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‘Quarta com Clubes’ discute educação ambiental e emergência climática

Por: Mathias Trindade

O programa convidou a professora Adriana Massaê Kataoka, da Unicentro, que abordou temas como justiça climática, protagonismo juvenil e o sentimento de impotência diante da crise climática

Captura de tela de uma transmissão online pelo Google Meet. No lado esquerdo, aparece um slide com o título "Educação Ambiental e Emergência Climática", apresentado pela professora doutora Adriana Massaê Kataoka. O slide também traz a identidade visual do projeto Quarta com Clubes, com a data "30/07, 19h" e uma foto da professora sorrindo em destaque dentro de uma moldura estilizada. Na parte superior, há logotipos de instituições parceiras, como NAPI Paraná Faz Ciência, Rede de Clubes Paraná Faz Ciência, GYCP, NEA, Unicentro e Universidade de Educação Ambiental e Escolar. No lado direito da tela, a professora Adriana aparece em uma janela de vídeo, com estante de livros ao fundo e papéis organizados na parede, enquanto fala durante a live.
Professora doutora Adriana Massaê Kataoka durante a quarta edição da ‘Quarta com Clubes’, que ocorreu no dia 30 de junho.(Foto/Reprodução YouTube)

Nesta quarta-feira, dia 30 de julho, ocorreu a quarta edição da “Quarta com Clubes”, uma iniciativa do grupo de Pesquisa e Extensão EducartGeo (Educação Geográfica e Cartografia para Escolares), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e promovida pela Rede de Clubes Paraná Faz Ciência.

Com o tema “Educação Ambiental e Emergência Climática”, a transmissão ao vivo recebeu a professora doutora Adriana Massaê Kataoka, da Unicentro. Ela é líder do grupo de pesquisa Núcleo de Educação Ambiental e coordenadora nacional do projeto Pacto Global dos Jovens pelo Clima (Global Youth Climate Pact – GYCP). Além disso, a docente também é uma das orientadoras do projeto Rede de Clubes Paraná faz Ciência na universidade.

Durante a live, a professora Adriana discutiu a importância da educação ambiental, destacando que a escola é um espaço fundamental para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Ela reforçou que a educação ambiental deve ser constante e integrada, não apenas pontual. “A educação ambiental precisa ser contínua e crítica, não se limitando às datas comemorativas, como o Dia da Árvore ou o Dia do Meio Ambiente. Deve fazer parte da rotina escolar, das disciplinas e das práticas cotidianas”, explicou.

A pesquisadora também respondeu a perguntas enviadas previamente, por meio de um formulário preenchido pelos professores dos clubes de ciência. Entre os temas questionados, comentou sobre o sentimento de impotência dos alunos diante da emergência climática. “Não podemos cair na paralisia. A crise climática exige ação coletiva. Cada pequena ação conta e o acúmulo delas pode gerar grandes mudanças. O importante é não desanimar, porque sempre há espaço para transformar realidades locais”, reforçou.

Para a professora Adriana, discutir emergências climáticas com os professores e alunos da educação básica é necessário para construirmos um futuro melhor para todos. “É um tema urgente, grave e que necessita de mudanças urgentes. O espaço da escola é importante para esse tipo de discussão reflexiva, ainda com possibilidade de ação imediata, pois o clube oferece essa possibilidade, é fundamental diante desse quadro de gravidade em que vivemos.”

A mediação da transmissão foi conduzida pelo jornalista Thiago de Oliveira e pela bióloga Samara Santos, orientadora pedagógica dos clubes na Unicentro. Dividida em dois blocos, a transmissão ao vivo começou com uma apresentação de 30 minutos da professora Adriana Massaê Kataoka, contextualizando a pesquisa sobre educação ambiental e emergências climáticas. Já no segundo bloco, a docente respondeu às questões dos professores que atuam nos clubes de ciências.

A transmissão marcou o fim do primeiro ciclo de lives do projeto, que abordou temas como pesquisa sobre abelhas, água, óleos, sabões e sabonetes. A série reuniu diversos pesquisadores para falar sobre esses assuntos, com o objetivo de contribuir ativamente para o desenvolvimento das pesquisas dos clubistas nas escolas. Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes, professora da Unicentro e a coordenadora da Rede de Clubes Paraná faz Ciência, afirma que essas primeiras edições da “Quarta com Clubes” foram fundamentais para a formação científica dos estudantes. “O projeto tem sido importante para a formação dos futuros cientistas, no que se refere aos compromissos que a ciência tem com a sociedade, a natureza e a justiça social. Isso mostra que a ciência tem compromissos que vão além de entender somente os objetos de estudo, mas também estar contextualizada com a sociedade em que vivemos”, defende.

A “Quarta com Clubes” ocorre quinzenalmente, das 19h às 20h, e tem como objetivo oferecer formação científica aos professores que estão desenvolvendo projetos de pesquisa nos Clubes de Ciências das escolas do Paraná. As transmissões ao vivo, realizadas pelo canal do EducartGEO no YouTube, continuam salvas para quem quiser assistir posteriormente. Os temas e datas das próximas lives serão divulgadas em breve.
Acompanhe mais atividades dos Clubes de Ciências pelo Instagram da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência @clubesparanafazciencia e pelo site Paraná Faz Ciência.