A chegada de materiais novos e a interação com a pesquisadora ampliaram a experiência científica do grupo

Conhecer, olhar e analisar bem de perto pode revelar muito mais do que se percebe a olho nu. Foi o que descobriram os integrantes do Clube de Ciência Futuros Cientistas ao observar, no laboratório e com o auxílio das lupas recém-chegadas, animais aquáticos coletados em rios. Detalhes antes invisíveis apareceram diante deles, e cada estudante encontrou sua própria surpresa: as listas nos olhos de um camarão, o porte imponente de um besouro ou os ligamentos arredondados das patas de um escorpião-do-mato. Esses organismos, conhecidos como macroinvertebrados, são de interesse do grupo justamente porque ajudam a indicar a qualidade da água, revelando aspectos das condições ambientais dos rios.
Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins) Observar em detalhe ampliou a curiosidade dos estudantes e fortaleceu o interesse pela biodiversidade (Foto/ Marilaine Martins)
Para os integrantes do clube, formado por alunos do Ensino Fundamental II da Escola Isolda Schimid, ‘olhar de perto’ foi além do uso da lupa. A atividade integrou a palestra O Rio e sua biodiversidade, realizada pela professora e bióloga Edinalva Oliveira, em que cada estudante foi convidado a perceber a ciência também por outra dimensão: a do trabalho de campo. Redes de coleta, recipientes e até a perneira, item de proteção em áreas alagadas, mostraram que a investigação dos rios exige preparo, técnica e cuidado. Nesse contexto, a ciência revelou-se como prática que une observação minuciosa e interação direta com o ambiente.
Além da análise dos animais, as descobertas também vieram do conhecimento compartilhado pela palestrante (Foto/ Marilaine Martins) Além da análise dos animais, as descobertas também vieram do conhecimento compartilhado pela palestrante (Foto/ Marilaine Martins) Além da análise dos animais, as descobertas também vieram do conhecimento compartilhado pela palestrante (Foto/ Marilaine Martins) Além da análise dos animais, as descobertas também vieram do conhecimento compartilhado pela palestrante (Foto/ Marilaine Martins) Além da análise dos animais, as descobertas também vieram do conhecimento compartilhado pela palestrante (Foto/ Marilaine Martins)
Esse aprendizado se conecta ao percurso já trilhado pelo grupo em sua pesquisa sobre o rio Belém, vizinho da escola e de grande parte dos alunos. Ou seja, ‘olhar de perto’ aqui, significa também voltar-se para o próprio território, perceber os sinais que a água carrega e compreender que a biodiversidade está intimamente ligada à vida e ao dia a dia da comunidade.
Mais do que uma atividade pontual, a experiência evidenciou o sentido maior da divulgação científica: despertar interesse, provocar perguntas e mostrar que a investigação pode nascer de detalhes. Ao unirem prática, observação e vínculo com o território, os jovens confirmaram que compreender a biodiversidade dos rios é também assumir responsabilidade sobre o espaço em que vivem.
















