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Conheça o Clube de Ciências do Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM em Maringá

Por: Ana Carolina Arenso Barbosa

Com 30 alunos no clube, professores explicam a importância da participação dos estudantes

Abertura do Clube de Ciência CAPCiência do Colégio Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM)


O CAPCiência, Clube de Ciências do Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), está a todo vapor. As atividades iniciadas no ano passado tinham como princípio refletir sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Este ano, o clube partiu para a temática da energia. Segundo os professores Antonio de Oliveira, professor coordenador do projeto, e Rosemary Margarida Campos Parizotto,  professora voluntária, a ideia é pensar as temáticas sempre dentro da realidade do aluno, da universidade e do município.

Atualmente, com trinta estudantes, 90% dos clubistas do CAPCiência são do Ensino Médio. Segundo os professores, isso acontece em razão da estrutura do colégio, que tem as aulas voltadas ao oitavo ano do Ensino Fundamental II até o terceiro ano do Ensino Médio no período da manhã, e o clube tem atividades no contraturno.

Todas as quartas-feiras, há um encontro presencial que dura aproximadamente duas horas e meia, também há atividades no Google Classroom (on-line), encontros com alunos que participam de outros afazeres no contraturno e ainda os contatos nos corredores do CAP.

O grande diferencial do clube, conforme explicam os professores, é a estrutura que um colégio de aplicação permite ao contar com a colaboração da UEM em relação ao acesso aos laboratórios. Por isso, além de atividades teóricas há muitos exercícios práticos. Um dos momentos marcantes relatados pelos docentes foi uma atividade laboratorial de testagem de DNA.

A imagem mostra um grupo de pessoas posando para uma foto em um ambiente escolar, próximo a uma escada. O grupo é composto por alunos e os professores: Antonio de Oliveira, Rosemary Margarida Campos Parizotto e Débora Sant’Ana, todos sorrindo para a câmera. Alguns alunos estão usando uniformes escolares brancos com detalhes pretos, enquanto outros estão vestidos de forma casual. A atmosfera parece amigável e descontraída. O ambiente conta com bancos, paredes claras e um corredor ao fundo.
Fotografia dos alunos com os professores: Antonio de Oliveira, Rosemary Margarida Campos Parizotto e Débora Sant’Ana na visita ao laboratório de anatomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM)

A importância da caminhada e seus desafios

De acordo com os educadores, a importância de um clube de ciências para os alunos é justamente as atividades práticas que, muitas vezes, não são possíveis de serem realizadas em uma sala de aula. A liberdade com que os estudantes contam para realizar projetos de pesquisas, escolhendo as linhas de pesquisa dentro das temáticas mais gerais do clube é outro diferencial. Isso aumenta a autonomia deles. 

Outra questão interessante é a capacidade que o clube de ciências possui ao integrar estudantes que também participam de outras atividades na escola, como a sala de recursos multifuncional e de altas habilidades. Ou seja, todos se sentem juntos e assim podem pensar além, incorporando as ideias do clube a outras ações do contraturno.

Para os professores, apesar do desafio que um clube de ciências representa, é gratificante receber o retorno dos alunos de forma que ambos aprendam juntos. Eles esperam também conseguir um clube de ciências do CAP-UEM para os alunos do Ensino Fundamental I e II.

Segundo a professora Rose, “seria muito interessante que os alunos pudessem desenvolver projetos desde os primeiros anos e terem pesquisas mais completas ao final do Ensino Médio”. Isso porque atualmente, conforme os docentes, há um grande investimento de tempo e estudo em trabalhos de alunos que em um único ano se encerra, explica.