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Prêmio nacional reconhece originalidade de pesquisa com uso de IA em acervos museológicos do Paraná

Por: Silvia Calciolari

Vinculado ao NAPI Conectando Memória e Inovação, o estudo prevê a democratização do acesso a museus universitários e centros de documentação

Estiveram em Fortaleza Édson Armando Silva (UEPG), Claudia Rejane S. Almeida (Seti), Marcella Scoczynski (UTFPR), Renê Wagner Ramos (Seti) e Niltonci Chaves (UEPG) (Foto/NAPI Conectando Memória)

Integrantes do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Conectando Memória e Inovação foram agraciados com o prêmio de melhor trabalho na categoria ‘Comunicação Oral em Pesquisa’, no 8º Fórum Permanente de Museus Universitários, realizado em Fortaleza, Ceará, no final de agosto. 

O projeto ‘Conectando Memória e Inovação: Inteligência Artificial, Humanidades Digitais e a Democratização de Acervos no contexto Museológico Paranaense’, desenvolvido por Niltonci Chaves, Renê Wagner Ramos, Robson Laverdi, Edson Armando Silva e Julia Graciela Machado, foi certificado pelo reconhecimento à excelência, originalidade e contribuições significativas para o avanço das práticas museológicas. No total, foram 18 trabalhos que concorreram na categoria, envolvendo museus universitários de todo o país.

O articulador do NAPI Conectando Memória e Inovação, Renê Wagner Ramos, assessor da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e, também, um dos participantes do projeto premiado, comemorou e enalteceu a importância da honraria e o seu significado.

“Este prêmio tem a função de nos estimular ainda mais em nossos objetivos, já que a cobrança passa a ser maior ainda, além de ser um reconhecimento para a Fundação Araucária, que fez o investimento no NAPI, e a parceria com a Seti”, exalta Ramos.

No Brasil, existem aproximadamente 500 museus universitários, todos com representação no Fórum Permanente que premiou o estudo paranaense (Reprodução

O estudo premiado busca digitalizar acervos de museus universitários e centros de documentação vinculados às instituições de ensino superior do Paraná. Usando Inteligência Artificial, o Arranjo vai contribuir para ampliar oportunidades para a divulgação científica, implementando espaços virtuais de memória para atrair cada vez mais visitantes para os museus.

“Lógico que é um prêmio mais simbólico, mas ele é importante para nós porque é um reconhecimento do meio acadêmico, científico, do trabalho que o NAPI realiza com as ferramentas da IA. Aliás, essa parte é cuidada pelo Museu Campo Gerais no Laboratório de Humanidades Digitais, da Universidade Estadual de Ponta Grossa,  que foi concebido e criado pela universidade, mas com total investimento aqui da Seti”, explicou o articulador.

Renê Wagner Ramos, Claudia Rejane, Edson Armando Silva e Niltonci Chaves (Foto/NAPI Conectando Memória)

O NAPI Conectando Memória e Inovação foi lançado em outubro de 2024, durante o I Encontro Paranaense de Museus Universitários, no evento Paraná Faz Ciência, realizado na Universidade Estadual de Maringá (UEM). A proposta é digitalizar os acervos dos museus universitários e ampliar o acesso virtual e, ao mesmo tempo, promover uma articulação entre instituições de ensino, pesquisa e tecnologia, transformar a gestão do patrimônio cultural e popularizar a ciência.