Dezenas de clubistas, como os do Colégio Lúcia Alves, conheceram, de perto, o que o Estado desenvolve em pesquisa, ciência e tecnologia
Dezenas de integrantes da Rede de Clubes Paraná Faz Ciências participaram do Paraná Faz Ciência 2024, o maior evento de popularização do conhecimento científico do Estado, que ocorreu até esta sexta-feira (11), na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – NAPI Paraná Faz Ciência tem entre seus objetivos organizar 200 clubes de ciências em escolas de Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Essa meta se concretizou por meio da criação da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.
A Rede tem financiamento da Fundação Araucária (FA) em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Secretaria de Estado da Educação (SEED).
“A ideia é a construção de ambientes em que os estudantes possam mergulhar no contexto científico e tecnológico, aproximando a ciência da vida cotidiana. A proposta quer oferecer a crianças e adolescentes um novo olhar sobre o mundo que os cerca, trazendo-os para o universo da ciência”, explica o articulador do Arranjo, o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rodrigo Reis.
O evento Paraná Faz Ciência também tem o objetivo de popularizar o conhecimento produzido nas universidades e centros de pesquisa do Estado. Por isso, equipes de vários Clubes participaram das atividades, na Universidade de Maringá.
Clubistas
Um dos grupos foi o do professor Maikon Schmidt, do Colégio Vereador José Balan, de Umuarama. Segundo o Schmidt, que desenvolve um projeto de robótica na escola, “os alunos ficaram muito empolgados com a visita, com tudo que viram. O cérebro deles acelerou. Isso é muito bom para o nosso Clube”.
Ederson Moretti, do Colégio Estadual Arthur de Azevedo, de São João do Ivaí, coordena um Clube com foco em compostagem em horta escolar. O professor disse que “é muito importante a parceria entre a escola e a universidade. Alunos não têm consciência sobre pesquisa e essas visitas à universidade podem incentivar novos projeto nos clubes PRFC”.
Ana Beatriz Freire, de 12 anos, aluna de Moretti, anunciou: “estou aqui conhecendo coisas que nunca vi e isso é muito bom pra vida adulta… eu amei a experiência”.
O professor Fernando Rodrigues, do Colégio Cristóvão Colombo, da cidade de Jardim Alegre, registrou que os alunos “ficaram super empolgados com a mostra de Museus, as experiências e as oficinas. A gente agradece muito pelo acolhimento, vai ser superimportante para os nossos alunos”.
Ederson Oliveira, professor DO Colégio Monteiro Lobato, de Floresta, trouxe o aluno Miguel para a visitar o Paraná Faz Ciência. Os dois destacaram a importância da experiência para a ajudar os estudantes a escolherem a futura profissão.
“Eles conhecem de perto as diferentes áreas profissionais aqui”, aponta Oliveira. “Os jovens, geralmente, ficam confusos na hora de decidir o que fazer no futuro e conhecer de perto os profissionais e pesquisadores nos ajuda muito”, acrescentou Miguel.
O professor do Colégio Kennedy, de Maringá, Ivanildo Oliveira, disse que iniciativas como o Paraná Faz Ciência precisam se multiplicar. “Nossos alunos gostam muito e esperamos que haja de novo, ano que vem”.
“Foi um grande desafio trazer os Clubes, mas foi muito gratificante. Esperamos estar perto deles sempre que pudermos”, registrou a pós doutoranda e pesquisadora do projeto, Sabrina Sestak.
A articuladora do NAPI PRFC, a professora da UEM, Débora Sant’ Ana, disse que a movimentação do Arranjo para viabilizar a vida dos Clubes ao Paraná Faz Ciência 2024 “foi fundamental para colocar esses Clubes em contato e fortalecer nossa Rede, que começa a se configurar como uma das ações mais efetivas do Estado na área de popularização da ciência”.