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Paraná Faz Ciência 2023 – Quarta dia 08 – Tarde

A tarde de quarta-feira (08) contou com seis apresentações nas salas da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os NAPIs apresentados foram: NAPI Paraná Faz Ciência, NAPI HCR, NAPI Inova Vitis, NAPI Prosolo, NAPI Enfezamento do Milho e NAPI Woodtech. 

NAPI Paraná Faz Ciência

O NAPI Paraná Faz Ciência foi apresentado no início da tarde de quarta-feira pela professora Dra. Débora de Mello Gonçalves Sant’Ana da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pelo professor Dr. Rodrigo Arantes Reis da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O arranjo tem como um dos principais objetivos estruturar uma rede paranaense de pesquisadores e instituições com atuação na área de divulgação e popularização da Ciência.

Nesse sentido, o NAPI PFC visa também, por meio dos projetos, contribuir para a cultura científica, ampliar o interesse dos jovens pela ciência, fortalecer o diálogo com a sociedade e a educação básica, além de consolidar o Paraná como uma referência nacional nessa área.

Segundo os articuladores, a partir desse NAPI, três grandes projetos já foram construídos: o Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE); Conexão Ciência – C² e Paraná Faz Ciência. Os projetos já contam com números expressivos que contribuem de maneira crescente para o propósito de divulgação científica e popularização da ciência proposto pelo NAPI. Dentre esses números estão a produção de pesquisas, guias de campo, e-books, ações nas escolas e cursos de formação continuada para professores.

O Conexão Ciência – C², um dos projetos apresentado pela professora Dra. Débora, é um portal multimidiático de comunicação pública da ciência que já conta com dezenas de matérias, vídeos e podcasts publicados e milhares de acessos e visualizações .

NAPI HCR

O NAPI HCR (Hidrocarbonetos Renováveis) foi apresentado na tarde de quarta-feira (08) pelo professor Dr. Alessandro Bail da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A demanda principal do Arranjo é promover conexões entre os principais ativos já existentes no Paraná em tecnologias de produção e uso de combustíveis renováveis e sustentáveis, capazes de reduzir a pegada de carbono do setor de transporte aéreo e rodoviário e contribuir para a transição energética na construção de uma economia de baixo carbono.

Durante a apresentação, Bail apresentou os resultados já alcançados em mais de dois anos de NAPI, que conta com diversos projetos de pesquisa. Além disso, o articulador comenta que o Arranjo tornou possível a promoção do conceito de desenvolvimento sustentável de forma ampla e a possibilidade de novos negócios no âmbito da economia de baixo carbono. 

NAPI Inova Vitis

O NAPI Inova Vitis foi apresentado pela professora Dra. Alessandra Maria Detoni do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). Em tradução livre, ‘Inova’ está relacionado à inovação e ‘Vitis’ traduz-se como uva ou videira do latim, representando a inovação na área em questão. O arranjo é focado na vitivinicultura, ciência que estuda a produção da uva. A articuladora destaca a importância econômica e social da área que conta com um número expressivo de negócios e que é um importante gerador de trabalho e renda no Paraná.

Nesse sentido, a professora apresentou os objetivos principais do NAPI, que ainda está em fase de construção: a produção sustentável de uvas de mesa em sistemas de cultivo protegido e também novas cultivares (variedades de plantas desenvolvidas através de técnicas de melhoramento genético para atender a características específicas desejadas)  e bioinsumos visando a produção sustentável de uvas de processamento. Portanto, o Arranjo vem atender essa necessidade de inovação tecnológica que possa garantir sustentabilidade e a continuidade e melhora na produção agrícola do Estado. 

Para conferir a apresentação completa do NAPI Paraná Faz Ciência, NAPI HCR e NAPI Inova Vitis basta acessar o canal do YouTube da Fundação Araucária

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NAPI Prosolo 

O NAPI Prosolo foi apresentado na tarde de quarta-feira pelo pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná), José Francirlei de Oliveira. O Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná (Prosolo), segundo o articulador, tem como objetivo a criação da maior Rede de AgroPesquisa Aplicada do país, monitorando a qualidade do solo e da água em microbacias de referência do Estado. 

Ainda de acordo com o articulador, o arranjo tem como objetivo principal a promoção da mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água nos sistemas produtivos, visando a redução de perdas econômicas, prejuízos sociais e ambientais no meio rural do estado do Paraná. 

Os resultados já alcançados, segundo Oliveira, dizem respeito à conservação dos solos e da água, culminando na produção de alimentos e água e levando em consideração as demandas mais urgentes da sociedade. O NAPI já desenvolveu dezenas de pesquisas, cursos de capacitação, seminários, dias de campo, assistência técnica a produtores rurais e boletins informativos. Além disso, a publicação do livro ‘Manejo e conservação de água e solo’, com perspectivas a nível nacional. 

NAPI Rede de Agropesquisa Complexo de Enfezamento do Milho

O pesquisador Dr. Ivan Bordin, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná), apresentou o NAPI Rede de Agropesquisa Complexo de Enfezamento do Milho. O arranjo foi estruturado para atender uma demanda importante do setor agrícola que vem registrando prejuízos causados pelos enfezamentos (doenças) e viroses transmitidas pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis).

Segundo o articulador, as primeiras ações abarcam o grupo de pesquisas que foi articulada em três eixos: o Monitoramento de cigarrinhas (Dalbulus maidis) e patógenos do Complexo de Enfezamento do Milho, as avaliações das reações de cultivares de milho (híbridos e variedades) e as avaliações da eficácia da aplicação de inseticidas sintéticos e biológicos no controle de Dalbulus maidis.

Ainda há grande dificuldade de manejo e desconhecimento sobre técnicas, produtos e genéticas que propiciem controle efetivo para as condições do Paraná, considerando as interações patógeno-hospedeiro-ambiente. Para o articulador, as pesquisas vêm de encontro para atender essa demanda. 

NAPI Wood Tech 

Ainda na tarde de quarta-feira (08), o engenheiro CEO da empresa Cilla Park, Paulo Alvim, apresentou o NAPI Wood Tech. Ainda em processo de construção, esse arranjo trabalha com a madeira engenheirada. O material é um elemento estrutural de madeira formado pela adição de adesivos a várias camadas de madeira ou painel de madeira reconstituída, ou seja, passa por um processo de engenharia para melhoria de suas propriedades e melhora do desempenho para uso na construção civil.

A madeira engenheirada, além de ter um melhor desempenho, é leve, resistente e sustentável e pode proporcionar um sistema construtivo alternativo no Brasil. Nesse sentido, segundo o articulador do NAPI, a utilização desse material traz agregação de valor a um produto de base renovável, redução da emissão de carbono nas edificações e contribui para um processo construtivo sustentável. 

Dentre alguns dos objetivos do NAPI apresentados estão: caracterizar novos produtos de madeira engenheirada, desenvolver um produto de alto valor, desenvolver programas de melhoramento genético e desenvolver laboratórios de pesquisa. Segundo o articulador, o trabalho do NAPI trará uma série de benefícios para o Estado nas temáticas apresentadas.
Que tal conferir as apresentações desta tarde de quinta-feira na íntegra? A apresentação dos NAPIs Prosolo, Rede de Agropesquisa Complexo de Enfezamento do Milho e Wood Tech pode ser visto no canal do YouTube da Fundação Araucária.