Feira de Cultura Científica celebra a pesquisa de base e incentiva a comunicação científica dos jovens no Paraná
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) celebra a participação de 15 clubes de ciências da região selecionados para a Feira de Cultura Científica (FECCI) 2025. O evento, que faz parte do calendário do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Paraná Faz Ciência, é uma das mais importantes vitrines para a pesquisa desenvolvida por estudantes da Educação Básica no estado.
A FECCI tem como principal objetivo fomentar a cultura científica, proporcionando aos jovens cientistas uma plataforma para apresentar soluções criativas a problemas reais, utilizando o rigor do método científico.
Importância para a Rede de Clubes
Para os Clubes de Ciências ligados à UTFPR, a aprovação de projetos na FECCI representa um reconhecimento crucial. A seleção atesta a qualidade das investigações realizadas nas escolas, muitas vezes em parceria com professores e pesquisadores da Universidade.
A Feira é um espaço valioso que estimula o desenvolvimento da autonomia investigativa, aprimora a comunicação científica dos clubistas e valoriza o empenho de professores e alunos. Além disso, a participação fortalece a articulação entre a UTFPR e a Educação Básica, um dos pilares essenciais da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.
Projetos Aprovados para a FECCI 2025
A seguir, confira os clubes de ciências ligados à UTFPR e os títulos dos projetos de pesquisa selecionados para a Feira de Cultura Científica (FECCI) 2025:
- Projeto ‘Eficiência hídrica e agricultura sustentável: horta de PANCs com sistema de coleta de orvalho’, do Clube de Ciências Jovens Alquimistas, coordenado por Marilane de Jesus Ferreira, do Colégio Estadual Cívico-Militar Marquês de Caravelas, em Arapongas;
- Projeto ‘Pragas e soluções sustentáveis: proteção de alface, couve e salsinha’, do Clube de Ciências Aventureiros do Conhecimento, coordenado por Leandro Vicente Gonçalves, do Colégio Estadual Cívico-Militar Prefeito Carlos Massaretto, em Apucarana;
- Projeto ‘Eficiência do óleo essencial de cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) na mortalidade de larvas de Aedes aegypti’, do Clube de Ciências Unindo forças na Guerra contra a Dengue, coordenado por Érica Castilho, do Colégio Estadual Nilo Cairo, em Apucarana;
- Projeto ‘Horta escolar como cenário de aprendizagem para o desenvolvimento de soft skills e a formação socioemocional na educação’, do Clube de Ciências Conexão Ciência e Sustentabilidade, coordenado por Elaine Correa Soares, do Colégio Estadual João Paulo I, em Bom Sucesso;
- Projeto ‘Jovens pelo clima: por uma sociedade justa e sustentável’, do Clube de Ciências Jovens pelo Clima, coordenado por Eliana Aparecida da Silva, do Escola Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, em Borrazópolis;
- Projeto ‘Lemna minor: uma possibilidade de inovação sustentável para a purificação de água’, do Clube de Ciências COOPIC: Cooperativa de Iniciação Científica, coordenado por Liliam Rabassi, do Colégio Estadual Rui Barbosa, em Jandaia do Sul;
- Projeto ‘Desbravando o Iguaçu: uma avaliação da qualidade da água em São José dos Pinhais’, do Clube de Ciências Desbravadores do Iguaçu, coordenado por Andressa Glinski Pessotto, do Colégio Estadual Costa Viana, em São José dos Pinhais;
- O Clube de Ciências Mentes em Ação, coordenado por Pauline Henrique Fernandes, do Colégio Estadual Herbert de Souza, em São José dos Pinhais, teve 6 projetos aprovados, são eles:
- Adoçante natural de Stevia;
- Bebidas energéticas: os perigos escondidos;
- Bullying: uma análise na escola;
- Como está o ruído em sala de aula?;
- Desenvolvimento de sabonetes artesanais com argila: sustentabilidade e impacto educacional;
- Plástico sustentável a partir da casca do pinhão.
- Projeto ‘Ciência é todo dia: discover EBR é show!’, do Clube de Ciências Discover EBR, coordenado por Sandra Soceki da Rocha, do Colégio Estadual do Campo Eunice Borges da Rocha, em São José dos Pinhais;
- O Clube de Ciências do Colégio Estadual Casemiro Karman, em Campo Largo, coordenado por Vanda Gusmão Dobranski Batista, teve 2 projetos aprovados, são eles:
- Comida sem desperdício: experiências sustentáveis no Colégio Casemiro Karman;
- Educação ambiental e sustentabilidade no cotidiano escolar: experiência do Colégio Estadual Casemiro Karman.
- Projeto ‘Hidroexploradores: O uso de fossas ecológicas como recurso para evitar a contaminação de solos e recursos hídricos no distrito de Bateias’, do Clube de Ciências Hidroexploradores, coordenado por Vanilson Lopes de Andrade, do Colégio Estadual Otalípio Pereira de Andrade, em Campo Largo;
- O Clube de Ciências Arte, Cultura e Saúde Mental, coordenado por Fabiane Helene Valmore, do Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli, em Curitiba, teve 3 projetos aprovados, são eles:
- Uso excessivo de telas: percepções de estudantes do Colégio Estadual Rodolpho Zaninelli (2025);
- Esquizofrenia e os “inumeráveis estados do ser”;
- Nise da Silveira e rede de atenção psicossocial do SUS: percepções da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (2025).
- O Clube de Ciências Sensações e Ciência, coordenado por Luciene da Silva Soares, do Centro Estadual de Educação Profissional Erotides Ângelo Nichele, em Fazenda Rio Grande, teve 5 projetos aprovados, são eles:
- Aplicativo de competição de práticas sustentáveis: “Upcycling”;
- Biocouro a partir de cogumelo Shiitake;
- Sustentabilidade da escola ao rio;
- Ecoação CEEP FRG: sustentabilidade da escola à comunidade;
- Biogut – saúde que vem do agro.
- Projeto ‘Análise preliminar do rio Iguaçu’, do Clube de Ciências Cidade das Águas, coordenado por Dandie Antunes Bozza, do Colégio Estadual Cívico-Militar Dias da Rocha, em Araucária;
- O Clube de Ciências Liga Científica, coordenado por Suelen Santos Rego, do Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva, em Fazenda Rio Grande, teve 4 projetos aprovados, são eles:
- A importância da horta escolar agroecológica na manutenção da biodiversidade de insetos;
- Influência da implantação de uma horta escolar agroecológica na população de microrganismos do solo;
- Avaliação da qualidade do adubo orgânico produzido através da compostagem em uma horta escolar agroecológica;
- Revestimento de sementes como alternativa aos efeitos das mudanças climáticas.
Celebramos o empenho e a dedicação de todos os estudantes, professores orientadores e coordenadores nestes trabalhos!