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A partir dos projetos Rede de Clubes de Ciências e Pacto Global de Jovens Pelo Clima, 27 escolas de Guarapuava e região participarão do projeto, que une arte-educação com enfoque em sustentabilidade, direitos humanos e cidadania.

Na captura de tela da live de lançamento do Projeto Árvore, uma mulher de pele clara, cabelos lisos e escuros, usando óculos de armação preta, blazer preto e camisa branca, está sentada em uma cadeira cinza. Ao fundo, há um mural colorido com desenhos infantis e a palavra “FUNDAÇÃO” pintada em letras grandes e vibrantes. No canto inferior da imagem, uma faixa verde com o texto: “Cassia Longo | Fundação Abrinq”.
Cassia Longo, da Fundação Abrinq, durante o evento de lançamento do Projeto Árvore, realizado no YouTube. (Foto/Reprodução/Fundação Abrinq)


No dia 25 de abril, foi lançado o projeto “A Árvore 2025: Biomas Pampas e Mata Atlântica Sudeste”, promovido pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Após quatro edições itinerantes, o projeto chegou a Guarapuava por meio da Unicentro, a partir da Rede de Clubes de Ciência, e do Pacto Global de Jovens Pelo Clima, com o objetivo de envolver crianças e adolescentes no cuidado com o planeta, unindo arte, sustentabilidade e direitos humanos.

A ação prevê atividades em 27 escolas de Guarapuava e região, promovendo reflexões sobre o futuro do meio ambiente a partir da produção artística dos estudantes. Cada criança é convidada a desenhar seus sonhos para o mundo em três folhas de papel: uma delas será incorporada à instalação internacional “A Árvore”; a segunda comporá uma árvore física montada na escola; e a terceira será utilizada para uma árvore coletiva que será exposta na quinta edição do Paraná Faz Ciência, no dia 2 de outubro, também em Guarapuava.

A professora Adriana Massae Kataoka, do Departamento de Biologia da Unicentro e responsável por trazer o projeto à cidade, explica que antes da atividade com os estudantes, os professores passam por uma formação introdutória. “Eles recebem vídeos com conteúdos sobre arte, direitos humanos e sustentabilidade, além de um kit com materiais e propostas de atividades para dialogar com as crianças”, relata.

As oficinas realizadas nas escolas buscam sensibilizar os alunos por meio da liberdade artística. “Diferente de atividades com respostas certas, a arte permite a expressão de sentimentos e emoções. Essa experiência culmina na produção das folhas que irão para as três árvores — a da escola, a do evento e a internacional”, afirma Adriana.

Inspirado no trabalho do artista Otávio Roth, o projeto surgiu em 1990 com foco nos direitos humanos e, hoje, é coordenado pelo Acervo Otávio Roth em parceria com a Fundação Abrinq. Seu objetivo é integrar ciência, arte e participação juvenil, promovendo a cidadania ambiental com base nos biomas brasileiros.

“É uma iniciativa de abrangência nacional que promove formações sobre direitos humanos, sustentabilidade e arte-educação”, destaca Ana Beatriz Roth, integrante do Acervo Otávio Roth.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência: @clubesparanafazciencia e aqui no site do NAPI Paraná Faz Ciência.

A transmissão ao vivo teve como convidada a pesquisadora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini que respondeu às dúvidas dos professores da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.

Captura de tela de uma videoconferência no Google Meet. À direita da imagem, aparece a professora Maria Luisa Tunes Buschini, de cabelos curtos e grisalhos, usando um casaco escuro e um cachecol colorido, sentada em um ambiente interno com iluminação amarela e móveis de madeira. À esquerda, está sendo compartilhado um slide com o título "Laboratório de Biologia e Ecologia de Vespas e Abelhas". O slide contém ilustrações de diferentes espécies de abelhas e vespas, o logotipo da Unicentro, o logotipo do laboratório EducartGEO e um QR Code que direciona ao perfil do laboratório no Instagram. No canto inferior esquerdo do slide, estão o nome da professora, a instituição (Unicentro – Guarapuava/PR) e seu e-mail institucional.
Professora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini durante o primeiro bloco da live de estreia da Quarta com Clubes (Foto/Reprodução YouTube)


No dia 28 de maio ocorreu a primeira edição da ‘Quarta com Clubes’, iniciativa promovida pela Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. O projeto é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão EducartGEO – Educação Geográfica e Cartografia para Escolares, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

A convidada da estreia foi a professora e pesquisadora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini, docente da Unicentro e especialista nas áreas de Zoologia e Ecologia. A transmissão colocou em discussão a pesquisa com abelhas e o ecossistema. “Projetos como esse atingem um alvo bem importante, por fazer uma conexão entre a ciência, educação pública e a educação de maneira geral”, destacou a pesquisadora.

Durante a live, a professora Maria Luisa compartilhou  um caso em que uma pessoa estava matando abelhas sem saber da importância delas. “Essa pessoa tinha maracujá em sua fazenda e, por não entender o papel das abelhas, acreditou que elas estavam destruindo a plantação. Por isso, ela jogou álcool nas abelhas, matando-as, sem perceber que elas são as principais polinizadores do maracujá, por exemplo.”

A pesquisadora também destacou a importância de atividades como a Quarta com Clubes para a propagação da informação científica. “Por isso, é fundamental atividades como essa para passar essas informações para os professores da educação básica, que podem repassá-las aos alunos, e esses, por sua vez, compartilharem com suas famílias, ampliando o conhecimento e a consciência sobre a importância das abelhas.”

A mediação da transmissão foi conduzida pelo jornalista Thiago de Oliveira e pelo orientador pedagógico da Unicentro e mestrando em Geografia, João Pedro Wendler Bahls.  Dividida em dois blocos, a live começou com uma apresentação da professora Maria Luisa, que contextualizou a pesquisa com abelhas, abordando aspectos metodológicos, conceituais e a relevância do tema. No segundo bloco, a pesquisadora respondeu perguntas enviadas previamente por professores que atuam nos Clubes de Ciências, e  desenvolvem, com seus clubistas, projetos com foco em abelhas. Além disso, perguntas enviadas em tempo real pelo chat da transmissão também foram respondidas ao vivo, no final da atividade.

Uma das professoras que assistiu à live e enviou perguntas foi Katiane dos Santos,  coordenadora do clube Climatize-se, do Colégio Estadual Professor Pedro Carli, em  Guarapuava. Para ela, a live foi uma forma leve e acessível de trazer formação para quem está diariamente na escola. “A primeira live foi bem interessante, gostei da forma como o tema foi abordado e como a conversa fluiu. Me senti motivada a continuar acompanhando as próximas. Contribuiu muito para os conteúdos que serão abordados pelos alunos no clube de ciências do colégio”, contou.

A professora pretende aplicar o que foi discutido pela pesquisadora Maria Luisa durante a live no dia a dia do Clube. “Quero aplicar algumas das ideias que a professora trouxe na forma como conduzimos as observações das abelhas na colmeia. A fala dela me deu várias ideias de como trabalhar de maneira mais investigativa com os alunos, por exemplo, propondo que eles façam registros sistemáticos dos comportamentos das operárias ou explorem a comunicação por meio das danças”, disse Katiane.

Professora Maria Luisa durante oficina sobre abelhas com os alunos do Clube Climatize-se, no ano passado, coordenado pela professora Katiane dos Santos (Foto/ Arquivo Pessoal)


Além disso, Katiane reforçou a importância da interação entre a escola e a universidade. “Essa troca com a universidade nos ajuda a refletir sobre o que fazemos na escola e traz novas ideias e inspirações. Além disso, é um reconhecimento do nosso trabalho com os alunos, mostra que a pesquisa científica também pode nascer dentro da escola e que estamos todos no mesmo caminho, tentando formar cidadãos mais críticos e conscientes.”

O projeto Quarta com Clubes ocorre quinzenalmente, das 19h às 20h, e tem como objetivo oferecer formação científica aos professores que estão desenvolvendo projetos de pesquisa nos Clubes de Ciências das escolas do Paraná. As transmissões ao vivo, realizadas pelo canal do EducartGEO no YouTube continuam salvas para quem quiser assistir posteriormente.

A próxima live está marcada para o dia 11 de junho. O tema será água e a convidada é a professora Dra. Ana Lúcia Suriani Affonso, da Unicentro, com trajetória acadêmica nas áreas de Ecologia, Biologia da Conservação, Educação Ambiental e Ensino.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência!

Série de lives vai reunir especialistas para dialogar com professores clubistas sobre temas ligados à pesquisa escolar

Fotografia de uma sala de aula com janelas grandes ao fundo, por onde entra luz natural. Um grupo de sete pessoas está reunido, sentadas em carteiras escolares organizadas em semicírculo. À esquerda, um homem de barba, usando camiseta azul, está sentado e gesticulando enquanto fala. À sua frente, os outros participantes — três mulheres e três homens — prestam atenção, alguns com cadernos ou notebooks no colo. Há duas garrafas de refrigerante e alguns lanches sobre uma cadeira próxima à parede. A sala é clara, com piso branco e cadeiras azuis. Ao fundo, é possível ver o pátio externo e alguns prédios.
A professora Maria Luisa Tunes Buschini será a primeira convidada da ‘Quarta com Clubes’ (Divulgação/Unicentro)


A Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, por meio do Grupo de Pesquisa e Extensão EducartGEO — Educação Geográfica e Cartografia para Escolares, da Unicentro, lança neste mês o projeto Quarta com Clubes. A proposta é promover a formação científica dos professores que atuam nos clubes de ciências, com base em temas de pesquisa desenvolvidos pelos estudantes nas escolas.

A primeira live ocorre nesta quarta-feira (28) às 20h, e contará com a participação da professora Dra. Maria Luisa Tunes Buschini, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), pesquisadora nas áreas de Zoologia e Ecologia. A transmissão será feita ao vivo pelo canal do EducartGEO no YouTube e, para os professores clubistas, haverá participação direta por meio do Google Meet.

Marquiana Vilas Boas Gomes está a frente da coordenação da Rede de Clubes Paraná Faz Ciências na Unicentro (Foto/Thiago de Oliveira)


De acordo com a coordenadora da Rede Paraná Faz Ciência na Unicentro, professora Marquiana Vilas Boas Gomes, a atividade foi pensada como um espaço de apoio e aprofundamento teórico e metodológico. “A Quarta com Clubes será uma atividade para a formação dos professores clubistas do ponto de vista dos temas que eles estão em pesquisa com os jovens na escola. Serão momentos em que cientistas convidados vão esclarecer dúvidas conceituais e metodológicas sobre as áreas abordadas”, explica.

Maria Luisa Tunes Buschini é professora associada da Unicentro ( Divulgação/Unicentro)


Atualmente, a Unicentro conta com 25 clubes e cinco makers vinculados ao programa. Esses grupos foram organizados por temáticas, que orientarão a escolha dos convidados para os encontros. Antes das lives, os professores encaminham dúvidas que serão respondidas pelos cientistas durante a transmissão.

A primeira temática a ser abordada será pesquisa com abelhas. “Temos aproximadamente cinco projetos vinculados, direta ou indiretamente, à apicultura. A cientista convidada, professora Maria Luisa, vai tratar de como têm sido conduzidas as pesquisas na área, quais metodologias estão em uso e quais são as possibilidades investigativas, além de abordar a relação entre abelhas e ecossistemas”, destaca Marquiana.A segunda edição do Quarta com Clubes está marcada para o dia 4 de junho. O tema será água e a convidada será a professora Dra. Ana Lúcia Suriani Affonso, também da Unicentro, com trajetória acadêmica nas áreas de Ecologia, Biologia da Conservação, Educação Ambiental e Ensino.

SERVIÇO

Quarta com Clubes – Live sobre pesquisa com abelhas
Dia 28 de maio, quarta-feira, 20h
Canal EducartGEO no YouTube
Professores clubistas participam via Google Meet (link será enviado diretamente)

O Clube de Ciências “Conectando Saberes” participou de uma visita guiada com demonstrações de experimentos científicos.

Na imagem, um grupo de jovens, alguns vestidos com uniformes azuis com boinas e outros de camisetas brancas, posando em frente a uma estrutura de madeira com a placa "PERGOLADO 01". Atrás deles, há uma placa verde com informações sobre o local, que parece ser uma área de preservação ambiental, com árvores e vegetação ao fundo. O grupo está sorrindo e fazendo poses variadas, demonstrando um momento de confraternização ao ar livre.
Grupo de estudantes do Colégio Estadual Heitor Rocha Kramer durante visita ao Museu de Ciências Naturais, em Guarapuava (Foto/Arquivo pessoal)


No dia 2 de abril, estudantes do Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer visitaram o Museu de Ciências Naturais de Guarapuava. Localizado no Parque das Araucárias, às margens da BR-277, o museu proporcionou uma experiência interativa aos alunos, com demonstrações de experimentos científicos e visita a diversas salas de exposição.

A ação foi organizada pelo Museu com intermediação do Projeto Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, e teve como objetivo aproximar estudantes do ensino fundamental e médio — com idades entre 12 e 17 anos — da ciência e da tecnologia.

Alunos do Colégio Heitor durante demonstração de experimento científico pelo estagiário do Museu de Ciências Naturais, Raffael Scheleski. (Foto: Arquivo pessoal)


Durante a visita, os alunos exploraram dois importantes acervos: o do geólogo João José Bigarella e o do autodidata em entomologia Hipólito Schneider. Eles também conheceram cinco salas de exposição: Malacologia – que estuda moluscos -, Geologia, Paleontologia, Entomologia – insetos – e Física. Nessas salas, estão expostos fósseis marinhos, materiais paleontológicos, rochas sedimentares, metamórficas e ígneas, além de uma variedade de insetos e aracnídeos.

O Museu de Ciências Naturais abriga, inclusive, um dos maiores insetários da América Latina. A coleção doada por Hipólito Schneider reúne milhares de espécies de insetos e aracnídeos — a maioria coletada por ele mesmo — e é um dos grandes atrativos do espaço.

Já o acervo do geólogo João José Bigarella inclui, além das rochas, uma extensa coleção de materiais marinhos e fósseis. Bigarella doou ao museu mais de 15 mil peças de moluscos, 25 mil conchas e minerais, 15 mil insetos e cerca de oito mil fósseis e outros materiais científicos vindos de diversas partes do mundo.

A Sala de Física do Museu de Ciências Naturais apresenta uma variedade de experimentos interativos que abordam conceitos da física clássica e moderna. Os visitantes tiveram a oportunidade de explorar temas como eletromagnetismo, mecânica, radioatividade, raios cósmicos e aceleradores de partículas, despertando o interesse científico por meio de uma abordagem prática e acessível.

Os Clubes de Ciências, uma iniciativa do NAPI Paraná faz Ciência, e o Museu de Ciências Naturais buscam aproximar os estudantes da ciência e da tecnologia por meio de experiências interativas. Com visitas como essa, o projeto cria ambientes que estimulam a curiosidade e o protagonismo dos jovens, incentivando um novo olhar sobre o mundo ao seu redor.Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência https://paranafazciencia.uvpr.pr.gov.br/noticias/

Estudantes durante visita guiada pelo Museu de Ciências Naturais (Foto: Arquivo pessoal)

Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur” realizou atividade prática sobre fermentação, unindo ciência e gastronomia

A imagem mostra uma pizza de dois sabores servida sobre um prato preto em uma superfície de granito. A metade esquerda tem cobertura salgada, incluindo ovos cozidos fatiados, rodelas de cebola roxa, pimentão e queijo derretido. Já a metade direita é doce, coberta com pedaços de chocolate derretido e biscoitos tipo Oreo quebrados. No fundo, há pratos metálicos sobre a mesa, sugerindo um ambiente de cozinha ou laboratório culinário
Pizza “meio a meio” preparada pelos alunos do Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur”, destacando o processo de fermentação na microbiologia dos alimentos.
(Foto:Arquivo pessoal)


A microbiologia ganhou um sabor especial para os estudantes do Clube de Ciências “Discípulos de Pasteur”, do Colégio Estadual Professora Elenir Linke, em Cantagalo. Durante uma das aulas, os alunos participaram de uma atividade prática sobre a fermentação biológica, utilizando a preparação de pizzas para compreender o papel dos microrganismos na alimentação.

Sob orientação da professora Luana, os estudantes investigaram o funcionamento da Saccharomyces cerevisiae, uma levedura essencial no processo de fermentação. Eles puderam observar como esses microrganismos consomem os açúcares da farinha, liberando dióxido de carbono (CO₂) e álcool, resultando na formação de uma massa aerada e macia.

Durante a atividade, foram discutidos fatores como temperatura e tempo de fermentação, comparando massas fermentadas em diferentes condições para entender como essas variáveis influenciam o crescimento das leveduras. O experimento foi finalizado com a etapa de assar as pizzas, momento em que os alunos perceberam como o calor interrompe a fermentação e evapora o álcool produzido.

Outra pizza preparada pelos estudantes. (Foto: Arquivo pessoal)


A experiência despertou a curiosidade dos participantes para a microbiologia aplicada, conectando conceitos científicos ao cotidiano e mostrando a importância dos microrganismos na produção de diversos alimentos, como pães e iogurtes.

Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciência pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e aqui pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência.

Em 2024, escola de Bento Munhoz da Rocha Neto, de Guarapuava, venceu na categoria Robótica, premiando 4 alunas e o professor responsável

A imagem mostra um grupo de pessoas vestindo camisetas amarelas com crachás, posando para uma foto em frente a um painel decorado com ilustrações de crianças e textos em português. O painel contém a frase "A CIDADE, COLHENDO OPORTUNIDADES" e logotipos de instituições, incluindo o Governo do Paraná e TJPR. Algumas pessoas no grupo estão segurando caixas vermelhas que parecem ser prêmios ou brindes. Há uma criança sendo segurada por uma das mulheres. O ambiente sugere um evento oficial, relacionado à educação ou premiação.
Equipe do núcleo Unicentro com o professor João Manuel de Lima, do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, em Guarapuava, e – ajoelhadas- as quatro alunas premiadas na categoria Robótica, Ensino Fundamental II (Foto/ArquivoPessoal)


A jornada rumo ao Agrinho 2025 já começou! Neste ano, os Clubes de Ciência acompanhados pela UNICENTRO serão convidados a participar de um evento que promove atividades multidisciplinares, integrando o meio rural, o meio urbano, a sustentabilidade e a inovação. O programa visa estimular a autonomia e o protagonismo estudantil por meio do desenvolvimento de projetos em diversas áreas do conhecimento, como Desenho, Redação, AgroRobótica, entre outros. O prêmio Agrinho é proposto pelo Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (SENAR-PR).

O Agrinho promove desde 1995 a pesquisa e a interdisciplinaridade nas escolas públicas, envolvendo anualmente cerca de 800 mil alunos e 50 mil professores, com a oferta também de material didático exclusivo, abordando temas como sustentabilidade, saúde e segurança. Em 2024, o projeto da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha, em Pinhão, região centro-sul do estado, garantiu o primeiro lugar na categoria Robótica para Ensino Fundamental II, premiando as alunas Anari Cardoso da Costa, Beatriz Dourados de Souza, Gabrieli Proença Nestor e Maria Clara Cardoso Storl, além do professor João Manuel de Lima. 

Para falar do Agrinho 2025, a equipe da UNICENTRO esteve em reunião com a Márcia Volani, representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, e pôde conhecer melhor detalhes do programa. Durante o encontro, foram apresentados o histórico do programa, os editais em aberto, os cronogramas previstos e o tema preliminar para 2025: “Festejando a conexão campo-cidade”. O Agrinho 2025 oferece inscrições em mais de dez categorias, para incentivar alunos e professores a desenvolverem projetos que possam concorrer a premiações em um evento centralizado, a ser realizado no final de outubro, em Curitiba.

Registro da reunião virtual entre professores dos clubes ligados à UNICENTRO e a representante do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, Márcia Volani (Foto/Captura de tela)


O programa oferece também a oportunidade para que estudantes participem de outros eventos de grande impacto, incluindo feiras internacionais, como a Feira Internacional de Inovação das Ciências e das Engenharias (FICIÊNCIAS). Para 2025, o núcleo da UNICENTRO tem como objetivo incentivar os Clubes de Ciência da região a se engajarem no concurso, promovendo projetos inovadores que estimulem a criatividade, o pensamento crítico e a cultura científica nas escolas. “Iniciativas como essa tem alto potencial de gerar soluções práticas, inovadoras e viáveis”, confirma uma das professoras participantes, com ações que aproximam os desafios do campo e da cidade.

Nos próximos meses, acompanharemos de perto as atividades dos Clubes de Ciência interessados na elaboração de projetos para o Agrinho 2025. 

Mais informações serão divulgadas pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência e pelo site Notícias – NAPI Paraná Faz Ciência  .Acompanhe e apoie nossos clubistas nessa jornada!