Talk show: Conheça projetos de extensão da Universidade Estadual de Maringá, que abordam a produção científica e a divulgação do que é produzido nas universidades do Paraná.
Fazer ciência é absolutamente indispensável. Isso é fato. A influência no nosso cotidiano é tão grande que sequer dá para imaginar como seria o mundo sem a colaboração da ciência ao longo da história da humanidade. É ela a grande responsável pelas enormes transformações tecnológicas e nossa fantástica evolução.
Vivemos diariamente os impactos da ciência e nem sempre nos damos conta. É preciso produzir conhecimento científico sempre, no entanto, nos últimos anos, a grande questão dos cientistas é como fazer o resultado dessa produção chegar a diversas camadas da sociedade de forma clara e de fácil entendimento. Eis que entra em ação a divulgação científica.
No Brasil, principalmente no período pandêmico da Covid-19, a divulgação científica foi o grande destaque na tradução dos desdobramentos da ciência e seus impactos na vida da população.
Comunicadores ou divulgadores científicos foram os responsáveis por tornar conhecidas, pelo grande público leigo, as descobertas da ciência traduzidas em linguagem simples e direta.
A popularização da ciência se fez ainda mais necessária diante da grande disseminação da desinformação sobre a doença, conceitos científicos e tomada de decisões.
Cientistas e divulgadores paranaenses participam ativamente de todo esse processo e caminham a passos largos com o objetivo de instruir, contribuir para a educação e inspirar pessoas a seguir a carreira científica.
Entrelaçadas desde seus primórdios, ciência e sociedade não sobrevivem separadas. Essencial e acessível, vivemos cercados de ciência por toda parte.
Mais uma vez, Gilberto Gil traduz nosso anseio quando diz na canção Queremos Saber: Queremos saber / O que vão fazer / Com as novas invenções / Queremos notícia mais séria / Sobre a descoberta da antimatéria / E suas implicações / Na emancipação do homem / Das grandes populações / Homens pobres das cidades /
Das estepes, dos sertões
Convidadas
Débora de Mello Gonçales Sant’ana
Graduada em Pedagogia e Farmácia, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), é especialista em Bioética Clínica pela Cátedra da UNESCO. Foi laureada com o Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, como Pesquisadora Extensionista em 2016. É professora associada na graduação da UEM no Centro de Ciências Biológicas, na área de Morfologia para cursos de Saúde, na pesquisa em Neurogastroenterologia Experimental e na Extensão Universitária em Divulgação Científica com foco em Neurociências e em ações de Projetos de Extensão vinculados ao Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM (MUDI).
Eliane Papa Ambrosio Albuquerque
Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado/Licenciatura) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP; sendo parte do doutorado desenvolvido no Hospital AC Camargo (SP), na área de genética oncológica. Áreas de atuação: Genética Humana e Médica e Biologia Molecular. Participou do projeto de implantação de exames genéticos de auxílio diagnóstico no Laboratório São Camilo – Biotecnologia pelo edital RHAE-CNPq e do projeto de Extensão Citogenética Clínica (2012-2014). Possui pós-doutorado em Imunogenética e atualmente é professora colaboradora na UEM.
Apresentadora
Ana Paula Machado Velho
É pós-doutora em Arte e Tecnologia (LArt) pela Universidade de Brasília (UnB), como bolsista do CNPq, doutora e mestre em Comunicação e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como bolsista da CAPES. Atuou na Assessoria de Comunicação e Divulgação Científica da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (PEC/UEM) e jornalista da Assessoria de Comunicação Social da UEM. Foi jornalista responsável pela assessoria de comunicação do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), da Universidade Estadual de Maringá.