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Embaixadores Mirins do MCTI fecham Encontro de Popularização da Ciência

Por: Ana Paula Machado Velho



O dia da SNCT ainda contou com a divulgação de mais uma universidade paranaense no + Ciência na Escola

O Encontro Nacional de Popularização da Ciência foi encerrado, nesta quinta-feira, (7), à tarde. A atividade fez parte da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). As estrelas foram os Embaixadores Mirins de divulgação científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o MCTI. Pela manhã, foi anunciado que a Universidade Federal da Integração Latino-Americana foi beneficiada no programa + Ciência na Escola.

A coordenadora-geral de Educação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do MCTI, Cláudia Maya, mediou o painel Ações intersetoriais para educação e ciência A atividade ocorreu no Auditório I, do Museu Nacional, com a presença da articuladora do NAPI PRFC, Débora de Mello Gonçales Sant’Ana.

O diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação (MEC), Alexsandro Santos, discorreu sobre “a importância da política de Escola Integral para o fortalecimento da ciência na escola”.



A coordenadora geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC), Ana Fabbro, falou da parceria do MCTI com o MEC na criação de clubes de ciências e com a informatização das escolas. “É preciso não só criar a estrutura, mas oferecer internet de qualidade para os trabalhos pedagógicos”, declarou.

A chefe de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF Brasil, Mônica Dias Pinto, reforçou o compromisso de apoio da Unicef as iniciativas de digitalização das escolas e promoção do conhecimento científico. “Nossas crianças contam conosco e estamos trabalhando para dar o apoio que elas necessitam”, disse Mônica, lembrando que o UNICEF está há 75 anos atuando no Brasil.

A Diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, fez um resumo do programa + Ciência na Escola, que vai criar Clubes de Ciências em todos os estados brasileiros. No final da palestra, anunciou que o MCTI “dobrou os recursos a serem investidos no programa: em vez de R$ 100 serão investidos R$ 200 milhões na criação dos clubes”.



À tarde, foi a vez da juventude e da infância. Os jovens presentes bateram um papo com as pessoas presentes, também no Auditório 1, do Museu Nacional, e com a participação do NAPI Paraná Faz Ciência. O tema foi a “Comunicação Pública da Ciência: desafios e participação ativa de meninas e meninos”.

A Portaria MCTI nº 7.834, de 18 de janeiro de 2024, criou o Grupo de Trabalho Embaixadores Mirins da Popularização da Ciência. Eles são um grupo de jovens que participam de ações relevantes, de forma voluntária. As reuniões do grupo são trimestrais.

Participaram na SNCT parte dos embaixadores: as meninas da Duplinha Big Bang, Isabella e Beatriz Toassa, conhecidas como as cientistas mais jovens do país; os irmãos Luna e Theo Guedes; João Vitor Garcia Geiss; Maria Larissa Pereira, a Larittrix; e Mateus Macêdo da Silva Paiva.



Todos com perfis famosos nas redes sociais e são medalhistas em muitas olimpíadas científicas, às vezes, dezenas delas. São craques em astronomia, matemática, informática, entre outros temas.

A garotada falou sobre a experiência que tem já, desde cedo, com a ciência e como eles se envolveram com o universo científico. A mesa foi mediada pela professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora do NAPI Paraná Faz Ciência, Regiane Regina Ribeiro.

A mensagem mais recorrente nas falas foi a de que a ciência muda vidas e é preciso não desistir das dificuldades que envolvem se tornar um ou uma ‘ativista’ na área da ciência.



“Não podemos desistir dos nossos sonhos”, disseram as irmãs Toassa. “Nem sempre a gente ganha nas olimpíadas que a gente participa, mas quando dá errado temos que encarar isso como uma força para estudarmos mais”, acrescentou João Vitor. Já Luna e Theo aconselharam a garotada a se integrar a “clubes de ciências”.

A Diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, fechou a sessão prometendo que, brevemente, novos embaixadores serão escolhidos por edital. “Tudo para incentivar que as crianças entrem no universo científico”.



Em seguida, Luana encerrou oficialmente o Encontro de Popularização da Ciência, fazendo um balanço das atividades com os presentes. O consenso é de que a experiência precisa ser repetida e que haja edições regionais e locais.

A professora Débora Sant’ Ana foi uma das pessoas que defenderam a realização dos eventos regionais, mas disse que “se dependemos de recursos federais para investirmos nas nossas ações de popularização, precisamos estar aqui em Brasília, também para termos visibilidade. Quem sabe, conseguimos participar de futuramente de uma sessão no Congresso para mostrarmos o nosso país precisa, na nossa área”, concluiu a articuladora do PRFC.