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Estudantes do Clube Tijuco Preto (Olhos nos Óleos) visitam os Laboratórios de Química da Unicentro

Por: Mathias Trindade

Alunos do Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz participaram de visita guiada e de experimentos de teste de chama e de reação dupla troca

Foto de um grupo grande de estudantes e professores posando ao ar livre, em frente a um prédio com paredes de tijolos aparentes e telhado de cerâmica. Ao fundo, há vegetação e árvores. A maioria dos estudantes veste uniforme azul com detalhes brancos e vermelhos, e alguns usam roupas casuais. O grupo está dividido em duas fileiras: alguns agachados ou sentados na frente e outros em pé atrás. Todos olham para a câmera, muitos sorrindo. A luz do sol ilumina suavemente a cena.
Estudantes do Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz durante visita aos Laboratórios de Química no Campus Cedeteg da Unicentro. (Foto/Mathias Trindade)

No dia 11 de junho, os alunos do Clube de Ciências Tijuco Preto (Olhos nos Óleos), do Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz, em Prudentópolis, fizeram uma visita técnica aos Laboratórios de Química e ao Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Durante a visita, os estudantes conheceram o prédio do Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia, no campus Cedeteg, onde visitaram diversos laboratórios e equipamentos da área da Química. No Laboratório Multiusuário de Análise Térmica, observaram o comportamento de materiais submetidos a variações de temperatura. Já no Laboratório Multiusuário de Espectroscopia, conheceram um espaço de pesquisa que oferece equipamentos e infraestrutura para a análise da interação da luz com a matéria.

Os estudantes foram acompanhados pelo professor responsável pelo Clube de Ciências, Carlos Eduardo Basso Christo, e pela diretora do colégio, Carina Rampi. Para o professor, as visitas à universidade são de extrema importância para a formação dos alunos. “A importância é o estímulo à ciência, para que eles busquem quebrar certos tabus, entendendo a importância da ciência dentro de toda essa ideia negacionista que hoje existe dentro da cultura popular”, afirmou.

Alunos clubistas conhecendo o nitrogênio líquido no Laboratório Multiusuário de Análise Térmica. (Foto/Mathias Trindade)

Além da visita guiada, os estudantes participaram de experimentos conduzidos por estagiários e professores do curso de Química. No Laboratório Didático de Química Analítica, acompanharam o teste de chama, experimento usado para identificar a presença de certos elementos químicos em uma amostra, a partir da cor que ela emite ao ser aquecida na chama. Já no Laboratório Didático de Química Orgânica, os alunos realizaram o experimento de reação de dupla troca, no qual dois compostos trocam seus íons, formando novas substâncias.

Alunos realizando o experimento de reação de dupla troca. (Foto/Matthias Trindade)

Izabelly Sophia Chelski, de 16 anos, faz parte do Clube de Ciências Tijuco Preto e, para ela, participar dos experimentos propostos pelos estagiários e professores da universidade foi surpreendente. “Foi muito legal tanto a participação da gente quanto poder fazer o experimento nós mesmos e ver o resultado, que é sempre surpreendente.” Para a colega de Izabelly, Arielly da Silva Antunes de Jesus, de 15 anos, a visita foi diferente por trazer uma experiência fora da rotina dos alunos. “É uma coisa mais inovadora, porque lá [na escola] não teríamos tanto  acesso. É uma oportunidade dos meus colegas conhecerem, entenderem mais e, talvez, buscarem um futuro na universidade, se interessando pelos cursos.”

O Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz fica na comunidade rural de Tijuco Preto. Segundo a diretora Carina Rampi, por estarem 33 quilômetros afastados da sede do município, muitos alunos acabam não se enxergando fora desse espaço. “Por sermos uma escola de campo e estarmos muito distante da sede, são poucas as oportunidades que os nossos alunos têm de conhecer o mundo. Então a gente instiga o máximo e tenta tirá-los de lá para que possam visualizar que não é só aquele reduto, que o mundo é bem maior e precisa deles.” 

Estudantes do Clube Tijuco Preto (Olhos nos Óleos) realizando o experimento de teste de chama. (Foto/ Mathias Trindade)

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