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Projetos de clubes ligados à UEM são aprovados na Ficiências 2025

Por: Ana Carolina Arenso Barbosa

Robótica, sustentabilidade e ciência são os temas que unem os quatro projetos

Foto dos clubistas e do professor coordenador do Clube ‘Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação’ no dia da apresentação da culminância do primeiro semestre de 2025. A imagem mostra um grupo de estudantes posando juntos em uma sala de aula decorada. No teto, há tiras de papel verde penduradas, simulando folhas ou plantas, criando um clima de natureza. Ao fundo, um projetor exibe a frase “Clube de Ciências”, acompanhada de ilustrações de pessoas. Na frente, três mesas estão cobertas com toalhas brancas e têm cartazes escritos “1ª Etapa”, “2ª Etapa” e “3ª Etapa”, decorados com desenhos de folhas verdes. Sobre as mesas há materiais usados em experimentos, como garrafas plásticas - PET, uma bacia com flakes, um pote com corante, fios de lã, touca e cachecol e outros objetos. Os estudantes sorriem e posam para a foto, transmitindo um clima de trabalho em grupo e entusiasmo pelas atividades do clube de ciências.
Alunos do clube ‘Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação’, um dos selecionados para expor na FIciências, durante o dia da apresentação da Culminância do primeiro semestre de 2025 (Foto/ Ana Carolina Arenso Barbosa)

Entre os dias 21 e 25 de outubro, em Foz do Iguaçu, será realizada a Feira de Inovação das Ciências e Engenharias – Ficiências 2025. O evento busca incentivar a cultura científica, estimular os estudantes a desenvolverem trabalhos, além de premiar os melhores projetos. A inscrição é gratuita e a ideia é que o local seja um ambiente de trocas entre alunos e professores. 

Na submissão dos trabalhos para a feira, foram estabelecidas modalidades. A Ficiências Jovem, para exposição de trabalhos produzidos por estudantes do Ensino Médio e/ou da educação profissional técnica de nível médio; a Ficiências Júnior, com exposição de projetos de alunos do Ensino Fundamental II; e por fim, a Ficiências Kids, que é uma mostra pedagógica de trabalhos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. 

Além dessas categorias, o Hackateens também terá lugar no evento para incentivar ideias de resolução de problemas reais por meio de conhecimento científico partilhado e empreendedor. Espera-se que a elaboração de soluções contemple os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Aos professores, é reservada uma titulação, nomeada de Professor Embaixador.

Os clubistas dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) de Maringá e Umuarama estarão presentes com quatro projetos, os quais permeiam temáticas de sustentabilidade, robótica e alimentação saudável. Dos trabalhos, três são da categoria júnior e um da categoria jovem.

  • A primeira imagem é do Clube Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores. A imagem mostra um grupo de estudantes e professores posando para uma foto ao ar livre, em frente a uma placa de madeira com o desenho de uma abelha e a palavra “Meliponário”. O local é arborizado, com gramado verde, árvores grandes e, ao fundo, um prédio de tijolos com telhado de telhas vermelhas. A maioria dos alunos veste uniforme escolar, alguns usam mochilas. Estão sorridentes e organizados ao redor da placa. A segunda imagem é do Clube Ilha da Ciência. A imagem mostra um grupo de estudantes e duas mulheres posando em um ambiente ao ar livre, com árvores, arbustos e canteiros de horta ao fundo. A maioria dos alunos veste camisetas com logotipo escolar, e alguns carregam mochilas. O grupo está sorridente e reunido de forma descontraída, alguns em pé e outros agachados na frente.
  • A primeira imagem é do Clube Experimentando a Ciência: Descobrindo cores e novos sabores. A imagem mostra um grupo de estudantes e professores posando para uma foto ao ar livre, em frente a uma placa de madeira com o desenho de uma abelha e a palavra “Meliponário”. O local é arborizado, com gramado verde, árvores grandes e, ao fundo, um prédio de tijolos com telhado de telhas vermelhas. A maioria dos alunos veste uniforme escolar, alguns usam mochilas. Estão sorridentes e organizados ao redor da placa. A segunda imagem é do Clube Ilha da Ciência. A imagem mostra um grupo de estudantes e duas mulheres posando em um ambiente ao ar livre, com árvores, arbustos e canteiros de horta ao fundo. A maioria dos alunos veste camisetas com logotipo escolar, e alguns carregam mochilas. O grupo está sorridente e reunido de forma descontraída, alguns em pé e outros agachados na frente.

No NRE-Umuarama, dois projetos foram aprovados. Dentre eles, o trabalho ‘Educação alimentar e sustentabilidade: desenvolvimento de produtos de panificação com alimentos de baixa aceitação na merenda escolar’ realizado no Clube Experimentando a Ciência: Descobrindo Cores e Novos Sabores, da Escola Estadual Jardim Canadá. Conforme a professora coordenadora Juliana Bueno Ruiz, o projeto tem como objetivo trazer uma reflexão sobre a alimentação escolar e a saúde dos estudantes. 

A intenção desse projeto da categoria júnior é discutir os impactos que a falta de nutrientes pode causar na saúde dos estudantes e a importância da merenda escolar trazer receitas e alimentos com diferentes nutrientes e sabores. Os clubistas também irão utilizar tecnologias para desenvolver simuladores virtuais e jogos analógicos e virtuais com foco na educação alimentar. Entre as temáticas que unem a proposta estão a sustentabilidade, tecnologia e protagonismo juvenil.

Em Altônia, o projeto aprovado na categoria jovem ‘Clube Ilha da Ciência: Plantar para preservar’ foi desenvolvido pelo Clube Ilha da Ciência e busca construir um viveiro de mudas nativas, em formato piramidal, utilizando materiais recicláveis, como garrafas PET. O grupo do Colégio Estadual Lúcia Alves de Oliveira Schoffen, tem como objetivo colaborar com a arborização urbana e com o reflorestamento do Parque Nacional de Ilha Grande, localizado na Bacia do Rio Paraná.

A professora coordenadora, Camila de Medeiros, está contente com a participação dos estudantes na feira, “é um grande impulso para os clubistas. Demonstra que fazer ciência, apesar de não ser simples, é fundamental. Precisamos nos entender como parte do meio ambiente. Assim teremos o entendimento de que preservar é sobreviver”, afirma.

  • A primeira fotografia é do Clube Jovens Cientistas Kennedy. A imagem mostra um grupo grande de estudantes posando para a foto em um pátio externo, com árvores de folhagem vermelha ao fundo e um muro branco atrás deles. A maioria dos alunos veste uniforme escolar. Algumas alunas estão agachadas na frente, junto com duas mulheres adultas, enquanto o restante da turma permanece em pé. Um homem adulto está à esquerda do grupo. O clima da foto é de descontração e união. A segunda fotografia é do Clube Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação. A imagem mostra uma sala de aula onde um grupo de estudantes, todos usando camiseta do uniforme escolar, está reunido em torno de uma mesa retangular. Alguns alunos estão com tablets e cadernos, demonstrando estarem em atividade de estudo. No canto esquerdo, em primeiro plano, um professor sorri para a câmera enquanto tira a selfie com a turma ao fundo. Na parede, há um cartaz do Clube de Ciências, que traz ilustrações relacionadas à reciclagem, reutilização de plástico e reaproveitamento de materiais. O ambiente é bem iluminado, com quadro verde e janelas amplas.

Ligados ao NRE-Maringá, foram dois projetos aprovados para a feira. O primeiro é o ‘Robô Semeador na Horta Escolar’, do Clube Jovens Cientistas Kennedy. A semeadora robótica é movida a energia solar e equipada com sensores ultrassônicos e de chuva. Sob a coordenação do professor Ivanildo Fabricio de Oliveira, o projeto busca aliar inovação com o uso de placas solares, além de promover metodologias ativas e trabalho colaborativo, possibilitando aos alunos uma melhor compreensão das aplicações da robótica educacional livre.

O grupo do Colégio Estadual Presidente Kennedy inicialmente utilizou materiais recicláveis e, após testes bem-sucedidos, evoluiu para a montagem com o Kit Arduino, da Robótica Livre. Durante a execução do projeto foram construídos quatro protótipos funcionais de semeadoras solares. Todos os modelos foram capazes de se locomover de forma autônoma – com detectores de obstáculos – e os sensores de chuva, que quando identificado condições de umidade, simulam a interrupção do trabalho em situações de chuva.

Em Itambé, os clubistas realizaram o projeto que foi aprovado na categoria júnior ‘Robótica e Sustentabilidade: Ciência, Tecnologia e Solidariedade em Ação’, do Clube Robótica e Sustentabilidade, Solidariedade em Ação. O objetivo principal é transformar garrafas PET em cachecóis, toucas e fios de lã. O processo envolve desde a separação dos materiais até a doação do gorro e cachecol para instituições assistenciais ou grupos menores que realizam esse serviço, a exemplo do Lar das Mães Solteiras do município.

Esse trabalho da Escola Estadual Professor Giampero Monacci une conceitos de robótica, sustentabilidade, ciência, tecnologia e solidariedade. Em princípio, o trabalho buscou entender como as pessoas separavam seus materiais recicláveis – principalmente a comunidade próxima à escola. Conforme o professor coordenador, Jonathan José de Oliveira Pereira, “foi a partir dessa pesquisa que o grupo descobriu uma forma de retirar os materiais pets da região e transformar isso em algo novo”. O clube também realizou uma parceria com uma empresa que realiza a coleta de material reciclável no município e doa os flakes – que são os PET triturados.