A partir dos projetos Rede de Clubes de Ciências e Pacto Global de Jovens Pelo Clima, 27 escolas de Guarapuava e região participarão do projeto, que une arte-educação com enfoque em sustentabilidade, direitos humanos e cidadania.
No dia 25 de abril, foi lançado o projeto “A Árvore 2025: Biomas Pampas e Mata Atlântica Sudeste”, promovido pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Após quatro edições itinerantes, o projeto chegou a Guarapuava por meio da Unicentro, a partir da Rede de Clubes de Ciência, e do Pacto Global de Jovens Pelo Clima, com o objetivo de envolver crianças e adolescentes no cuidado com o planeta, unindo arte, sustentabilidade e direitos humanos.
A ação prevê atividades em 27 escolas de Guarapuava e região, promovendo reflexões sobre o futuro do meio ambiente a partir da produção artística dos estudantes. Cada criança é convidada a desenhar seus sonhos para o mundo em três folhas de papel: uma delas será incorporada à instalação internacional “A Árvore”; a segunda comporá uma árvore física montada na escola; e a terceira será utilizada para uma árvore coletiva que será exposta na quinta edição do Paraná Faz Ciência, no dia 2 de outubro, também em Guarapuava.
A professora Adriana Massae Kataoka, do Departamento de Biologia da Unicentro e responsável por trazer o projeto à cidade, explica que antes da atividade com os estudantes, os professores passam por uma formação introdutória. “Eles recebem vídeos com conteúdos sobre arte, direitos humanos e sustentabilidade, além de um kit com materiais e propostas de atividades para dialogar com as crianças”, relata.
As oficinas realizadas nas escolas buscam sensibilizar os alunos por meio da liberdade artística. “Diferente de atividades com respostas certas, a arte permite a expressão de sentimentos e emoções. Essa experiência culmina na produção das folhas que irão para as três árvores — a da escola, a do evento e a internacional”, afirma Adriana.
Inspirado no trabalho do artista Otávio Roth, o projeto surgiu em 1990 com foco nos direitos humanos e, hoje, é coordenado pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Seu objetivo é integrar ciência, arte e participação juvenil, promovendo a cidadania ambiental com base nos biomas brasileiros.
“É uma iniciativa de abrangência nacional que promove formações sobre direitos humanos, sustentabilidade e arte-educação”, destaca Ana Beatriz Roth, integrante do Acervo Otávio Roth.
Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência: @clubesparanafazciencia e aqui no site do NAPI Paraná Faz Ciência.