Sete clubes estarão entre os dias 4 e 6 de novembro na FECCI, em Curitiba
Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa) Estudantes dos clubes: Green Lab, Ilha da Ciência, Paisagismo Sustentável, BentoBee, Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, Tenda Cultura Viva e por fim, Dengue Bot (Fotos/Arquivo Pessoal e Ana C. Arenso Barbosa)
A Feira de Cultura Científica Paraná Faz Ciência (FECCI), sediada na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Neoville, em Curitiba, está marcada para os dias 4 a 6 de novembro. O evento é voltado para estudantes e professores da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência e da Educação Básica exporem seus trabalhos. São 400 vagas para os grupos, formados por até no máximo três estudantes e um professor orientador – e caso houver, mais um coorientador.
O evento é organizado em três modalidades e podem participar escolas públicas e privadas. A primeira categoria é a FECCI Kids, destinada a alunos do Ensino Fundamental I, de 4º e 5º anos. Em seguida, a FECCI Junior direcionada aos estudantes do Ensino Fundamental II. Para os alunos do Ensino Médio, Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Educação de Jovens e Adultos, a categoria é a FECCI Jovem.
No Núcleo Regional de Educação de Umuarama, sete clubes tiveram projetos aceitos. Os trabalhos são dos grupos: Green Lab; Ilha da Ciência; Paisagismo Sustentável; BentoBee; Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores; Tenda Cultura Viva e Dengue Bot.
NRE UMUARAMA
O grupo de Cruzeiro do Oeste, Green Lab, teve dois projetos aprovados. O ‘Transformando óleo residual em sabão sustentável’, coordenado pelo professor Rafael Fernando de Melo, tem como principal objetivo a promoção da educação científica por meio de práticas sustentáveis, especialmente a reutilização do óleo de cozinha usado. Os clubistas do Colégio Estadual Almirante Tamandaré, aliaram ciência, sustentabilidade e ação social, com oficinas para a produção de sabão sólido e líquido a partir do óleo, enriquecido com aditivos naturais como folha de mamão e cravo-da-índia. Conforme o professor, “a iniciativa possibilitou a conscientização ambiental da comunidade escolar, o desenvolvimento de competências em química e empreendedorismo entre os estudantes, além da integração da população local por meio da comercialização simbólica do produto”.
O ‘Diagnóstico sobre o descarte e a reutilização do óleo de cozinha na comunidade escolar’ é o segundo projeto e tem uma relação direta com o primeiro. O objetivo, segundo o coordenador, é examinar os hábitos de consumo e de descarte do óleo pela comunidade escolar, observando as práticas corretas e as inadequadas. Os clubistas aplicaram questionários a estudantes, professores, funcionários e pais, permitindo traçar um panorama sobre o conhecimento e a consciência ambiental desse público. Os resultados mostraram que a maior parte das pessoas reutiliza o óleo diariamente, sendo a produção de sabão a forma mais comum disso. Enquanto aqueles que ainda descartam óleos de maneira incorreta, estão dispostos a participarem de projetos de coleta e reciclagem.
Em Altônia, o projeto aprovado é o ‘Germinação e crescimento brinco-de-índio (Cojoba arborea) em rolos de papel higiênico’ desenvolvido pelo Clube Ilha da Ciência. A intenção com o trabalho é investigar a germinação e o crescimento da planta ornamental brinco-de-índio utilizando rolos de papel higiênico como suporte inicial de cultivo. Segundo a professora Camila de Medeiros, o grupo do Colégio Estadual Lúcia Alves de Oliveira Schoffen fez o plantio e acompanha o desenvolvimento das plantas.
No Clube Paisagismo Sustentável de Alto Piquiri, o projeto “Paisagismo sustentável” da Escola Estadual Manuel Bandeira busca revitalizar espaços escolares por meio do reaproveitamento de materiais recicláveis, o uso de materiais alternativos e a aplicação de tecnologias sustentáveis. Dessa forma, como explica a coordenadora e professora Katia Regina Cosmo, o objetivo é integrar conhecimentos científicos e consciência ambiental. Na feira, os clubistas irão apresentar as maquetes e protótipos do sistema de irrigação inteligente controlado por smartphone e o sistema de irrigação suspenso e móvel.
O Clube BentoBee, do Colégio Estadual Bento Mossurunga, também de Umuarama, vai apresentar o projeto ‘Bentobee: educação científica e meliponicultura: um caminho para a conservação das abelhas nativas’. A intenção, segundo o professor coordenador, Fernando Rodrigo Bertusso, é popularizar informações sobre as abelhas nativas a fim de compreender a importância delas para a manutenção da biodiversidade. Além de identificar as diferentes características e açúcares redutores do mel de dez espécies de abelhas nativas.
Na Escola Estadual Jardim Canadá, em Umuarama, o trabalho ‘Novas estratégias para a merenda escolar: pães enriquecidos e jogos didáticos’ foi realizado no Clube Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores. Conforme a professora coordenadora Juliana Bueno Ruiz, o projeto busca compreender as preferências alimentares dos estudantes em relação à merenda escolar e desenvolver estratégias que incentivem hábitos mais saudáveis. Novos produtos alimentícios estão sendo desenvolvidos, como pães enriquecidos com chuchu, que passam por testes de aceitação sensorial com os alunos. Além da criação de materiais didáticos lúdicos, incluindo jogos analógicos e digitais, para trabalhar o tema da educação alimentar.
No Clube Tenda Cultura Viva, do Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal, o tema pesquisado pelo grupo é a expressão cultural dos povos Africanos e Indígenas. O objetivo do projeto aprovado ‘Tenda cultura viva – segredos escondidos’ é desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre esses povos, a partir da análise de adornos e objetos ligados a essas culturas. De acordo com a professora coordenadora Oslaine Barrim Batista, os alunos refletem sobre a presença desses elementos na construção da cultura brasileira.
Enquanto isso, no Clube Dengue Bot, do Colégio Estadual Vereador José Balan, dois projetos foram aprovados. O primeiro ‘Protótipo de robô autônomo para auxílio no combate ao Aedes Aegypti em ambiente escolar: otimização de repelente natural com citronela’ busca combater o Aedes Aegypti no ambiente escolar e mostrar a redução significativa da presença do mosquito na região de aplicação com o protótipo. A iniciativa surgiu para evitar faltas e risco à saúde das pessoas ligadas à comunidade escolar.
O segundo trabalho ‘Análise comparativa: eficiência de painéis solares fixos vs. rastreadores solares automatizados’ propõe investigar, por meio de uma abordagem prática e da robótica educacional, o uso de sistemas de rastreamento solar para otimizar a captação de energia em comparação com painéis estáticos. O professor Maikon Douglas Schmidt explica que será realizada uma análise dos dados, calculando a potência e a energia total produzida, comprovando ou refutando a hipótese de que o rastreador solar gera uma quantidade significativamente maior de eletricidade.






