativo ou a um possível vestibular. Eles vão conseguir usar essa capacidade desenvolvida para a vida deles, não se restringe ao contexto escolar”, destaca.

No NAPI – Paraná Faz Ciência, o clube é articulado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os alunos já apresentaram dois seminários no ambiente escolar e, agora, se preparam para participar dos eventos e feiras científicas propostas dentro da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.

Pesquisas

Ao longo deste ano, o primeiro grupo trabalhou com a temática “Levantamento florístico do território escolar”. Os alunos catalogaram espécies da escola, separando a mata em partes e coletando uma por uma. Até o momento, há 31 espécies registradas e 21 identificadas. Para a próxima fase, o estudo se chamará “Enriquecimento florístico do território escolar”. O novo foco será em produzir mudas, principalmente de espécies frutíferas.

O segundo grupo investigou o “Levantamento da fauna do território escolar”. Neste, os estudantes buscaram investigar o que a comunidade entendia dos animais que habitam o espaço. Foram identificados 14 animais, com base em entrevistas realizadas com professores e demais funcionários da escola. O projeto futuro será com “Abelhas nativas”, considerando o registro de abelhas Jataí na área pesquisada.

A imagem mostra mãos folheando um herbário, que é um conjunto de folhas secas e prensadas coladas em papel, usadas para estudo de plantas. Sobre uma mesa clara, há várias folhas e galhos secos de plantas colados em folhas de cartolina amarela, com etiquetas brancas contendo informações como o nome científico e local de coleta. Algumas crianças, de uniforme azul, aparecem ao fundo, observando.
Alunos durante a apresentação de projetos e subprojetos do clube (Foto/Isabella Abrão)

O terceiro grupo atua com a “Análise do Cardápio Escolar”, comparando-o às exigências do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Foi constatado que a merenda está dentro dos parâmetros, com variação na oferta de frutas, legumes e verduras. Além disso, os clubistas investigaram as preferências alimentares dos alunos do período vespertino. Agora, irão avaliar possibilidades de cultivo de plantas em canteiros alternativos, para o enriquecimento do cardápio.

O quarto e último grupo, por sua vez, surgiu da união de dois projetos. Um trabalhava com resíduos sólidos não orgânicos e o outro com composteiras. Em conjunto, passaram a coletar materiais da cantina com o objetivo de identificar os tipos de resíduos sólidos produzidos na escola. Além disso, a ideia é propor intervenções para o gerenciamento desses resíduos.