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Estudante de Guarapuava é selecionada para o programa SLI, em Portugal

Por: Mathias Trindade

Rafaela Zerbielli, do Clube de Ciências do Colégio Estadual Padre Chagas, vai participar de intercâmbio científico com foco em tecnologias sustentáveis

A imagem mostra uma jovem de cabelos castanhos, lisos e longos, usando óculos de grau e sorrindo levemente para a câmera. Ela está de pé, em frente a um mural decorado com flores de papel nas cores branca, rosa, vermelha, roxa e laranja, além de letras grandes em feltro que compõem palavras parcialmente visíveis. Ela veste uma jaqueta preta com forro de pelúcia claro nos punhos, uma camiseta branca com estampa colorida por baixo e calça azul. Nas mãos, segura um certificado impresso com o título "Certificado de aluno(a) destaque", que reconhece sua dedicação e esforço no primeiro trimestre de 2025. O fundo da imagem é uma parede azul e bege, reforçando o ambiente escolar.
Rafaela Zerbielli, aluna do Clube de Ciências Ecocientistas Visionários, do Colégio Estadual Padre Chagas, em Guarapuava. (Foto/Arquivo Pessoal)

Rafaela Zerbielli, de 16 anos, é estudante do Colégio Estadual Padre Chagas, em Guarapuava. Integrante do Clube de Ciências do colégio, “EcoCientistas Visionários”, iniciativa vinculada à Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), ela foi uma dos cinco alunos paranaenses selecionados para participar do programa internacional SLI (Sustainable Living Innovators), em Portugal. A oportunidade foi oferecida por meio de uma parceria entre a Fundação Araucária e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA). O programa é voltado para estudantes dos segundos e terceiros anos do ensino médio que fazem parte dos Clubes de Ciência da Rede de Clubes Paraná faz Ciência, além de outros cinco universitários que estejam nos dois anos iniciais da graduação e que participem de iniciação científica.

Com o tema, “Da Lua para a Terra — Como é que as tecnologias de exploração lunar podem melhorar a vida na Terra?”, o programa contou com um processo seletivo de duas etapas. Na primeira, Rafaela precisou gravar um vídeo abordando o tema e respondendo à pergunta proposta, além de escrever uma carta de motivação. Na segunda fase, 14 estudantes foram selecionados para entrevistas via Google Meet, das quais apenas cinco conquistaram a vaga. Para Rafaela, o processo seletivo foi desafiador. “Eu me esforcei muito durante todo o processo seletivo, foi um processo árduo, uma experiência meio pesada, porque tudo era muito exigente. Os critérios deles, pelo que eu estava vendo pelo site. E eu estava com uma pulguinha atrás da orelha falando ‘Será que eu vou conseguir atender esses critérios?’, mas aparentemente, eu consegui atender sim”, comemora.

Rafaela contou que soube do programa pelo professor Emerson Souza Gomes, responsável pelo Clube de Ciências da escola. Ele acompanhou de perto todo o processo seletivo da aluna e comemora a conquista, destacando seu potencial de inspirar outros estudantes. “Esta conquista da Rafaela, assim como a de outros colegas dela pelo Paraná que terão essa oportunidade, pode motivar ainda mais a participação dos alunos que já estão engajados nos Clubes de Ciências a darem continuidade, além de atrair outros alunos, que ainda não conhecem ou não entenderam a importância de projetos como esse dentro das escolas”, afirmou o professor.

A clubista não esconde a alegria de poder viver esse sonho, porém já pensa na volta à Guarapuava e em como colocar tudo o que aprenderá em Portugal em prática. “Eu espero voltar com ideias de projetos que consigam impactar, não apenas a escola, mas a comunidade em geral. Pretendo voltar com uma melhor comunicação para que eu consiga disseminar as ideias que eu irei aprender lá, e que os projetos que eu irei desenvolver lá, eu consiga desenvolver aqui, em Guarapuava, também”, afirma.

O objetivo do programa SLI é formar líderes na área de tecnologia e sustentabilidade. Em sua sexta edição, o intercâmbio acontecerá na cidade de Matosinhos, em Portugal, durante os dias 14 de julho e 8 de agosto. A imersão científica tem duração de duas semanas para estudantes do ensino médio, com a opção de estender para quatro semanas. Já os alunos de ensino superior participarão ao longo das quatro semanas. A iniciativa é uma forma de desenvolver cientificamente jovens comprometidos com a construção de um futuro mais próspero e sustentável.

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