Plantas e peixes são os personagens do C² desta semana

O Herbário da Universidade Estadual de Maringá (HUEM) e o Herbário do Nupélia (HNUP/UEM) são dois espaços desvendados em uma das matérias publicadas pelo Conexão Ciência – C², desta semana. O projeto é uma das iniciativas do NAPI de Educação para a Ciência e Divulgação Científica, financiado pela Fundação Araucária. O objetivo é criar a Rede Paranaense de Popularização da Ciência, a Repopar, com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Os Herbários podem ser comparados a um grande museu com milhares de exemplares de muitas famílias e variadas espécies de diferentes gêneros, que testemunham vidas passadas e atuais, e servem de guia para futuras necessidades de recomposição de fauna e flora. Os pesquisadores e curadores chamam de exsicatas, nome que deriva do latim “exsiccãtta” e significa “restos ressecados.” Os dois espaços da UEM estão localizados no campus sede com acervos disponíveis fisicamente e em plataformas on-line.

A coleção botânica que compõe o acervo do HUEM está sendo registrada desde o fim da década de 1970 com exemplares da Floresta Estacional Semidecidual do norte e noroeste do Paraná, enquanto as coleções do HNUP têm depositados exemplares coletados na planície de inundação do Alto Rio Paraná.
Animais – Os peixes também são personagens do C² nesta semana. Esses animais são ricos em proteína, vitaminas, minerais, gorduras boas em função dos ácidos graxos poliinsaturados, sendo o ômega 3 o mais falado quando se trata deste alimento. Esses elementos são super benéficos para a saúde, além de serem essenciais para a prevenção e combate de várias doenças. Por isso, muitos médicos e nutricionistas recomendam o consumo dos pescados de 2 a 3 vezes na semana.

Aí você se pergunta, como é que fica a vida daqueles que não gostam de peixe? Então, vem conhecer a pesquisa do Grupo de Estudos de Produtos de Origem Animal (Gepoa), do Departamento de Zootecnia (DZO), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A equipe prova que existem condições de aproveitar o resíduo de peixes como a tilápia, produzindo uma farinha e em um concentrado proteico de peixe, para uso na alimentação humana.
E a reportagem não fala de aproveitamento de resíduos de peixe só na alimentação. O grupo também pesquisa a qualidade do couro de algumas espécies para a aplicação na confecção de vestuário e de calçados.

Quer saber mais? Acesse o Conexão Ciência – C², que essa semana ainda traz a segunda temporada do podcast Caminhos de Severino, uma viagem cultural ao nordeste do Brasil.

Ana Paula Machado Velho

É pós-doutora em Arte e Tecnologia (LArt) pela Universidade de Brasília (UnB), como bolsista do CNPq, doutora e mestre em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como bolsista da CAPES.