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iAraucária revoluciona a conexão entre pesquisa e sociedade na III Semana dos NAPIs

Por: Fabia Ioscote


Sistema desenvolvido pela Fundação Araucária visa facilitar a conexão entre pesquisadores e necessidades da sociedade.

A III Semana dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) encerrou sua programação na última quarta-feira (12), em Curitiba, destacando a plataforma iAraucária como uma inovação essencial para aproximar pesquisadores das demandas sociais e tecnológicas do Paraná. Desenvolvido pela Fundação Araucária, a plataforma soluciona um desafio recorrente: encontrar pesquisadores com expertise específica para atender necessidades do setor produtivo e do poder público. 

O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) – Paraná Faz Ciência registrou a presença da equipe que estava divulgando a plataforma, durante o evento, que reuniu mais de 500 participantes no Campus da Indústria. O iAraucária foi apresentado ao público pelos chefes de setor dos NAPIs, Diego Iwankio e Caroline Franco. A plataforma foi detalhada durante as sessões de capacitação, destinadas aos participantes que agendaram atendimento.

A interface da paltaforma iAraucária


Fernando Carneiro Pires, pesquisador do Grupo de Pesquisa Território e Sociedade e integrante do NAPI Trinacional, esteve no balcão do iAraucária durante a III Semana dos NAPIs para acompanhar a demonstração do uso da plataforma. Formado em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), ele participou de uma capacitação personalizada fornecida no evento.

“Eu já utilizava o iAraucária por estar envolvido em um mapeamento internacional e fazer parte de um grupo de pesquisa que busca adotar ferramentas desenvolvidas para aprimorar nossas atividades. No entanto, tinha algumas dúvidas sobre suas funcionalidades. Durante a capacitação, compreendi melhor como a plataforma estrutura suas informações, desde a página dos NAPIs, que oferece dados gerais, até a parte de grupos de pesquisa, que funciona como uma rede social para colaboração entre pesquisadores”, explicou Pires.

O pesquisador destacou a importância do sistema para conectar profissionais com interesses semelhantes. “A funcionalidade de filtragem de dados permite encontrar pesquisadores, grupos e temas específicos, algo que eu ainda não conhecia. Foi interessante entender como o iAraucária trabalha com informações do Currículo Lattes para nos conectar a pessoas que podem contribuir para resolver problemas e atender demandas específicas”, afirmou o pesquisador.

Para Pires, a ferramenta também complementa a dinâmica dos eventos presenciais. “Acredito que o grande diferencial do iAraucária é permitir que as conexões criadas nesses encontros acadêmicos se estendam para o ambiente digital. No nosso grupo de pesquisa, temos adotado essa estratégia de combinar reuniões presenciais com plataformas digitais para registrar e dar continuidade ao que é produzido. O iAraucária pode desempenhar esse papel fundamental na integração e colaboração científica”, finalizou o pesquisador.

Sobre o iAraucária

Diego Iwankio, chefe do setor dos NAPIs, explicou os detalhes da plataforma.


Diego Iwankio, chefe do setor dos NAPIs, destacou que a ferramenta soluciona dificuldades encontradas na busca por especialistas para atender demandas sociais e tecnológicas. “Antes, utilizávamos o Currículo Lattes, mas ele não nos fornecia exatamente as informações que precisávamos. Agora, com o iAraucária, temos um sistema com filtros avançados que nos permite localizar pesquisadores conforme sua área de atuação”, explicou.

O sistema busca dados diretamente da plataforma do CNPq e permite refinar os resultados de acordo com temas específicos. “Se precisamos de um especialista em computação quântica, por exemplo, conseguimos identificar quem são esses pesquisadores no Paraná, onde estão lotados e se atuam em universidades ou na iniciativa privada. Com essas informações, podemos entrar em contato e propor novos projetos para solucionar problemas da sociedade”, acrescentou Iwankio.

Ele destacou ainda um caso prático em que o iAraucária foi fundamental. “O NAPI Tecnologias Assistivas desenvolve próteses de baixo custo para pessoas que perderam membros devido a cirurgias ou doenças como o câncer. Com o sistema, conseguimos localizar especialistas na área e viabilizar colaborações para aperfeiçoar essas soluções.”

Além da busca por pesquisadores, o iAraucária também conta com um módulo de inteligência artificial para aprimorar os resultados e sugerir conexões estratégicas. Com essa ferramenta, a Fundação Araucária busca otimizar a ponte entre pesquisa acadêmica e soluções concretas para as demandas sociais e tecnológicas do estado.Saiba mais sobre o iAraucária em www.iaraucaria.pr.gov.br