Dez clubes estarão entre os dias 4 e 6 de novembro na FECCI, em Curitiba
Estudantes do clube Cienteens, Capivara´s Tech, Paulo Sérgio Bretones e Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação (Foto/Ana Carolina Arenso Barbosa) Estudantes do clube Cienteens, Capivara´s Tech, Paulo Sérgio Bretones e Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação (Foto/Ana Carolina Arenso Barbosa) Estudantes do clube Cienteens, Capivara´s Tech, Paulo Sérgio Bretones e Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação (Foto/Ana Carolina Arenso Barbosa) Estudantes do clube Cienteens, Capivara´s Tech, Paulo Sérgio Bretones e Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação (Foto/Ana Carolina Arenso Barbosa)
Nos dias 4 a 6 de novembro acontece a Feira de Cultura Científica Paraná Faz Ciência (FECCI), no campus Neoville da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), em Curitiba. A feira é voltada para estudantes e professores da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência e da Educação Básica da região de Curitiba. São 400 vagas para grupos que participarão expondo seus trabalhos, formados por até três estudantes e um professor orientador – e caso houver, também um coorientador.
O evento se divide em três modalidades, para escolas públicas e privadas. A primeira é a FECCI Kids, destinada a alunos do Ensino Fundamental I, de 4º e 5º anos. A segunda, a FECCI Junior é direcionada aos estudantes do Ensino Fundamental II. E, para os alunos do Ensino Médio, Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Educação de Jovens e Adultos, a categoria é a FECCI Jovem.
Entre clubes do Núcleo Regional de Educação de Maringá, dez tiveram projetos aceitos. Os trabalhos são dos grupos: Cienteens; Capivara´s Tech; Paulo Sérgio Bretones; Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação; No Ritmo do Conhecimento; História e Mídia; Ciências no Nosso Dia a Dia; Jovens Cientistas Kennedy; Plant Scientist Club e CAPCiência.
NRE MARINGÁ
No Instituto de Educação Estadual de Maringá, o Clube Cienteens levará dois projetos. O primeiro é o ‘Espectro do Saber: A transformação dos Espaços Escolares com Ciência e Arte’, coordenado pela professora Ivanir Diniz Batistela Santa Bárbara. O trabalho busca criar uma estratégia interdisciplinar, em desenvolver fenômenos físicos, biológicos e químicos por meio da luz e da arte. Ele se transformará em intervenções na própria escola, minimizando a poluição visual e otimizando o ambiente de aprendizado no colégio.
O segundo trabalho é o ‘Jardim das Cores: O Uso de Pigmentos Vegetais em Experiências Interdisciplinar de Artes e Ciências’ que busca revitalizar o horto escolar, por meio do cultivo de plantas medicinais, extraindo pigmentos naturais para a produção de tintas ecológicas e as aplicando em oficinas artísticas interdisciplinares. Dessa forma, irão incorporar os conhecimentos das ciências naturais, aos da educação ambiental e das artes visuais.
Já no Capivara´s Tech, do Colégio Estadual Brasílio Itiberê, o projeto selecionado foi ‘Protagonismo estudantil e sustentabilidade: o clube de ciências como ferramenta para o bem-estar na escola de tempo integral’. Conforme a coordenadora, professora Maisa de Carvalho Iwazaki, o trabalho surgiu com a falta de locais para os estudantes descansarem nos intervalos ou mesmo para os professores ministrarem aulas fora da tradicional sala. Os clubistas se envolveram e construíram móveis, que agora estão em um espaço externo na escola.
O Clube Paulo Sérgio Bretones, do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes, apresentará o trabalho ‘Aprendizagem baseada em projetos e a construção do conhecimento: a dinâmica de foguetes como ferramenta de formação investigativa’. Segundo a professora Telma Augusta Diniz, os clubistas investigam a aplicação das Leis de Newton na propulsão de foguetes, visando fomentar a cultura científica e o interesse por astronomia e astronáutica. O objetivo é analisar como variáveis de design e lançamento impactam o desempenho de protótipos construídos pelos próprios estudantes. Neste caso, irão utilizar as garrafas PETs.
Em Itambé, os clubistas da Escola Estadual Professor Giampero Monacci realizaram o projeto ‘Robótica e sustentabilidade: ciência, tecnologia e solidariedade em ação’, do Clube Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação. O objetivo principal é transformar garrafas PET em cachecóis, toucas e fios de lã. O processo envolve desde a separação dos materiais até a doação do gorro e cachecol para instituições assistenciais ou grupos menores que realizam este serviço, a exemplo do Lar das Mães Solteiras do município.
Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa) Clubistas e a professora coordenadora do clube na sala de aula (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa)
O Clube No Ritmo do Conhecimento, do Colégio Estadual Doutor Camargo, da cidade de mesmo nome, teve o projeto aprovado ‘O que diz a letra do rap?’. O objetivo é analisar as letras das músicas de rap selecionadas pelos estudantes, refletindo e comparando as temáticas para entender o impacto dessas obras na vida dos alunos. A professora coordenadora Simone Gonzales Sagrilo, explica que as composições remetem ao hip-hop, que é reconhecido por ser um dos movimentos de conscientização social sobre a sociedade em que vivemos.
No Colégio Estadual Cívico-Militar Tomaz Edison de Andrade Vieira, o Clube de Ciências História e Mídia recebeu a aprovação pelo projeto ‘Mídias digitais: desafios e perspectivas na reconstrução histórica de Maringá’, que tem como objetivo resgatar a formação da cidade de Maringá por meio das fontes em museus e transformar esses conhecimentos históricos em conteúdos para as mídias sociais. Além da construção de um site para a documentação desses estudos.
Em Presidente Castelo Branco, no Colégio Estadual Maria Carmella Neves de Souza, o Clube Ciências no Nosso Dia a Dia vai marcar presença com o trabalho ‘Ciência no nosso dia a dia: investigando como a ciência está presente nas atividades cotidianas – estudando plantas medicinais e aromáticas e seus diversos benefícios’. Os clubistas vão produzir sabonetes artesanais a partir dos extratos de plantas. Conforme a professora, Arleia Figueiredo da Costa, o trabalho é fundamentado nas plantas medicinais, aromáticas e condimentares, “discorrendo sobre sua relevância histórica e os mecanismos pelos quais produzem metabólitos secundários que interagem com o organismo humano para fins terapêuticos”, explica.
O ‘Rebots – robótica educacional para uma botânica sustentável’ é o trabalho do Clube Jovens Cientistas Kennedy. O projeto integra a composteira, a horta escolar e a robótica educacional como estratégias de ensino investigativo. Sob a coordenação do professor Ivanildo Fabricio de Oliveira, foram analisados três canteiros instalados em diferentes condições de luminosidade (sol pleno, meia sombra e sombra total), com a composteira fornecendo adubo natural e o robô autônomo com sensores de umidade do solo e irrigação automatizada, auxiliando no manejo e na coleta de dados. Conforme o coordenador, a produção foi destinada à merenda escolar e os clubistas perceberam que o uso da robótica favoreceu as investigações quantitativas.
Em Sarandi, o Clube Plant Scientist Club irá apresentar o projeto ‘Plant Scientist Club: descobrindo alternativas no combate de plantas daninhas a partir do estudo de bioinsumos’. Do Colégio Estadual Helena Kolody, o objetivo do grupo é investigar o uso de Holocalyx balansae (alecrim do campo) como planta com potencial alelopático – a capacidade de uma planta interferir no desenvolvimento de outras por meio da liberação de substâncias químicas. Para isso, o alecrim foi testado em sementes de plantas cultivadas e está sendo testado em sementes de plantas daninhas.
O Clube CAPCiência, do Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), apresentará quatro trabalhos. O primeiro é ‘Ferramentas e estratégias de manejo integrado de pragas com ênfase na conservação de agentes polinizadores’, com o objetivo de confeccionar colônias artificiais para abelhas-sem-ferrão e de ninhos para aves, utilizando materiais recicláveis, visando à proteção das espécies e ao reaproveitamento de resíduos. A intenção, conforme o coordenador Antonio de Oliveira, é contribuir para a recuperação de habitats e o fortalecimento da interação entre espécies nativas e sistemas agrícolas. Assim, demonstrar que o uso de agrotóxicos não constitui o único, nem o mais sustentável método de controle de pragas.
O segundo trabalho é ‘A cidade mágica do dinheiro’. Os clubistas propõem a elaboração de um livro infantil destinado a alunos do Ensino Fundamental I, por meio de uma narrativa lúdica e ilustrada, para apresentar a trajetória do dinheiro em diferentes âmbitos urbanos. O material, conforme o professor, pretende abordar os conceitos fundamentais de educação financeira. E o terceiro projeto, ‘Recicla Banner: do acúmulo à reutilização’, tem a intenção de reutilizar banners armazenados em instituições de ensino, atribuindo-lhes novas funções a partir de sua transformação e reaproveitamento para materiais escolares, tais como estojos, ecobags e pastas.
Por fim, o quarto trabalho ‘Abelhas & beleza: uma jornada sustentável da colmeia à pele’, tem o objetivo de desenvolver cosméticos sustentáveis que reduzam os impactos ambientais e demonstrem os benefícios dos produtos apícolas para a saúde humana. Além de promover a sustentabilidade por meio da utilização de corantes naturais obtidos da casca de raízes, resíduos do cotidiano alimentar das residências e da merenda escolar









