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Em sua primeira FIciências, dois participantes da Rede de Clubes Paraná Faz Ciências são premiados com trabalhos inovadores

Por: Silvia Calciolari

Alunos vencedores são do Colégio Estadual Presidente Kennedy, de Maringá, e do Colégio Estadual João Paulo, de Bom Sucesso

Esta foi a primeira vez que o Clube Conexão Ciência participou de uma feira de caráter internacional como a FIciências, garantido um estimulante 3º lugar (Foto/Reprodução)

Com mais de mil projetos inscritos de 11 estados brasileiros e do Paraguai, dos quais 388 foram selecionados, a XVI Feira de Inovação das Ciências e Engenharias, a FIciências, consolida-se como um importante espaço para os estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras e contribuir com o conhecimento e a evolução no mundo das Ciências. 

Foi neste contexto que aproximadamente 20 clubes da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência tiveram seus trabalhos selecionados e dois foram contemplados com medalhas por seus projetos desenvolvidos de acordo com a metodologia científica de pesquisa, criatividade e inovação.

O Clube Jovens Cientistas Kennedy, de Maringá, Danilo Vinicius Telles da Silva Cassiano Ferreira Panini conquistou o 1º lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra com projeto ‘Robô semeador na horta escolar’, sob a orientação do professor Ivanildo Fabricio de Oliveira.

Na primeira participação numa feira internacional, o projeto ‘Robô semeador’ conquistou o 1º lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra na FIciências 2025 (Foto/NAPI PRFC)

o Clube Conexão Ciência, do Colégio Estadual João Paulo, de Bom Sucesso, recebeu a medalha de 3º lugar na categoria Ciências Humanas com o projeto ‘Horta Escolar como cenário de aprendizagem para o desenvolvimento de Soft Skills e a formação socioemocional na Educação 5.0’. O grupo também participa da rede e é coordenado pela professora Eliane C. Soares.

A proposta de aprendizagem e formação socioemocional, através da horta escolar, rendeu o 3º lugar para a equipe do Clube Conexão Ciência (Foto/Reprodução)

A equipe do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Paraná Faz Ciência (NAPI PRFC) esteve na organização do evento no comitê gestor da FIciências 2025, assim como na avaliação científica dos trabalhos.

Durante a premiação realizada no final do do evento, 24, os participantes puderam conhecer os vencedores nas categorias Jovem, Júnior e Kids em temáticas nas áreas de Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharia.

A equipe do NAPI Paraná Faz Ciência e Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá, participaram da FIciências 2025 (Foto/NAPI PRFC)

Entre todos os premiados desta edição, na classificação geral houve empate no 1º lugar com os projetos ‘Vivência estudantil (PVE)’ e ‘Aplicação do processo fermentativo do Gengibre para produção de bebidas inovadoras’, que concedeu medalhas, bolsa de pesquisa e R$ 5 mil em dinheiro para cada; em 2º ficou ‘O jogo que transforma escolhas em educação financeira’, também com medalha e R$ 3 mil, o mesmo prêmio para o 3º colocado, ‘Por água abaixo’.

Foram 388 trabalhos inscritos para a XIV FIciências 2025, que reuniu jovens pesquisadores nas categorias Jovem, Junior e Kids (Foto/Silvia Calciolari/NAPI PRFC)

Nos últimos anos, a FIciências ampliou seus horizontes ao se integrar ao Festival Iguassu Inova, um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do Paraná. Essa transição enriqueceu a experiência dos participantes, conectando a feira a um ecossistema ainda mais amplo de conhecimento, empreendedorismo e criatividade.

Muditinerante

O Projeto Muditinerante do Museu Dinâminco Interdisiplinar da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM) participou do Festival Iguassu Inova no espaço reservado às universidades estaduais. Pertencente à Rede de Museus de Ciências do Paraná Faz Ciência, o Mudi levou parte da “Coleção de Conchas”, que remete ao tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) deste ano ao celebrar o “Planeta Água: cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”.

As crianças ficaram encantadas com as conchas que compõem o acervo do Mudi/UEM que estiveram na exposição do Festival Iguassu Inova (Foto/Ana Paula Machado Velho/NAPI PRFC)

Os participantes do festival e visitantes puderam conhecer e manusear espécies marinhas e entender como a cultura oceânica se conecta com a ciência e com o nosso dia a dia. Para a coordenadora do Muditinerante, professora da UEM Ana Paula Vidotti, “num evento como a FIciências, o Muditinerante é a oportunidade para as pessoas que não têm um museu de ciências próximo conhecerem mais do mundo da Ciência. Nosso objetivo é despertar o interesse, divulgar e popularizar a ciência”.

Festival Iguassu Inova

Todos os anos, jovens pesquisadores brasileiros e de países que integram a tríplice fronteira vivenciam um espaço de imersão em tecnologia, inovação e troca de ideias e conhecimento. Com a realização do Itaipu Parquetec, Itaipu Binacional e Governo Federal, o festival reúne os mundos da FIciências, Latinoware, Itaipu Parquetec, Sapiens e Summit Tour.

Gestores participaram da abertura do Festival Iguassu Inova 2025 realizado no Parquetec, em Foz do iguaçu (Foto/Silvia Calciolari/NAPI PRFC)

“Ao invés de pulverizar recursos pelo país em eventos isolados, agora estamos unificando esforços e recursos para produzir o maior festival de inovação e empreendedorismo da América Latina, promovendo a integração entre universidades públicas e privadas, pesquisadores e empresas”, afirmou o diretor superintendente de Itaipu Binacional, professor Irineu Colombo, durante a abertura do evento.

O diretor de Coordenação Geral de Itaipu Binacional, Carlos Carboni, representando o diretor geral da hidrelétrica, Ênio Verri, também participou da solenidade e enfatizou a importância do Programa de Expansão Universitária Sustentável. “Acreditar no Itaipu Parquetec, especialmente num momento de negacionismo em que muitas pessoas não acreditam na ciência, é garantir a soberania do nosso país com pesquisa e inovação”, frisou.

Para Carboni, além de fomentar a inovação tecnológica com as Instituições de Ensino Superior (IES) no Paraná, Itaipu Binacional tem como pilar a geração de energia limpa e renovável e a atuação socioambiental e turismo sustentável. “São ações que nos motivam a mobilizar a comunidade acadêmica, técnicos, pesquisadores e empreendedores na construção de inovação para resolver os problemas da nossa sociedade”, completou.

O diretor superintende do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, recebeu da coordenadora de Comunicação do NAPI Paraná Faz Ciência, jornalista Ana Paula Machado Velho, um exemplo da Pesquisa de Percepção Pública de Ciência, Tecnologia e Inovação no Paraná (PPCTI) (Foto/NAPI PRFC)

A cada ano a FIciências se fortalece ainda mais por contar, desde o seu início, com o envolvimento ativo de universidades que validam os critérios científicos da feira e fomentam a participação de projetos de diferentes regiões. Essa parceria é fundamental para garantir a credibilidade, a qualidade acadêmica e o incentivo à pesquisa entre estudantes da educação básica.

A equipe do NAPI Paraná Faz Ciência e Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá, participaram da FIciências 2025 (Foto/NAPI PRFC)

Atualmente, o Comitê Gestor da feira é composto pelas seguintes instituições: UEM, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade da Integração Latino-Americana (UNILA), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).