Na 5ª edição do Paraná Faz Ciência, serão 16 projetos oriundos de clubes de ciências das regiões de Maringá, Cianorte, Umuarama e Ivaiporã
Em Guarapuava, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, acontece a 5ª edição do Paraná Faz Ciência, este ano organizada pela Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e com envolvimento das outras onze instituições de ensino superior do Paraná. O evento integra ainda a programação paranaense da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com o tema: “Planeta água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”.
O objetivo é popularizar o conhecimento científico, trazendo mostras interativas, oficinas científicas, fóruns com especialistas e ainda espaços culturais. Tudo pensado para oportunizar a troca de experiências entre escolas, comunidade, jovens e gestores públicos. Está prevista, também, a 1ª Mostra Feira Clubes de Ciências, que vai reunir e divulgar os trabalhos realizados pelos clubistas ligados à Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, no dia 2 de outubro.
Os Núcleos Regionais de Educação (NREs) de Ivaiporã, Maringá, Cianorte e Umuarama estarão presentes com dezesseis clubes, com trabalhos que permeiam temáticas como questões ambientais, sustentabilidade, robótica, química e artes.
NÚCLEO UMUARAMA
Do NRE-Umuarama, seis clubes se apresentarão na mostra. Entre eles, o Green Lab com o projeto ‘Green Lab: Ensino de Ciências e Sustentabilidade por Meio da Reutilização de Óleo de Cozinha no Ensino Médio’, coordenado pelo professor Rafael Fernando de Melo. O grupo de Cruzeiro do Oeste e do Colégio Estadual Almirante Tamandaré tem como principal objetivo a promoção da educação científica por meio de práticas sustentáveis, especialmente a reutilização do óleo de cozinha usado.
Outro clube que estará em Guarapuava é de Alto Piquiri. O Clube de Ciências Paisagismo Sustentável surgiu como uma iniciativa na Escola Estadual Manuel Bandeira para integrar conhecimentos científicos, consciência ambiental e protagonismo juvenil. O projeto ‘Paisagismo Sustentável’, coordenado pela professora Katia Regina Cosmo, envolve a revitalização dos espaços escolares por meio do reaproveitamento de materiais recicláveis, o uso de materiais alternativos e a aplicação de tecnologias sustentáveis.
Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal) Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal) Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal) Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal) Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal) Clubes da região de Umuarama: ‘Green Lab’, ‘Paisagismo Sustentável’, ‘BentoBee’, ‘Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores’, ‘Dengue Bot’ e ‘Tenda Cultura Viva’ (Fotos/Arquivo pessoal)
O Clube BentoBee, do Colégio Estadual Bento Mossurunga, também de Umuarama, vai apresentar o projeto ‘Criação de abelhas nativas sem ferrão como instrumento pedagógico de Ensino’. A intenção, segundo o professor coordenador, Fernando Rodrigo Bertusso, é discutir a conservação das abelhas nativas, cruciais para a polinização e o equilíbrio ecossistêmico, pois suas populações estão em declínio devido às ações humanas.
A equipe da Escola Estadual do Jardim Canadá, que tem o Clube Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores irá expor o trabalho ‘Educação Alimentar e Reaproveitamento de Alimentos: Estratégias Sustentáveis na Merenda Escolar com Produtos de Panificação e Bebidas Lácteas’, coordenado pela professora Juliana Bueno Ruiz Rebecca. A ideia é discutir os impactos que a falta de nutrientes pode causar na saúde dos estudantes. Os alunos vão desenvolver simuladores virtuais, jogos analógicos e virtuais, com foco na educação alimentar e boa nutrição.
O Clube Dengue Bot, do Colégio Estadual Vereador José Balan, desenvolveu o projeto ‘Robô autônomo para auxílio no combate à dengue em ambiente escolar’. A iniciativa partiu da ideia de evitar faltas e risco à saúde das pessoas ligadas à comunidade escolar. Conforme o professor Maikon Douglas Schmidt, a meta é combater o Aedes Aegypti no ambiente escolar e apresentar uma redução significativa da presença do mosquito na região de aplicação do protótipo.
A pesquisa histórica sobre a expressão cultural dos povos Africanos e Indígenas, por sua vez, é o tema pesquisado pelo Clube Tenda Cultura Viva, do Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal. De acordo com a professora coordenadora Oslaine Barrim Batista, o objetivo do projeto ‘Tenda Cultura Viva’ é desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre esses povos, a partir da análise de adornos e objetos ligados a essas culturas para que os alunos reflitam sobre a presença desses elementos na construção da cultura brasileira.
NÚCLEO CIANORTE
De Cianorte, o Clube Maker Academia de Jovens Inventores, do Colégio Estadual Itacelina Bittencourt, vai levar para Guarapuava o trabalho ‘Laboratório Maker: Robótica e Sustentabilidade na Educação’, que desenvolve o protagonismo estudantil por meio da criação de protótipos funcionais com materiais recicláveis e tecnologia acessível. oordenado pelo professor Oséias Pereira, o grupo já desenvolveu um braço robótico articulado, uma bengala eletrônica com sensor de distância voltada para pessoas com deficiência visual e entre outros projetos.
NÚCLEO IVAIPORÃ
Da região de Ivaiporã, seis projetos foram aprovados para a feira em Guarapuava. O Clube de Lidianópolis, do Colégio Estadual do Campo Dom Pedro I, Entre o passado e o presente, o que fica é a memória da gente teve dois projetos aprovados na mostra da Rede de Clubes. ‘O uso de fontes históricas como preservação da memória’ com o objetivo de estudar as fontes históricas no município para compreender a vida na cidade entre os anos 1950 a 2000. E o segundo projeto do grupo, conforme a professora Vânia Inácio, é intitulado ‘Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental no município de Lidianópolis’ e propõe um estudo sobre o conceito de patrimônio e as diferenças entre patrimônio histórico, patrimônio cultural e patrimônio ambiental.
Em São João do Ivaí, o Clube Horta e Compostagem Escolar, do Colégio Estadual Arthur Azevedo, tem como foco principal transformar os resíduos orgânicos das refeições em adubo natural por meio da compostagem, aliando práticas sustentáveis à promoção da educação ambiental. Conforme o coordenador Ederson dos Santos Moretti, o projeto ‘Horta e Compostagem Escolar’ propõe a comparação entre compostos produzidos com minhocas nativas e minhocas comerciais, a fim de identificar qual delas proporciona melhor qualidade do adubo resultante.
Clubes ‘Entre o passado e o presente, o que fica é a memória da gente’, ‘Horta e Compostagem Escolar’, ‘Show da Química’ e ‘Reciclagem Ativa’ (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes ‘Entre o passado e o presente, o que fica é a memória da gente’, ‘Horta e Compostagem Escolar’, ‘Show da Química’ e ‘Reciclagem Ativa’ (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes ‘Entre o passado e o presente, o que fica é a memória da gente’, ‘Horta e Compostagem Escolar’, ‘Show da Química’ e ‘Reciclagem Ativa’ (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes ‘Entre o passado e o presente, o que fica é a memória da gente’, ‘Horta e Compostagem Escolar’, ‘Show da Química’ e ‘Reciclagem Ativa’ (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa)
O Clube Show da Química, de Jardim Alegre, coordenado pelo professor Fernando José Rodrigues, tem como proposta promover a química por meio de peças de teatro e vai apresentar na Feira a experiência da montagem da primeira peça pelos estudantes: ‘A Família Periódica’, inspirada do livro Histórias e Diálogos – Sugestões de Teatro para o Ensino Médio, organizado pela professora da Unicentro, Elisa Aguayo da Rosa.
No município de Ivaiporã, o Clube Reciclagem Ativa, do Colégio Estadual Bento Mossurunga, também teve dois projetos aprovados para a Mostra dos Clubes. O primeiro, ‘Reciclagem Ativa: Um Estudo sobre a Separação de Materiais Recicláveis na Escola e na Comunidade Escolar’ investiga e promove práticas mais eficazes de separação de materiais recicláveis. Busca ampliar a conscientização e o conhecimento técnico sobre a coleta seletiva. Já o segundo trabalho aprovado, ‘Reciclagem Ativa: valorizando os coletores e a COPEMARI em Ivaiporã’, é uma pesquisa investigativa sobre a profissão de coletor de materiais recicláveis no município, com um enfoque na organização e no funcionamento da Cooperativa de Coletores de Materiais Recicláveis de Ivaiporã (COPEMARI). Conforme o coordenador, Lister Ricardo dos Santos, a proposta visa desmistificar a figura do coletor.
NÚCLEO MARINGÁ
Ligados ao NRE-Maringá, cinco clubes foram selecionados para ir a Guarapuava. O Clube Paulo Sérgio Bretones, do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes, apresentará o trabalho ‘Dos Papéis aos Céus – Investigando Fatores Aerodinâmicos e Condições de Lançamento no Design de Foguetes Experimentais de Cartolina com Ogiva de Massa’. O projeto, segundo a professora Telma Augusta Diniz, investiga o desempenho de foguetes experimentais, construídos com cartolina e equipados com uma ogiva de massa fixa (bolinha de gude), impulsionados por uma base de lançamento pressurizada.
Capivara´s Tech, do Colégio Estadual Brasilio Itibere, irá levar o projeto ‘Clube de Ciências Capivara’s Tech e sua primeira mudança com sustentabilidade’. Conforme a coordenadora, a professora Maisa de Carvalho Iwazaki, o trabalho surgiu com a falta de locais para os estudantes descansarem nos intervalos ou mesmo para os professores ministrarem suas aulas fora da tradicional sala. Com isso, os clubistas se envolveram e construíram móveis, que agora estão em um espaço na escola.
Clubes “Paulo Sérgio Bretones”, “Capivara´s Tech”, “Makers CEUP”, “Cieentens” e “CAPCiência” (Fotos/ Arquivo pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes “Paulo Sérgio Bretones”, “Capivara´s Tech”, “Makers CEUP”, “Cieentens” e “CAPCiência” (Fotos/ Arquivo pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes “Paulo Sérgio Bretones”, “Capivara´s Tech”, “Makers CEUP”, “Cieentens” e “CAPCiência” (Fotos/ Arquivo pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes “Paulo Sérgio Bretones”, “Capivara´s Tech”, “Makers CEUP”, “Cieentens” e “CAPCiência” (Fotos/ Arquivo pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubes “Paulo Sérgio Bretones”, “Capivara´s Tech”, “Makers CEUP”, “Cieentens” e “CAPCiência” (Fotos/ Arquivo pessoal e Ana Carolina Arenso Barbosa)
O Clube Makers CEUP, ligado ao Colégio Estadual Unidade Polo, irá expor o trabalho ‘Desenvolvimento de Protótipo de célula voltaica Piezoelétrica com impressão 3D no contexto Maker’, com o objetivo de explorar o uso da piezoeletricidade (por deformação ou pressão mecânica) e como alternativa limpa e renovável. O trabalho, conforme o professor Mateus Zorzenon de Piza, une conceitos de física, matemática, artes, engenharia e a impressão 3D à “Cultura Maker”.
Já no Instituto de Educação Estadual de Maringá, o Clube Cieentens está desenvolvendo o ‘Espectro do Saber: A transformação dos Espaços Escolares com Ciência e Arte’. Coordenado pela professora Ivanir Diniz Batistela Santa Bárbara, o projeto busca criar uma estratégia interdisciplinar, principalmente de desenvolver fenômenos físicos, biológicos e químicos por meio da luz e da arte, minimizando a poluição visual e otimizando o ambiente de aprendizado no colégio.
Por fim, o Clube CAPCiência, do Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), mostrará o trabalho ‘Produção de Plástico Biodegradável a partir de Resíduos de Batata: uma alternativa sustentável para o ambiente escolar’. Conforme o professor Antonio de Oliveira, os clubistas propõem o desenvolvimento de um plástico biodegradável utilizando o amido extraído de sobras de batata na escola, pensando em reduzir os descartes e promover práticas sustentáveis no ambiente educacional.