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Clubes articulados pela Unicentro levam projetos de impacto social ao Paraná Faz Ciência

Por: Thiago de Oliveira

Em quatro Núcleos Regionais, 30 clubes de ciências articulados pela universidade mostram como o conhecimento científico pode transformar a realidade de estudantes e comunidades

Na imagem, alguns estudantes apresentam um projeto em uma sala de aula. Dois deles estão à frente, um segurando um equipamento de realidade virtual, enquanto outras pessoas observam atentamente. Ao fundo, há cartazes educativos fixados na parede verde.
Clubistas do Colégio Estadual Professor Pedro Carli, de Guarapuava, apresentam o trabalho “Jataí: um dia na vida de uma abelha-operária: 360º de realidade virtual para conscientização climática”, durante a I Feira Itinerante das Escolas do NRE de Guarapuava (Fieg) (Foto/Thiago de Oliveira)

A quinta edição do Paraná Faz Ciência, sediada na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, contou com a participação de 30 clubes de ciências articulados pela universidade. Os clubes apresentaram mais de 70 projetos de pesquisa na 1ª Mostra de Clubes da Rede, com as apresentações na manhã do dia 2 de outubro. Abordam temas que conectam a ciência aos desafios regionais e ao cotidiano dos estudantes.

Os trabalhos vêm de escolas de quatro Núcleos Regionais de Educação (NRE): Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul e Pitanga. Os professores coordenadores destacam como a metodologia dos clubes estimula o protagonismo juvenil e o aprendizado prático.

NRE de Guarapuava

Guarapuava
Os clubes de Guarapuava, anfitriões do evento, demonstram uma forte conexão com os problemas sociais e ambientais da região. No Colégio Estadual Padre Chagas, o professor Emerson de Souza, do clube EcoCientistas Visionários, explica que os projetos nascem de questões que os próprios alunos enfrentam, como o descarte de resíduos e a falta de saneamento. “Os estudantes partem de problemas que enfrentam diariamente ou de maneira recorrente”, afirma o professor. “Ao investigar essas situações, os alunos podem aplicar na prática o que aprendem, experimentando o método científico. Isso faz com que os conteúdos deixem de ser só teóricos e passem a ter sentido direto na vida deles e da comunidade”, explica o docente.

EcoCientistas Visionários, em visita ao Laboratório de Solos da Unicentro para uma oficina (Foto/@ecocientistasvisionarios_cepc)

Outros clubes também se voltam para a comunidade. No Colégio Estadual Professor Amarílio, o professor Doacir Domingos Filho, supervisor do clube EcoCriativos, une a ciência à arte para tornar a aprendizagem mais rica. “A ciência estimula a investigação, a ecologia traz consciência ambiental e a arte permite expressar tudo isso de forma criativa”, diz Doacir.

No Clube Velozes e Curiosos, do Colégio Estadual Cristo Rei, o foco é a biodiversidade local. A professora Crissiane Loyse Luiz detalha a pesquisa sobre a morfometria das asas de abelhas. “Estudar o tamanho e o formato das asas de abelhas é importante, pois as asas ajudam as abelhas a voar longe para encontrar comida e habitat”, explica. A análise da assimetria das asas também serve como um “indicador de estresse e instabilidade no ambiente onde o organismo se desenvolve”, mostrando como a ciência pode ser usada na conservação.

Estudantes do Clube Climatize-se apresentam o trabalho “A importância das abelhas na sustentabilidade e na biodiversidade da Mata Atlântica”, premiado na I Feira Itinerante do NRE de Guarapuava (Foto/Thiago de Oliveira)

Já a professora Katiane dos Santos, do clube Climatize-se no Colégio Estadual Pedro Carli, usa a tecnologia para conscientizar. “No caso do projeto de realidade virtual, os alunos e visitantes podem vivenciar ‘um dia na vida de uma abelha-operária’, mergulhando em uma experiência imersiva que desperta a curiosidade e amplia a empatia”, relata a professora.

O Paraná Faz Ciência também é visto pelos educadores como um momento de celebração do aprendizado. A professora Leonara Furquim, do Colégio Estadual do Campo da Paz, em Candói, tem um projeto no clube Identidades em Construção que aborda a diversidade cultural. “Conhecer a diversidade étnica e cultural, presente no colégio e na comunidade, é o primeiro passo para a construção identitária dos estudantes”, comenta. “É a partir desse conhecimento que eles conseguem fazer relações e desenvolver o senso de pertencimento com seus pares, bem como o respeito e a empatia para com todos.”

Alunos do Clube Identidades em Construção visitam a exposição “Faces de Auschwitz e Escravidão no Brasil”, na Unicentro (Foto/@identidades.em.construcao.paz)

Em Pinhão, o professor João Manuel de Lima, do CE Bento Munhoz da Rocha Netto e o Clube Puma Science Club estão focados na preservação de nascentes. O professor explica que muitos moradores acreditam que a água transparente não apresenta riscos. “A gente sabe que tem problema, então a gente está trabalhando com o clube para mapear essas nascentes e propor soluções para proteger e melhorar a qualidade da água”, diz, ressaltando a importância de conscientizar a comunidade.

Ainda em Pinhão, no Colégio Indígena Cacique Otávio dos Santos, o professor Luan Felipe de Lima e o Clube Pỹnfīfī estão investigando o ciclo de produção da araucária. O projeto, que se baseia no conhecimento dos mais velhos da comunidade, busca entender porque a produção varia anualmente. A hipótese que a equipe está testando é que a colheita prematura da pinha pode ser a causa do problema. “A gente está testando essa hipótese e tentando desenvolver um método de manejo que não só seja menos agressivo para manter um ciclo de pinhão mais produtivo ao longo do tempo, como também seja uma maneira um pouco mais segura para tirar”, explica o professor.

Professor Luan Felipe comenta o trabalho do Clube Pỹnfīfī na Fieg (Foto/Mathias Trindade)

Confira a lista de clubes ligados ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Guarapuava:

De Guarapuava:

Colégio Estadual Cristo Rei — Clube Velozes e Curiosos. Coordenadora Crissiane Loyse Luiz. Projetos:

  • A importância das abelhas na sustentabilidade paranaense e na biodiversidade da mata atlântica; 
  • Levantamento da morfometria geométrica e níveis de simetria flutuante das asas de scaptotrigona bipunctata

Colégio Estadual Cívico Militar Vereador Heitor Rocha Kramer — Clube Eco Transformadores. Coordenador Daniele Kosmo. Projetos: 

  • Análise dos impactos da implantação de uma Rua Sustentável (modelo ODS) em Área de Vulnerabilidade Social – Bairro Colibri, Guarapuava-PR; 
  • Avaliação dos impactos da implantação de um Jardim de Chuva no Bairro Colibri, Guarapuava – PR; 
  • Implantação de um Jardim Suspenso automatizado no Bairro Colibri-Guarapuava, Paraná.

Colégio Estadual Professor Amarílio — Clube EcoCriativos. Coordenador Doacir Domingos Filho. Projetos:

  • Inspirações locais: a arte como semente da consciência ambiental; 
  • Instalação do amanhã: a arte que resgata e transforma; 
  • Artistas que pensam em sustentabilidade.

Colégio Estadual Padre Chagas — Clube Eco Cientistas Visionários. Coordenador: Emerson de Souza. Projetos:

  • A importância da Drenagem Urbana eficiente para a prevenção das inundações e alagamentos; 
  • Importância das hortas urbanas: plantando vida, semeando justiça e cultivando um futuro sustentável

Colégio Estadual Pedro Carli — Clube Climatize-se. Coordenadora Katiane dos Santos. Projetos:

  • WORMTECHNO: Integrando Tecnologia e Compostagem para um Futuro Sustentável; 
  • SEM ABELHAS, SEM COMIDA: Uma Aventura Virtual pela Sustentabilidade; 
  • MODELO DIDÁTICO DO DESENVOLVIMENTO DA ABELHA MIRIM: da fase ovo ao adulto; 
  • MODELO DIDÁTICO DE COLMEIA: estudo da abelha mandaçaia e sua importância ecológica; 
  • MÃOS NA TERRA, ABELHAS NO AR: Ação Estudantil por um Ambiente Mais Verde; 
  • “JATAÍ: UM DIA NA VIDA DE UMA ABELHA OPERÁRIA: 360° de Realidade Virtual para Conscientização Climática”; 
  • DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DO MEL DE ABELHAS MANDAÇAIA EM DIFERENTES AMBIENTES; 
  • ABELHAS EM APUROS: Como o Clima Está Acabando com Nossas Superpolinizadoras; A DANÇA E COMUNICAÇÃO DAS ABELHAS SEM FERRÃO: Uma Abordagem com Robótica

Colégio Francisco Carneiro Martins — Clube EcoAction. Coordenadoras: Carolina Paula de Almeida, Sandra Mara Venske e Elena Mariele Bini. Projeto:

  • Elas Somam, Criam e Transformam: vozes femininas na ciência, tecnologia e inovação.


De Pinhão: 

Colégio Estadual do Campo Professor Júlio Moreira – Clube Ciência em Foco. Coordenadora Bianca Karine Boratchulka dos Santos. Projetos:

  • Produção de mudas de plantas frutíferas a partir da semente em diferentes luminosidades e substratos; 
  • Produção de mudas de plantas a partir de estacas em diferentes substratos

Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Netto — Puma Science Club. Coordenadores João Manuel de Lima e Jean Carlos Bueno. Projetos:

  • Análise e coleta de dados sobre a qualidade das nascentes da Comunidade de Arroio Bonito, Pinhão, PR. (João Manuel); 
  • Proposta de Intervenção Didático-Pedagógica para Educação Ambiental (Jean Carlos)

Colégio Estadual Procópio Fereira Caldas — Clube Óleo nosso de cada dia. Coordenador Diórgenes Veres Ronik. Projeto:

  • Clube de Ciências: Sabão Sustentável a partir de Óleo de Cozinha Usado

De Turvo: 

Colégio Indígena Cacique Otávio dos Santos — Clube Pỹnfīfī (Maker), Coordenador Luan Felipe de Lima. Projeto: 

  • Apresentação sobre o projeto como um todo, com foco na pesquisa de campo sobre o ciclo de produção da Araucária

De Foz do Jordão:

Colégio Estadual de Segredo — Clube ScienCES. Coordenadora Sandra Rozanski. Projetos:

  • Desenvolvimento e Produção de Sabão Artesanal Sustentável; 
  • Educação e Sensibilização sobre Sustentabilidade e Empreendedorismo; 
  • Avaliação de Impacto e Disseminação de Resultados.

De Candói:

Colégio Estadual Santa Clara — Clube Curiosus. Coordenadora Edineia Simi Silva. Projeto: 

  • A vida que flui: um ensaio fotográfico das nascentes do rio passo grande

Colégio Estadual do Campo da Paz — Clube Identidades em construção. Coordenadores Leonara Forquim de Mattos, Daniel Mazurek e Keorlly Cabral. Projeto:

  • Diversidade étnico-cultural no Colégio Estadual do Campo de Paz; 
  • Vozes e vivências da Comunidade Remanescente Quilombola do Despraiado.

NRE de Irati

Os clubes que são parte do Núcleo de Irati também trazem projetos que aliam o rigor científico à aplicação prática. No Colégio Estadual Alberto de Carvalho, em Prudentópolis, a professora Mariel Guil Chociai, do clube Quatro Elementos, prepara sua primeira participação em uma feira. Os alunos pesquisam a morfometria de abelhas da espécie Mandaçaia, em parceria com a Unicentro. “Nossa análise das asas pode indicar estresse ambiental”, conta a professora, que destaca a importância do projeto para a coleta de dados inéditos sobre a espécie.

Estudantes do Clube Quatro Elementos visitam meliponário (Foto/Arquivo Pessoal)

No Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz, em Prudentópolis, o professor Carlos Eduardo Basso, do clube Tijuco Preto (Óleo nos Olhos), trabalha com o desenvolvimento de produtos a partir de plantas nativas. De acordo com o docente, o clube tem o lema “da planta à fórmula”, criando produtos como sabonetes e velas a partir de óleos essenciais.

Confira a lista dos clubes pelo NRE de Irati:

De Irati:

CEFEP Presidente Costa e Silva (Irati) — Clube Raízes da Ciência. Coordenadora Mariana Mendes Mirkoski. Projetos:

  • Hotel de insetos: arquitetura sustentável para fauna invertebrada; 
  • Mapeamento de árvores matrizes em fragmentos da Floresta Ombrófila Mista do CEFEP Presidente Costa e Silva para produção de bancos de sementes; 
  • Educação Ambiental com integração de Tecnologias da Informação e Comunicação (Tic’s): Identificando espécies florestais do paisagismo do Cefep Presidente Costa e Silva por Qr Code

De Guamiranga:

Colégio do Campo Professor Antonio Emílio Antonelli — Clube EduCampo Consciência Ativa. Coordenadora: Rosana Aparecida Ribeiro de Sene. Projetos:

  • Questões de Gênero no Ambiente Escolar; 
  • Questões Raciais no ambiente escolar

De Fernandes Pinheiro:

Colégio Estadual Getulio Vargas — Clube M@ker GV (maker). Coordenador Sandro José Ramos. Projetos: 

  • Captação e Reuso da Água da Chuva; Horta Automatizada; 
  • Papa Pilhas; 
  • Segurança em Passagens de Nível

De Prudentópolis:

Colégio Estadual Alberto de Carvalho — Clube Quatro Elementos. Coordenadoras Mariel Guil Chociai e Terezinha Antonio. Projetos:

  • Reflorestamento de nascentes urbanas (Terezinha); 
  • Biologia das abelhas nativas brasileiras (Mariel); 
  • Morfometria geométrica (Mariel)

Colégio Estadual do Campo Bispo Dom José Martenetz — Clube Tijuco Preto. Coordenadores Carlos Eduardo Basso Christo e Carina Rampi. Projetos:

  • Produção de sabonetes Artesanais Sustentáveis com óleos essenciais de Lavanda, Capim-Cidreira e Frutas Cítricas; 
  • Produção de Velas Artesanais Repelentes com Óleo Essencial de Citronela; 
  • Desenvolvimento de Loção Hidratante com Óleos Essenciais de Capim-Cidreira e Casca de Laranja (Carlos Eduardo); 
  • Produção de Batom Artesanal com Óleo Essencial de limão, laranja e capim-cidreira; 
  • Rendimento de Óleo Essencial e Hidrolato na Destilação a Vapor de Eucalipto, Capim-Cidreira e Casca de Laranja e limão (Carina Rampi)

De Irati:

Escola Estadual Nossa Senhora das Graças — Clube EcoCientistas Ambientais. Coordenadora Elaine Pacheco Costa. Projeto:

  • A Contribuição do Clube de Ciências na Mitigação das Mudanças Climáticas: Estratégias de Ações Educativas na cidade de Irati/PR.

NRE de Laranjeiras do Sul

De Laranjeiras do Sul, o Colégio Estadual Floriano Peixoto, com o clube Raízes do Saber, transformou a horta da escola em um “laboratório a céu aberto”, de acordo com a professora Jane Aparecida Lazare Pereira. Ela destaca a importância do projeto para o estudo do solo, compostagem e controle de pragas de forma orgânica. “Também trabalhamos a questão da segurança alimentar com uma horta totalmente livre de agrotóxicos. Nosso diferencial é estudar como esses alimentos beneficiam o organismo. Usando a pirâmide alimentar, mostramos que a ingestão desses produtos é uma fonte primordial de saúde.”

No Assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, o Clube de Ciência Maker do Chico, do Colégio Estadual do Campo Chico Mendes, desenvolve abrigos de baixo custo para abelhas nativas sem ferrão. O projeto, que une saberes tradicionais e tecnologias inovadoras, utiliza técnicas de bioconstrução com taipa e telhados verdes, além de sensores conectados via Arduino (software). 

O professor responsável, Cheperson Ramos, destaca que a bioconstrução é ideal para as abelhas nativas, que são sensíveis às variações de temperatura. “Tanto a taipa quanto o telhado verde oferecem inércia e isolamento térmico, mantendo a temperatura dentro dos abrigos mais constante e protegendo as colmeias”, explica.

Confira a lista dos clubes do NRE de Laranjeiras do Sul

De Cantagalo:

Colégio Estadual Elenir Linke — Clube Discípulos de Pasteur. Coordenadores Luana de Almeida Pereira e Luciana Kelnihar. Projetos:

  • Desvendando a microbiologia e Fermentação: do microrganismo ao pão (Luana); 
  • Wetland em Miniatura: Bioindicadores na Purificação da Água (Luciana)

Colégio Estadual Olavo Bilac — Desbravadores do Conhecimento. Coordenador Elton Pontarolo de Abreu. Projetos:

  • Mitigação de resíduos flutuantes através de ecobarreiras construídas com materiais reaproveitados; 
  • Reaproveitamento de materiais e disseminação de sementes.

De Laranjeiras do Sul:

Colégio Estadual Indígena Kó Homũ — Clube Raízes do Saber (maker). Coordenadora Daiane de Freitas. Projetos:

  • Catalogar os tipos de materiais extraídos da natureza utilizados no artesanato Kaingang; 
  • Experimentar e reproduzir práticas artesanais utilizando materiais disponíveis na natureza de forma sustentável

Colégio Estadual Floriano Peixoto — Clube Raízes do Saber. Coordenadores Jane Aparecida Lazare Pereira e Robison Tiago Coradeli. Projetos:

  • Horta Escolar – Minhocário; 
  • Horta Escolar- Caldas repelentes para insetos; 
  • Horta Escolar – Compostagem; 
  • Horta Escolar- Terrário; 
  • Horta Escolar – Segurança Alimentar

De Quedas do Iguaçu:

Colégio Estadual do Campo Chico Mendes — Clube Maker do Chico (Maker). Coordenador Cheperson Ramos. Projetos:

  • Taipa de mão para abrigos de abelhas nativas; 
  • Plantas para telhado verde de baixo custo; 
  • Monitoramento de abrigo de abelhas nativas; 
  • Abrigo de baixo custo para abelhas

NRE de Pitanga

Na região de Pitanga, o Colégio Estadual Adonis Morski, em Boa Ventura do São Roque, tem no Clube Adonis Com Ciência um projeto focado no impacto da coleta seletiva na vida dos trabalhadores. A professora Juliana Aparecida Freiberger Ghiotto explica que o objetivo é conscientizar a população para melhorar a coleta e, consequentemente, as condições de trabalho. “Os alunos já realizaram entrevistas com esses trabalhadores para entender um pouquinho da rotina deles e, com esses dados, a gente pretende trabalhar na conscientização da população”, diz.

Integrantes do Clube Adonis Com Ciência em palestra sobre Educação Ambiental (Foto/@adoniscomciencia)

Abaixo a lista dos clubes ligados ao NRE de Pitanga que foram ao Paraná Faz Ciência:

De Boa Ventura de São Roque:

Colégio Estadual Adonis Morski — Clube Adonis Com Ciência. Coordenadora Juliana Aparecida Freiberger Ghiotto. Projetos:

  • O impacto positivo da coleta seletiva no município de Boa Ventura de São Roque e na vida dos trabalhadores do Centro Municipal de Triagem de Materiais Recicláveis;
  • Utilização de Bioplástico de Amido na Produção de Vasos para Mudas de Plantas; 
  • Tinta de Terra: uma alternativa 

De Santa Maria do Oeste:

Colégio Estadual do Campo João Cionek — Cionekando com Ciência (maker). Coordenadora Milena Barcellos e Inêz Corrêa. Projetos:

  • Fazenda Sustentável; 
  • Aquecimento Global x Aquecimento Natural; 
  • Resgate do Carbono; Pegada de Carbono da Comunidade (Milena); 
  • Biodigestor; 
  • AgroExpress; 
  • Comunidade Ideal (Inêz)

Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves — Clube Pé Vermelho. Coordenadora Elizabete Pazio. Projetos:

  • Áreas Verdes; 
  • Saneamento Básico; 
  • Mobilidade e Acessibilidade

A 1ª Mostra Científica da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, com seus 30 clubes e mais de 70 projetos, promete mostrar a diversidade e o protagonismo dos jovens cientistas paranaenses, que usam a curiosidade para transformar a realidade e construir um futuro mais consciente.