O Arranjo lançado em junho mostrou o trabalho desenvolvido no Paraná Faz Ciência 2024
O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Eletrônica Orgânica marcou presença na ll Mostra de NAPIs, uma das atividades que fez parte da programação do Paraná Faz Ciência 2024, que aconteceu entre os dias 7 a 11 de outubro, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A pesquisadora, professora e coordenadora do NAPI, Andreia Gerninski Macedo e o professor Douglas Coutinho, da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), estiveram presentes no estande, conversando com os visitantes e divulgando as pesquisas realizadas pelo Arranjo.
A eletrônica orgânica utiliza polímeros orgânicos para criar componentes eletrônicos para diversas áreas de aplicação. Os materiais eletrônicos orgânicos são mais leves, mais flexíveis e menos caros que os materiais inorgânicos convencionais à base de silício.
O NAPI sintetiza e caracteriza nanomateriais, novas moléculas e polímeros orgânicos e desenvolve dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos orgânicos direcionados a aplicações nos setores de Energia, Meio Ambiente e Cidades Inteligentes.
Os pesquisadores levaram para o evento polímeros semicondutores em solução e processados em filmes finos, eletrodos e sensores de pressão, todos dispositivos desenvolvidos a partir da Eletrônica Orgânica. Foi levado também um multímetro, instrumento de medição portátil que permite medir diversos valores elétricos, como tensão, corrente, resistência, capacitância, continuidade e temperatura e um leitor de microplacas, dispositivo que está sendo desenvolvido na UTFPR de Toledo, pelo professor Douglas.
A equipe também disponibilizou uma lâmpada ultravioleta para que os visitantes pudessem ver a diferença de cor entre os polímeros e o processo de emissão de luz, “isso chamou atenção, principalmente das crianças”, conta a coordenadora.
Além das crianças, o NAPI teve a oportunidade de receber também estudantes universitários interessados pelo tema e compartilhar conhecimento, assim como ouvir as áreas de interesse de pesquisa dos futuros cientistas.
Andreia reforça que a experiência no Paraná Faz Ciência 2024 foi muito gratificante, pois considera ter sido possível mostrar as inúmeras áreas em que a ciência está presente e a importância dela para todos que comparecem ao evento. “O olho das crianças brilha assim quando elas veem o multímetro funcionando, o polímero emitindo luz. Esse contato com a ciência é muito importante em qualquer fase de formação”, complementa.