Rodrigo Reis destacou a democratização do conhecimento e o fortalecimento da educação científica de base no Brasil
O professor Rodrigo Arantes Reis, articulador do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – NAPI Paraná Faz Ciência e coordenador geral do Grupo de Pesquisa Laboratório Móvel de Educação Científica (LabMóvel), da UFPR Litoral, está nos Estados Unidos. Ele foi convidado para participar da Conferência para o Avanço da Ciência Participativa (CAPS) 2025. A programação ocorre até esta sexta-feira, dia 30 de maio, na cidade de Portland, no Estado do Óregon.
O evento é organizado pela Associação para o Avanço da Ciência Participativa (Association for Advancing Participatory Sciences – AAPS) e tem como sede a Oregon State University, em colaboração com a Portland State University.
A CAPS 2025 é um dos principais encontros acadêmicos do ano e reúne profissionais da educação, pesquisadores e facilitadores da área das ciências participativas. Na programação, simpósios, palestras, discussões colaborativas, eventos de networking, workshops e visitas de campo para pessoas de várias partes do mundo.
PICCE
O articulador Rodrigo Reis apresentou, mais especificamente, o Programa de Iniciação à Ciência Cidadã nas Escolas (PICCE). Reis participou do simpósio “School-Based Citizen Science”, voltado à apresentação de programas estruturados de ciência cidadã em ambientes escolares.
Durante o painel, Rodrigo falou sobre “as ações do PICCE e suas articulações com escolas públicas, destacando a proposta inovadora do Paraná Faz Ciência em integrar alunos, professores e comunidade escolar no desenvolvimento de projetos científicos”.
O professor Rodrigo palestrou com nomes de peso na área da ciência participativa. A mediação do Simpósio foi feita por Rebecca Boger, da GLOBE Implementation Office. Entre os palestrantes estavam Emma Giles, diretora de Programa e Operações da SciStarter; Tori Brannan, especialista em educação científica e coordenadora Internacional Artic Research Center (IARC); e Russanne Low, cientista sênior sobre a Terra, do Institute for Global Environmental Strategies e líder do projeto Observer Mosquito Habitat Mapper, da NASA GLOBE.
Além da mesa temática, Reis participou, no período noturno, de um “flash talk”, ou seja, uma apresentação de cinco minutos voltada ao público geral, para resumir o PICCE. “O objetivo foi divulgar o Programa como uma proposta de ampliação do engajamento científico nas escolas. Temos abordado as potencialidades da ciência participativa como ferramenta educacional, com destaque para temas como: formação de professores, produção de materiais didáticos, desenvolvimento de plataformas e aplicativos amigáveis que dialoguem com a realidade das escolas e estejam alinhados aos currículos educacionais”, explicou Reis.
Para o professor, a presença do Paraná Faz Ciência neste evento internacional reforça o compromisso do NAPI com a inovação, a democratização do conhecimento e o fortalecimento da educação científica de base no Brasil.