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FIciências termina com saldo positivo

Por: Ana Paula Machado Velho



Evento recebeu mais de 10 mil estudantes e professores, no Parquetec, com o apoio da UEM e do NAPI Paraná Faz Ciência

O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – Paraná Faz Ciência aterrissou na XIII Feira de Inovação das Ciências e Engenharias – FIciências, em 2024. As atividades ocorreram durante a última semana, no Itaipu Parquetec, em Foz do Iguaçu. A participação foi um sucesso e o Arranjo ainda deixou registrado o compromisso de repetir o apoio, no ano que vem.

Em 2024, 332 foram aprovados para se apresentarem na Feira. Quase 50% da Categoria Jovem são de escolas públicas. Isso fomenta muito a qualidade do ensino público. Mas não estão de fora os colégios particulares. Houve, ainda, 36 projetos da Categoria Júnior e 36 projetos da Categoria Kids.

Projetos de crianças pequenas emocionou os avaliadores (Foto/Milena Massako Ito)



O NAPI Paraná Faz Ciência contribuiu com parte da equipe de 62 avaliadores, que vieram de sete universidades públicas paranaenses. Eles elegeram os melhores trabalhos, que foram premiados na sexta-feira (29). Foram a Foz professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que são integrantes do NAPI.

A equipe ainda foi responsável por um estande com informações de projetos do Arranjo: do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi/UEM); do LabMóvel; do Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE); além do ZikaBus, os últimos três ligados à UFPR.

A integração foi um dos focos da Feira (Foto/Ana Paula Machado Velho)



A articuladora do NAPI, a professora Débora Sant’Ana, disse que a FIciências tem um certo protagonismo entre as grandes feiras do Paraná e, até, internacionalmente. “A Feria só cresce. Este ano, conta com projetos de mais dez estados do Brasil, além do Paraguai e da Argentina. Quem ganha é a ciência”, concluiu a professora. Ela é membro do Comitê Científico, avaliadora e ministrou uma palestra sobre Metodologia Científica, durante o evento.

A professora da UEM e membro do NAPI, Ana Paula Vidotti, ajudou na cerimônia de premiação (Foto/Ana Paula Machado Velho)



Outra professora da UEM e membro do Comitê, Ana Paula Vidotti comemorou o fato de a Feira “ter crescido em tamanho e em importância, e a organização ter aumentado a faixa etária que participa. Este ano, tivemos a Ficiências Júnior e Kids, iniciativas que deixam a gente muito feliz, porque vemos a valorização das ciências nas primeiras séries do ensino fundamental acontecendo”.

A Feira de Ciência e Tecnologia de Curitiba terminou na sexta (29), pela manhã, com a premiação dos melhores trabalhos. Na classificação geral, o primeiro lugar foi entregue para o projeto “A inclusão no ensino da química: elaboração de materiais didáticos a partir da perspectiva de um aluno com Transtorno do Espectro Autista e TDAH”, do aluno Elias Tonial Correia, do Colégio Estadual Jardim Porto Alegr, de Toledo, orientado pela professora Dionéia Schauren.

O grupo de um Colégio de Toledo, que ficou com os três primeiros lugares da categoria geral (Foto/Ana Paula Machado Velho)



Ele vibrou muito com o resultado. “É inacreditável chegar aqui e ver que deu certo”, disse o aluno, que recebeu a premiação foi de R$ 5 mil. Elias recebeu o prêmio ao lado das colegas de Colégio, que ficaram com o segundo e terceiro lugares com os trabalhos: “Uso de extratos vegetais como acelerador de velocidade de germinação e enraizamento para orquídeas no cultivo in vitro” e “Extrato vegetal: uma alternativa aos agroquímicos no controle do fungo Colletotrichum musae em frutos da bananeira – Fase V”. A premiação foi de R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente.

Jéssica Fernanda (Foto/Ana Paula Machado Velho)



Uma das organizadoras do evento, Jéssica Fernanda, disse que se emociona a cada edição. “É incrível ver a energia das crianças e ver que estão sendo valorizadas pelo trabalho delas. Nós tivemos algumas situações que fugiram do nosso controle. Óbvio que o evento não saiu perfeito do que a gente imaginava, mas eu acredito que o pessoal está saindo daqui com muita bagagem, com muito conhecimento, e muito feliz”.

Segundo Jessica, isso marca o Parquetec também. “Depois de vários anos fazendo a Feira fora, retornamos para cá com muito incentivo da nossa direção para desenvolvimento e fomento da ciência. Tivemos a presença do Ministério de Direito Humano, do Ministério da Ciência e Tecnologia, com a Juana Nunes. Então, foi um marco não só para o Parquetec, não só para a Ficiência, mas foi um marco para o momento da ciência em geral”.

Rubiana Souza (Foto/Ana Paula Machado Velho)



Rubiana Souza, também da comissão organizadora, soltou um spoiler para o ano que vem.  Ela disse gente já a equipe já está organizando a Feira de 2025 e que tem consciência das melhorias necessárias por meio da avaliação que foi repassada ao grupo pela Ouvidoria do evento.

“Um dos spoilers que posso dar é que a data pode mudar de mês. E, talvez, o aumento dos números de trabalhos participantes e das premiações. A ideia é dar mais oportunidade. A gente dobrou o número de trabalhos dos outros anos para incluir, principalmente, a escola pública, que participou em peso. Para o ano que vem, se tivermos espaço, queremos aumentar ainda mais”, apostou Rubiana.

Para ver a lista completa com os vencedores em cada categoria da FIciências 2024, clique