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Vivência internacional amplia horizontes e inspira conexões futuras para clubista curitibano

Por: Marilaine Martins

Após quatro semanas no SLI, em Portugal, Lucas Koehler retorna com o desejo de estudar fora, pesquisar e retribuir ao Brasil o que aprendeu

Um estudante está sentado em uma mesa de trabalho coletiva, utilizando um notebook. Ele veste camiseta preta estampada e crachá azul, com óculos de grau de armação escura. À sua frente, sobre a mesa, há outro notebook fechado, um celular, um par de óculos de sol e duas garrafas brancas de metal. Ao fundo, outros estudantes trabalham em laptops em um ambiente moderno, com paredes decoradas por imagens que remetem ao espaço. A cena registra um momento de concentração durante atividades acadêmicas em grupo.
Lucas durante as atividades do programa em Portugal. (Foto/Arquivo Pessoal)

Após quatro semanas em Portugal, o estudante curitibano Lucas Gabriel Vicari Koehler, 17 anos, do Colégio Elias Abrahão e integrante do Clube de Ciências MBaetaca, retornou com a experiência de participar da 6ª edição do Sustainable Living Innovators (SLI). O programa internacional, realizado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), em Matosinhos (Portugal), reuniu jovens de diferentes países em palestras, mentorias e em um desafio coletivo que simulava uma missão lunar. Nessa atividade, as equipes precisaram desenvolver estratégias de sobrevivência com aplicação prática  também na Terra.

Durante as atividades, os participantes foram organizados em grupos para desenvolver soluções conjuntas aos desafios propostos. A orientação de mentores foi parte essencial nesse processo, somada ao incentivo constante à troca de conhecimentos entre jovens de diferentes áreas. Sintetizando esse aprendizado, Lucas lembra de uma frase que, repetida tantas vezes, acabou se tornando um lema entre os colegas: “Se um ganha, todos ganham. Se um perde, todos perdem.”

Despedida de colegas no encerramento do SLI (Foto/ Arquivo Pessoal)

O interesse de Lucas pela aproximação entre tecnologia e saúde está presente desde a inscrição no programa – quando propôs o uso de tecnologias espaciais para auxiliar na detecção precoce de câncer – e foi reforçado no programa em Portugal. Entre os momentos mais marcantes, ele destaca a oportunidade de acompanhar pesquisadores que atuam com nanotecnologia, por exemplo, aplicada à saúde. O contato direto com especialistas da área tornou mais palpável a percepção de como a inovação pode impactar a medicina e contribuir para salvar vidas. 

Fora da programação formal, a vivência cultural também foi determinante. Lucas lembra das idas ao Jardim do Morro, onde conversava com colegas, turistas e moradores locais, e fez amizades com pessoas de diferentes países. Para ele, circular pela cidade e se deparar com múltiplos idiomas foi transformador: “Gostei muito de poder ter essa liberdade, de passar na rua e escutar inglês, escutar alemão, escutar línguas diferentes e também poder falar línguas diferentes, poder ter essa troca cultural”, contou.

Estudante compartilha vivência com turma em Curitiba (Foto/ Arquivo Pessoal)
Um estudante está sentado em uma mesa de trabalho coletiva, utilizando um notebook. Ele veste camiseta preta estampada e crachá azul, com óculos de grau de armação escura. À sua frente, sobre a mesa, há outro notebook fechado, um celular, um par de óculos de sol e duas garrafas brancas de metal. Ao fundo, outros estudantes trabalham em laptops em um ambiente moderno, com paredes decoradas por imagens que remetem ao espaço. A cena registra um momento de concentração durante atividades acadêmicas em grupo.
Lucas ao lado da professora e da diretora da escola (Foto/ Arquivo Pessoal)

Para a mãe, Tayana Vicari, a vivência no exterior ampliou os caminhos do filho. “As portas do mundo se abriram para ele. Ele sempre quis trazer benefícios às pessoas, e agora terá condições de contribuir de alguma forma para a sociedade”, afirmou. 

Lucas, por sua vez, considera a viagem um divisor de águas em sua formação. Mais do que o aprendizado técnico e as conexões internacionais, voltou decidido a compartilhar o que aprendeu. “Eu tenho muito para oferecer. Minha jornada, quem eu sou, conta muito. Quero estudar no exterior, pesquisar e depois voltar ao Brasil para retribuir o que aprendi, incentivando outros estudantes a acreditar que estudar vale a pena e que é possível conquistar oportunidades”, concluiu o estudante.